Em 1889, durante a proclamação da República, a escolha do primeiro presidente do Brasil nunca esteve tão perto.
O país deixava de ter um imperador, Dom Pedro II e passaria a ter um governo provisório sob comando do marechal Deodoro da Fonseca. O objetivo era preparar as eleições de 1894.
As mulheres começaram a se empolgar com a ideia de que com um novo regime, a oportunidade de conseguirem o direito do voto seria enorme.

Já que apenas os homens podiam votar naquela época, eles pensaram que o pedido pelo voto feminino era apenas um capricho, não um assunto sério de direitos iguais.
Para que suas vozes fossem ouvidas, as mulheres começaram movimentos e campanhas sufragistas. O assunto era sempre assunto nos jornais.
Vendo o crescimento da popularidade do movimento após o acidente de Epsom Derby, em 1913, quando a sufragista Emily Davison se jogou na frente de um cavalo, durante uma corrida, o governo propôs uma emenda em que mulheres com diplomas que não fossem casadas ou tivessem filhos, poderiam votar mas a ideia foi rejeitada. O principal argumento dos que se opunham era o perigo que isso poderia acarretar.
Como no contexto mundial as mulheres também não tinham esse poder, não foi possível conseguir uma base sólida para o que poderia acontecer e ser colocado em prática.

Mapa pela UVESP
No Brasil, o voto feminino só seria efetivamente aprovado em 1932, no governo de Getúlio Vargas, depois de muitos anos de luta.
q interessante
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