Todos nós já ouvimos falar sobre as Bruxas de Salem, mas quem realmente conhece a história verdadeira por trás das lendas que nos contam?
Entre os anos de 1692 e 1693 em Salem, nos Estados Unidos, aconteceu uma caça às bruxas onde 150 pessoas foram presas e 25 morreram.
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Tudo começou quando uma garota ficou doente e ninguém conseguia explicar o que estava acontecendo com ela. Hoje a hipótese é que ela teria ingerido um fungo presente no pão.
Poucos dias depois, outras garotas afirmaram que estavam com os mesmos sintomas. Diante desta situação o médico da vila, William Griggs, falou que aquilo era obra do sobrenatural e todos acreditaram.
Como naquela época era comum que qualquer acontecimento desconhecido fosse culpa de uma bruxa, logo todos na vila começaram a culpar uma escrava que cuidava de crianças e contava histórias do folclore de seu país para elas.
Estas mesmas crianças afirmaram que a mulher era bruxa e até começaram a culpar outras mulheres de feitiçaria.
Se vendo sem saída, as mulheres confessaram um crime que não cometeram.
Toda essa repercussão fez o governador criar uma corte para que estas bruxas fossem julgadas, porém nenhuma teve a oportunidade de se defender.
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A primeira acusada foi Bridget Bishop, que foi acusada de ter roubado ovos e depois se transformado em gato. Sua pena foi de morte por enforcamento.
Já a escrava que havia sido a primeira a ser acusada de bruxaria, confessou e disse que o objetivo destas feitiçarias era de acabar com os puritanos.
Outra vítima que teria sido apontada pelas crianças, foi uma menina de 4 anos, que acabou com uma sentença de prisão.
O caso que mais despertou horror nas pessoas foi de Martha Corey, uma cristã que era sempre vista na igreja, pois se até uma cristã fazia parte, qualquer um poderia.
Além dos humanos condenados, também houveram alguns cachorros que foram mortos por serem, supostamente, parceiros e cúmplices das bruxas.
O julgamento só teve encerramento no ano seguinte, depois de levar inúmeras pessoas presas ou mortas.
Kathrine Virginia Switzer, ou apenas Kathy, entrou para a história sendo a primeira mulher a participar da Maratona de Boston, em 1967, uma época na qual acreditavam que as mulheres não eram capazes de correr maratonas, mas Kathrine provou que todos estavam errados.
Durante várias décadas, apenas homens podiam participar de atividades e eventos como uma maratona. Para poder participar da corrida, quando foi preencher o formulário de inscrição, colocou apenas as iniciais de seu nome (K. V. Switzer) e por ser um nome neutro, todos acharam que era um homem. O clima de frio e chuva foi um aliado pois todos estavam de agasalho e capuz, fazendo com que ela se camuflasse e ninguém a notasse.
Mas isso não durou muito tempo pois um carro com a imprensa e alguns organizadores do evento passou ao seu lado e logo perceberam que aquela pessoa não era um homem. No mesmo instante começaram a gritar e perseguir a mulher, que não se intimidou.
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Para ajudar, o namorado de Kathy foi na direção do organizador que gritava ameaças e o derrubou no chão.
Mesmo com todos os obstáculos, ela sabia que precisava continuar e terminar a corrida, pois só assim as mulheres seriam vistas como capazes.
Porém mesmo finalizando a prova, as mulheres só seriam aceitas na prova cinco anos depois.
Em 1325 houve uma guerra interessante entre os estados independentes de Bolonha e Módena, na Itália.
Tudo começou quando alguns soldados de Módena entraram no centro comercial de Bolonha e roubaram o barril de carvalho. Para manter o orgulho intacto, as cidades entraram em guerra durante longos 12 anos.
Hoje em dia podemos encontrar esse artefato na torre do sino de Modena.
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Guerra das Rosas
Durante 30 longos anos os ingleses foram governados por um rei lancasteriano, Henry VI, que governou durante os anos de 1422 e 1461 e novamente durante 1470 a 1471, pois grande parte de seu reinado foi entre a Guerra das Rosas.
Entre nos anos de 1455 e 1485, uma grande batalha pelo trono inglês ocorreu na dinastia Plantageneta da Inglaterra. Os descendentes do duque de Lancaster usavam o emblema com uma rosa vermelha e os descendentes do duque de York levavam a rosa branca.
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Ela teve cenário entre os reinados de Henry VI, Edward IV e Richard III. A guerra foi uma reação dos problemas causados pela Guerra dos 100 Anos, e a sociedade (principalmente a nobreza) questionando seu rei e só teve fim com a morte do rei.
Em Bosworth, um dos campos de batalha, jazia Richard III. Vendo o corpo do rei jogado no chão, Henry Tudor imediatamente pegou sua coroa e colocou em sua cabeça, se intitulando o novo rei da Inglaterra. A dinastia ali fundada reinaria prosperamente por mais de 100 anos, com grandes feitos na área da literatura, arte, música e arquitetura.
