10 curiosidades sobre o Ano Novo

Desde que a humanidade começou a mensurar o tempo, foi criado o hábito de comemorar a chegada de um novo ciclo. Um bom exemplo para mostrar o quão velha nossas festas de final de ano são é aquela promessa que todos fazemos “ano que vem eu prometo…” já que essa tradição começou com o povo babilônico, que prometiam devolver assim que as comemorações acabassem os equipamentos agrícolas que haviam pego emprestado de seus conhecidos.

A data de 1 de janeiro foi marcada pelo calendário gregoriano no século XVI e é comemorada por grande parte do mundo, com exceção de alguns povos que utilizam calendários diferentes, assim como os chineses.

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#1 Tempo

O último lugar onde se comemora o ano novo é em Samoa, na Oceania, e o primeiro lugar são as ilhas na costa oriental da Nova Zelândia

#2 Réveillon

A palavra Réveillon, que significa Acordar, vem doo francês e era muito utilizada no século 17, referindo-se a longos e chiques jantares.

#3 Bebida

Sempre usamos champanhe na hora de brindar o ano que vem aí, mas a bebida foi criada sem querer pelo monge beneditino Dom Pierre Pérignon, na França, quando sem querer bebeu um vinho fermentado e descreveu sentir uma explosão de sabores em sua boca.

#4 Simpatias

Muitos países da América do Sul (como Argentina e Colômbia) têm o costume de comer 12 uvas ouvindo as 12 badaladas do relógio.

El Salvador comemora de uma forma diferente, quebrando um ovo cru dentro de um copo de água e ver o desenho que estará no dia seguinte. Esse desenho seria uma indicação de como será o ano que vem por aí.

Já em Cuba, o costume é de jogar baldes de água pelas portas e janelas para uma limpeza espiritual.

#5 Inspiração

A tradição lá na Colômbia é de costurar um boneco com o nome de Ano Velho e acrescentar o rosto de uma personalidade malvada. Depois disso, eles espancam e queimam o boneco.

#6 Coragem

Um festival peruano chamado Takanakuy é onde todos podem encontrar seus inimigos para sair no tapa com eles e assim, começar o ano sem nenhuma desavença.

#7 Primeira faxina do ano

Segunda a cultura da Dinamarca, seus amigos e familiares precisam deixar pratos de comida na porta de sua casa. Ou seja, quanto mais comida, mais amigos. Mas além da comida, também é costume quebrar alguns pratos na frente da porta dessa pessoa querida a limpeza começa cedo.

#8 mergulho do urso polar

No Canadá as promessas de fim de ano são levadas a sério. Eles criaram um jeito divertido para manter a palavra, já que a pessoa precisa mergulhar em um rio congelado em troca das promessas de familiares e amigos.

#9 Bolinhas

O costume lá nas Filipinas é de usar roupas de bolinha e comer coisas redondas, já que é um símbolo de continuidade e prosperidade para eles.

#10 comemoração diferente

Como dito anteriormente, em alguns calendários o ano novo é celebrado em diferentes épocas.

Chineses: final de janeiro

Japoneses: primeiros 3 dias de janeiro

Povos hindus: 1º de março (sul da Índia)

Povos judeus: meados de setembro

Povos islâmicos: 7 de dezembro

O que fazer em Capitólio

 Um lugar repleto de água verde-esmeralda com cachoeiras e emoldurado por imensos cânions e grutas. Para muitas pessoas, essa pode ser a descrição do paraíso, mas também pode ser usada para mostrar as belezas naturais de Capitólio, em Minas Gerais.

Imagens por Paula Santinati

Além de poder aproveitar as dezenas de cachoeiras nadando e relaxando em suas águas, também podemos fazer passeios em lancha, chalana, escuna, as opções são infinitas! Você é quem manda.

