Esportes bizarros

Para sair do comum e sair do tédio do dia a dia, algumas pessoas acabam criando um novo tipo de jogo que eventualmente acabam se tornando famosos ou até mesmo, um esporte com sérias competições.

Muitas vezes uma brincadeira entre amigos, um desafio ou um hobby pode se tornar algo muito maior.

Esportes bizarros
Foto por Tirachard Kumtanom em Pexels.com

Headis

Criado na Alemanha em 2006, esse esporte é uma espécie de tênis de mesa jogado com a cabeça. Ele surgiu quando dois amigos queriam jogar futebol e perceberam que tinha apenas o tênis de mesa disponível, foi então que eles pegaram uma bola de borracha e tiveram a ideia de jogar com a cabeça, já que a mesa era alta demais para usar os pés.

O jogo começou a se espalhar e logo em 2008 surgiu o primeiro torneio da Copa do Mundo Headis.

Ferret-legging

Esse é para todas as pessoas que gostam de um desafio de resistência. Na Inglaterra existe um esporte onde é preciso colocar furões dentro das calças e só aí o desafio começa, agora é hora de ver quem aguenta mais tempo.

Essa espécie de jogo cruel foi criado pelos ricos de Yorkshire, já que apenas quem tinha dinheiro tinha permissão para caçar, e para esconder seus furões ilícitos da policia, colocavam os coitados dentro de suas calças. Mas depois de um tempo o desafio ficou bem popular entre os mineiros de carvão daquele condado.

Tea stretching competition

Esse é para os amantes de chá: existe uma competição de quem consegue misturar o chá com mais estilo e por mais tempo.

A performance precisa chamar a atenção, a bebida não pode ser derrubada no chão e tem gente que faz até com mais de um bule de chá.

Passagem radical

Para quem adora passar roupa e praticar esportes, essa pode ser a modalidade perfeita. Ao se tornar um Iromanne, a pessoa vai levar uma tábua de passar roupa para lugares remotos como montanhas, no fundo do mar, em veículos em movimento e durante um paraquedismo e em todas essas atividades radicais ela vai estar passando roupa.

Corrida de aspirador de pó

Limpeza rápida? Nessa Olimpíada do multiverso é muito comum.

Muitas pessoas ainda não conhecem, mas a Housekeeping Olympics é onde você vai para assistir quem limpa um objeto mais rápido com um aspirador de pó.

Grand Prix de corrida de cadeiras

Com certeza esse Grand Prix foi influenciado pela série The Office, mas os funcionários de alguma empresa bem criativa aproveitaram a brincadeira, que acabou virando uma verdadeira competição.

o Grand Prix é uma corrida de cadeiras de escritório que pode durar horas!

Encantamento de minhocas

Atrair minhocas para a superfície e usá-las como isca na hora de pescar é muito comum, mas existem pessoas que fazem disso uma competição acirrada.

Essas pessoas são chamadas de encantadores e quem coletar o maior número de minhocas ganha. O evento chamado World Worm Charming Championship começou em 1980 e desde então é feito anualmente.

Como funciona um iglu

Durante o inverno, a região mais ao norte do planeta fica congelada por alguns meses e o sol não aparece nem por um minuto. O que equilibra a linha tênue entre a vida e a morte dos moradores desses locais são os iglus, sem eles não seria possível enfrentar o inverno e sair vivo.

Para se abrigarem do frio, esse povo criou uma casa feita de gelo para conseguirem sobreviver. Essa técnica acabou se tornando tão boa que é usada até os dias de hoje pelos esquimós.

Como funciona um iglu
Imagem do Google

As crianças são ensinadas a como construir essas casas para conseguirem diferenciar qual o tipo de neve correta para ser usada e como se deve cortá-la. Conforme os anos passam, as crianças vão aprofundando seus conhecimentos, já que esse projeto precisa ser feito com atenção aos mínimos detalhes.

Os iglus tradicionais feitos pelos inuítes são ainda mais detalhistas, já que essa nação mora em regiões muito frias. Eles habitam as regiões árticas do Canadá, Alasca e também da Groelândia. 

O nome inuíte significa povo no idioma da nação que usa apenas a neve para formarem seus lares. Eles eram feitos com blocos de neve de 60cm de altura e 1,2m de largura, chegando a medir até 3 metros de altura. Com os longos meses de nevascas, esses blocos eram cobertos pela neve e suas marcas desapareciam, dessa forma a casa acabava sendo camuflada na paisagem, deixando ainda mais seguro contra alguns animais.

Como o inverno escuro dessas regiões duram quase seis meses, eles criam uma sala especifica para a fogueira iluminar e esquentar todo o iglu. Nessa sala eram onde aconteciam danças e celebrações religiosas.

Além dos iglus pequenos, os esquimós também construíam iglus maiores para pernoitarem durante viagens de caça, essas casas gigantes de gelo chegavam a abrigavam até 40 pessoas.

Caso a viagem acontecesse perto do inverno, eles ficavam lá durante todo o inverno e toda a vida social deles acontecia lá dentro, já que não era possível sair durante as tempestades de neve que ocorriam o dia inteiro nessa época do ano. Para se manter aquecidos, todos dormiam no mesmo cômodo, ou seja, a privacidade era zero e era possível acontecer até parto lá dentro.

Atualmente esses iglus inuítes tem sido substituído por casas pré-fabricadas, trocaram suas peles de focas por roupas compradas em lojas e seus trenós são motorizados.

Pagamento em cerveja

Quando a cerveja foi inventada, ela era muito diferente do que conhecemos hoje.