Guerra do Cachorro Perdido
Podemos dizer que a Grécia e a Bulgária não eram exatamente amigas no ano de 1925, depois de tantas batalhas durante a Primeira Guerra Mundial. Mas na fronteira de Petrich essa rivalidade era especialmente mais alta.
Certo dia, quando um cachorro correu até a fronteira entre os países e foi morto pela patrulha búlgara, seu dono, um soldado grego, foi à sua procura e encontrou seu amigo baleado.
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No dia seguinte, a Grécia clamou guerra para vingar a morte deste cachorrinho e invadiu a Bulgária. Porém, alguns dias e algumas mortes depois, com a intervenção das Forças Aliadas o país foi obrigado a se retirar da região e ainda precisou pagar uma grande indenização para a Bulgária.
Guerra dos cem anos
Apesar de seu nome, foi uma guerra com mais de cem anos, durando entre 1337 e 1453, uma série de conflitos e batalhas aconteceram entre a casa Plantageneta, da Inglaterra, e a casa de Valois, da França.
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O assunto era a sucessão do trono francês. Com a conquista Normanda (a invasão e ocupação do território por um exército francês) sobre a Inglaterra, o país acabou como vassalo dos reis franceses da época.
Em 1360, tratados foram feitos para que os ingleses tivessem soberania sobre suas terras na França, fazendo com que houvesse paz entre alguns anos dessa guerra. Mas em 1420, quando a França estava em crise, o rei Henry V decidiu reivindicar o seu direito ao trono francês. Comandados agora por Charles VII, o país estava mais organizado e comum exército melhor que o inglês, o que os fez ganhar a guerra pelo trono em 1453, sendo considerado o fim da guerra mesmo que sem acordos.
Inquisição Espanhola
As cruzadas foram inúmeras guerras que a Igreja Católica organizava. O objetivo era perseguir e punir os hereges, que são pessoas acusadas de terem se desviado dos ensinamentos da igreja. Ou seja, qualquer pessoa que não concordasse completamente com os princípios da igreja católica, sofria as consequências.
A inquisição Medieval foi fundada em 1184 e durou até meados do século 19. Oficialmente, ocorreram 8 cruzadas, além das não oficiais.
Em 1478 a Espanha começou a levar esse assunto a sério, dando inicio aos seus anos sombrios, que duraria mais de 300 anos.
Com a aprovação do Papa Sisto IV, o rei Fernando II de Aragão e a rainha Isabel I de Castela formaram a Inquisição Espanhola. O objetivo principal era converter pessoas do judaísmo e islamismo, pois grandes grupos religiosos haviam se formado no país. Pouco tempo depois, vendo o grande sucesso de suas batalhas, o interesse passou a ser por seitas e protestantes.
O reino espanhol passou a exercer força em outros países que tinha influência, como Países Baixos e até alguns países da América Latina, como México e Peru.
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Para julgar estes criminosos, foi formada a Tribuna da Santa Inquisição Espanhola, onde os julgados não podiam se defender adequadamente.
Seu nome é Irena Sendlerowa, mas também podemos chamá-la de mãe das crianças do Holocausto.
A assistente social do Departamento de Bem Estar Social de Varsóvia era conhecida por muitas famílias como a mão amiga que você pode confiar pois ajudava pessoas necessitadas seja com comida ou medicamentos. Também foi responsável por se unir com uma amiga para limpar os esgotos de guetos locais para evitar a aparecimento de alguma doença contagiosa.
Mas apesar de tanta solidariedade, não foi por isso que sua história ficou conhecida.
Foi apenas em 1999 quando um grupo de estudantes mostrou interesse por seus feitos e resolveu entrevistá-la e só então ela compartilhou sua história.
Ao ver tantas notícias horríveis logo quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu, Irena resolveu entrar de cabeça e ajudar ainda mais pessoas. O plano era conversar com os pais de crianças que estavam correndo risco de vida devido ao nazismo e levar estas crianças para um lar temporário, onde ficariam seguras. Como elas não podiam ser vistas, Sendler chegou a utilizar sacos de batatas, de lixo, e até caixões. Logo que chegassem ao novo lar, mudariam de novo para manter sua identidade judia em segredo.
Apesar de todo seu esforço, com o tempo, os nazistas acabaram descobrindo seu plano. Irena foi presa e torturada, suas pernas e pés quebrados. Mesmo depois de todos os obstáculos, sua determinação foi mais forte pois se recusou a dar qualquer tipo de informação sobre o assunto.
Assim que a Segunda Guerra terminou, ela entregou todos os documentos sobre as crianças para o presidente do comitê de salvação dos judeus sobreviventes, mas infelizmente muitos não haviam sobrevivido.
Nobel de Paz
Após sua morte, Irena foi nomeada ao prêmio por indicação do governo da Polônia.