Alguns locais são mais desenvolvidos que outros, em alguns parques e pousadas é possível encontrar uma infraestrutura com bares, restaurantes, banheiros e lojas. Já em outros apenas as cachoeiras são disponibilizadas para os turistas. A principal diferença é o preço, já que nestes parques a entrada pode ser um pouco mais cara, pois podemos encontrar facilmente cachoeiras gratuitas e igualmente divertidas.

Imagens por Paula Santinati

Para aqueles que gostam de entrar em contato com a natureza ou querem um lugar além das águas, é possível encontrar trilhas/trekkings, mirantes e feiras.

Além disso, se você quiser aprender um pouco durante a viagem, é possível conhecer a represa de Furnas, uma usina hidrelétrica.

Imagem por Paula Santinati

Mais informações aqui.

10 filmes para entrar no clima natalino

Com o natal tão próximo, é hora de assistir aqueles deliciosos filmes de praxe, ou então aproveitar para adicionar novos itens à lista.

  • A Felicidade Não Se Compra
  • Os Fantasmas de Scrooge
  • Esqueceram de mim
  • Grinch
  • Uma segunda chance para amar
  • A origem dos guardiões
  • O amor não tira férias
  • Barbie em uma canção de natal
  • Meninas malvadas
  •  O Estranho Mundo de Jack

História Tudor: Torre de Londres II

Esta é a segunda parte sobre a Torre de Londres, na Inglaterra.

Aproveite para ler a primeira parte desta matéria.

  • Traitor’s Gate

Hoje em dia ainda podemos encontrar o local onde várias pessoas, incluindo algumas esposas de Henry VIII, foram trancafiadas antes de serem executadas. Este é o portão onde todos os acusados de traição contra o rei entravam. Edward I o construiu entre 1275 e 1279 como uma simples entrada pela água para as acomodações reais que existiam ali. O arco em cima do portão foi construído apenas em 1532 pelo mestre carpinteiro de Henry VIII para o processo de coroação da então rainha Anne Boleyn. Poucos anos depois, Anne estaria de volta, mas agora como prisioneira

  • Apresentação

Podemos encontrar várias apresentações que ocorrem durante o ano na Torre de Londres, mas umas das mais especiais com certeza é a de Anne Boleyn no dia de sua execução. No vídeo abaixo mostro um pedacinho desta peça, feita em agosto de 2018.

Imagens por Paula Santinati

Nesta parte, a atriz mostra parte do julgamento onde Anne fez seu discurso instantes antes de ser decapitada.

Seu discurso foi:

“For according to the law, and by the law I am judged to die, and therefore I will speak nothing against it. I am come hither to accuse no man, nor to speak anything of that, where of I am accused and condemned to die, but I pray God save the king and send him long to reign over you, for a gentler nor a more merciful prince was there never: and to me he was ever a good, a gentle and sovereign lord.”

“De acordo com a lei, e pela lei sou julgada para morrer, e, portanto, nada farei contra ela. Eu não vim aqui para acusar ninguém, nem para falar nada disso, do qual sou acusada e condenada a morrer, mas rezo para que Deus salve o rei e o envie muito tempo para reinar sobre você, pois um príncipe mais gentil e misericordioso nunca existiu: e para mim ele sempre foi um senhor bom, gentil e soberano.”

  • Tower Green
Imagem por Paula Santinati

Atualmente conhecido como o jardim da torre, este era o local onde ocorria um grande número de decapitações. Apenas os privilegiados eram levados para lá, como rainhas e pessoas com forte apelo popular.

A parte da casa (em branco) em estilo Tudor, é conhecida como Queen’s House ou Casa da Rainha e é famosa por ser o local onde Anne Boleyn passou seus últimos dias antes da execução.

  • Homenagem

Bem na entrada da Torre, podemos ver uma bela escultura que foi feita em homenagem para as pessoas que foram presas e mortas naquele local. Ela mostra o nome e o ano em que foram mortas.