Atualmente tomamos a bebida em momentos de lazer, como festas e happy hour, mas na época que a bebida foi criada, ela começou a fazer parte da dieta diária da população. Era conhecida como algo básico e nutritivo, assim como o arroz hoje em dia.

Essa bebida ficou tão importante que por muitos anos a bebida foi utilizada como forma de pagamento no Egito.

Mas as principais diferenças eram os ingredientes. Por exemplo, o teor alcoólico da bebida era quase nulo, seu cheiro era forte e sua cor escura.

Hoje em dia a produção da cerveja é feita com todo o cuidado, mas antigamente ela não era devidamente produzida, ou seja, era possível encontrar algum tipo de contaminação e é por esse motivo que a bebida deixou muitas pessoas doentes.

Esses casos de doenças cresceram tanto, que durante o Império Mesopotâmico foi criado o Código de Hamurabi, um dos códigos jurídicos escritos mais antigos do mundo. Em uma parte desse código, dizia que se uma pessoa vendesse cerveja estragada, receberia uma pena de morte por afogamento.

Existem diferentes leis sobre a comercialização, fabricação e o consumo da cerveja. Esse código até estabelecia a ração diária de cerveja que o povo da Babilônia deveria receber. Os trabalhadores deveriam ganhar 2 litros, os funcionários públicos 3. Já para os administradores e sacerdote, um total de 5 litros deveria ser adquirido.

Alguns povos que vivem próximo do Nilo conseguem até os dias de hoje fabricar cervejas parecidas com as da era dos faraós.

surgimento da cerveja No Brasil

No Brasil, as primeiras cervejarias surgiram com a chegada de Maurício de Nassau, em 1637. O cervejeiro Dirck Dicx veio na mesma viagem de Nassau e montou uma pequena cervejaria em outubro de 1640 em uma residência chamada “La Fontaine”.

Mas foi só em 1808 que a comercialização realmente começou, com a família real portuguesa. Alguns anos mais tarde, em 1836, começaram a surgir até propagandas e a primeira notícia de fabricação de cerveja no Brasil foi publicada no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro, da Cervejaria Brazileira.

Os animais da cultura japonesa

Muitos animais fazem parte da cultura mitológica japonesa, eles são apreciados pelo seu significado e beleza, como uma espécie de símbolo de qualidade.

Essas figuras são tão importantes na tradição cultural e religiosa do Japão que acabaram ficando populares ao redor do mundo também, assim como o Maneki Neko, o gatinho branco e vermelho sentado com a pata levantada. Os japoneses acreditam que esse objeto traga sorte e fortuna para os locais.

Os animais da cultura japonesa
Kitsune no Santuário Fushimi Inari Taisha| Imagem do Google

É claro que ao longo dos séculos o país acabou assimilando alguns costumes culturais de outros países orientais, como China, Coréia e Índia, como a tradição dos Três Macacos Sábios, originário da China, que significa não ver, não ouvir e não falar coisas ruins.

Alguns desses animais acabaram ficando mais populares por conta dos mangás e animes que tomam conta dos serviços de streaming e televisão como Naruto, Pokémon e Boku no Hero.

Carpa (Koi)

Esses peixes coloridos são famosos por nadar contra as fortes correntezas de rios, por isso são símbolos da perseverança, força e determinação.

Uma lenda japonesa diz que certa vez uma carpa tentou nadar contra a correnteza e quando conseguiu chegar ao seu destino final, foi transformada em um dragão como recompensa por sua bravura ao superar o desafio.

No dia das crianças é comum colocar alguns Koinobori, uma carpa colorida em uma espécie de bandeira para inspirar as crianças a trabalharem duro pelo que desejam.

Raposa (Kitsune)

Podendo ser uma criatura boa ou ruim para os humanos, as raposas são admiradas pela inteligência, criatividade e astúcia. Ela acabou se tornando um dos personagens mais populares do folclore japonês.

Em alguns contos, a raposa pode se transformar em uma mulher e seduzir homens que passam em seu caminho. A Kitsune má é derrotada pelos Taijiya, que são exterminadores especializados em criaturas mágicas.

Mas também existem os guardiões dos santuários xintoístas do Deus do Arroz (Inari), que são conhecidos como as criaturas boas.

Guaxinim (Tanuki)

No folclore (yōkai) japonês essa subespécie do cão-guaxinim asiático é alegre e brincalhão, seus poderes sobrenaturais de ilusionismo, mudando de forma e até trazendo fortuna para pessoas que constroem uma estátua (Bake-danuki) em sua homenagem, por isso existem muitas em entradas de restaurantes, o objetivo é atrair clientes.

Garça (Tsuru)

Na mitologia da China, a garça é uma ave que chega a viver mil anos e por isso ela acabou se tornando o símbolo da longevidade e da recuperação da saúde no Japão. Ela também domina o elemento do ar, dos Cinco Elementos da Natureza.

Tartaruga (Kame)

Dentro dos Cinco Elementos da Natureza a tartaruga obviamente domina o elemento Água. Ela simboliza força, longevidade e perseverança já que é um dos animais que mais vivem no mundo.

Este animal é muito respeitado no país e alguns creem que ele carrega inscrições sagradas em suas costas.

O mito das quatro Bestas Guardiãs diz que existem quatro animais que protegem  a cidade de Heian (Kyoto) e a tartaruga protege o lado norte do local enquanto os outros animais, o Dragão Azure, o Pássaro Vermilion e o Tigre Branco protegem as outras partes.