Imagem por Paula Santinati

A civilização Viking

Durante muitos anos, o terror dos reinos cristãos da Europa tinham um nome. Vikings. Uma antiga civilização vinda da Escandinávia.

Por habitarem locais com baixas temperaturas, suas vestimentas precisavam ser espessas, por isso usavam tecidos com couro e peles de animais.

Com a cultura da pirataria, saquearam e conquistaram grande parte da Europa durante os séculos VIII e XI. Seus locais favoritos eram monastérios já que sua resistência era baixa e seus tesouros eram altos.

O pavor do cristão não era sem motivo, pois até em sua religião o povo Viking era poderoso. Apenas pessoas que morressem em combate iriam para o paraíso, também conhecido como Asgard. E quem morresse por velhice ou doenças, iria para Helheim, uma espécie de inferno.

Seus próprios deuses brigavam entre si, o que deu inicio a uma lenda de que um dia eles acabariam com o mundo. Até mesmo deusas como Freya, a deusa do amor e da fertilidade, era famosa por carregar armas e partir crânios ao meio. Além disso, ela também é conhecida por ser a rainha das Valquírias, um exército de mulheres guerreiras.

Deusa Freya
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Outro deus muito poderoso é Thor, deus do trovão de das batalhas, o famoso arqui-inimigo de Cristo. Seus símbolos eram o martelo Mjolnir, que apenas ele poderia manusear e seu cinto Megingjord, que lhe dava força.

Deus Thor
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Após muitos anos de resistência este povo foi se esvaindo, pois os reis Vikings estavam se convertendo cada vez mais para o cristianismo. Uma figura famosa é Haroldo I da Dinamarca, conhecido também como Haroldo Dente Azul, que se converteu para ganhar apoio e alianças políticas.

História Tudor: Como funcionava a medicina na época

Na época Tudor, os médicos seguiam os ensinamentos de Aristóteles, onde o corpo tinha quatro elementos importantes – sangue, fleuma, bile amarela e bile negra- e todas as doenças eram causadas pelo excesso de um desses elementos. Para curar, os médicos faziam o uso de drogas que provocavam vômitos (essas drogas podiam incluir partes de animais e minerais) e muitas vezes sanguessugas eram colocadas nos pacientes para tirar o excesso de sangue (em tentativas mais agressivas, facas e serras eram usadas).

Como já era de se esperar, muitos ferimentos e doenças acabavam infeccionando ou piorando e o paciente morria.

Para ter uma ideia melhor sobre estas atrocidades, a historiadora formada pela PUC, Thays Macedo, explica:

“Nessa época, métodos como a cauterização, o uso das mesmas ferramentas em vários pacientes ainda era muito comum” explica Thays. “Principalmente durante as guerras, onde médicos treinavam suas habilidades nós campos, queimando feridas para conter hemorragias e arrancando dentes a sangue frio para evitar infecções, o que muitas vezes não era eficaz. Então, começa-se observar que suturar os ferimentos ao invés de cauterizar, tinha mais eficácia contra infecções futuras e provocava menos dor.”

“Alguns cientistas também começam a observar que doenças que eram causadas por agentes externos, deveriam ser tratados com medicamentos mais específicos, como exemplo a sífilis ( ou doença francesa)” diz Macedo. “A doença começou a aparecer na Europa em meados do século XV, onde ainda se tem discussões sobre sua origem ser do continente americano ou não, causou uma grande epidemia, pois não se sabia como trata-la. A doença só começou a ser controlada quando o uso do mercúrio no tratamento começou a ser feito, isso muitos anos depois de sua chegada. Outras doenças como gripe, o tifo e o sarampo, foram espalhadas pelos europeus durante as grandes navegações, levando nativos a quase extinção pela falta de conhecimento e tratamento da doença.”

Porém, muitas descobertas foram feitas a partir dos erros que eram cometidos, é então que começa a influência de uma medicina mais parecida com o que conhecemos hoje.

Assista ao vídeo abaixo para entender o que a historiadora tem para contar.