Mulheres Revolucionárias: criações essenciais

Algumas criações e descobertas essenciais que foram feitas no passado parecem muito comuns hoje em dia, mas a história poderia ser bem diferente se algumas mulheres não tivessem feito a diferença.

Olga D. Gonzalez-Sanabria

Olga foi uma cientista e inventora porto-riquenha. Ela teve um papel fundamental na criação das baterias que habilitam o sistema de energia da Estação Espacial Internacional, as baterias de Níquel-Hidrogênio.

Como a Estação Espacial Internacional não está  sob luz solar direta o tempo todo, durante a década de 1980 ela conseguiu permanecer com energia para sustentar os sistemas e experimentos que se passavam ali graças as baterias.

Desde 2017 as baterias de íons de lítio substituíram as de Olga, mas foi com a ajuda dessa mulher que conseguiram criar algo ainda melhor.

Melitta Bentz

Em 1908, a empreendedora alemã chamada Melitta Bentz criou o primeiro filtro de café. Antes disso, o café era feito com a ajuda de filtros de saco de linho, mas ele além de ser quase impossível de limpar, ainda deixava resíduos na bebida.

Pensando nisso, Melitta experimentou diversas técnicas, mas a vencedora foi a ideia mais simples. A dona de casa fez alguns furos no fundo de uma caneca de latão e depois pegou um pouco de papel de caderno escolar de seu filho e percebeu que o resultado foi perfeito, sem resíduos e menos amargo que o que era servido antigamente.

Naquele mesmo ano decidiu obter a patente e fundar sua empresa.

Marion Donovan

Sabe aquela famosa capa de fralda à prova d’água? Foi Marion Donovan quem a inventou.

Como já estava cansada de encontrar as fraldas de seu filho vazando e sujando a roupa de cama, ela decidiu embrulhar as fraldas da criança com pano de paraquedas de nylon e acabou percebendo que além de não vazar, também não causava assaduras. Em 1951 vendeu sua ideia para a Keko Corporation por US$ 1 milhão.

Ann Tsukamoto

Em 1991 a pesquisadora de células-tronco Ann Tsukamoto inventou um método para isolar células-tronco no corpo. Depois de muitas pesquisas e teorias de que essas células conseguiriam salvar vidas, uma mulher finalmente conseguiu fazer o que ninguém estava conseguindo naquela época.

Atualmente as células-tronco podem ser transplantadas para tratar pessoas com doenças autoimunes e o câncer.

Mary Anderson

Antigamente o limpador de para-brisa não podia ser controlado pelo lado de dentro do carro.

Em 1903 Mary Anderson percebeu uma oportunidade única quando estava dentro de um bonde e notou que o motorista não conseguia enxergar direito por conta dos granizos que estavam caindo naquele dia. Na mesma semana contratou um designer para que os dois conseguissem criar um dispositivo manual onde fosse possível limpar a janela sem sair de dentro do carro e desde então esse luxo passou a ser comum nos automóveis.

5 lugares para conhecer a história da cerveja

Viajar pode ser para lazer, mas conhecer os locais com um toque de história e bebida pode ser muito mais divertido e com certeza a viagem se transforma em algo mais interessante.

5 lugares para conhecer a história da cerveja
Foto por ELEVATE em Pexels.com

Žalec, Eslovênia

Na cidade de Žalec, na Eslovênia, é possível encontrar uma fonte de cerveja localizada em uma praça pública. Lá você pode experimentar até 6 tipos diferentes da bebida. Tudo o que você precisa fazer é passar na loja que fica em frente e comprar uma caneca. Com essa caneca você terá um QR Code para poder se deliciar nas fontes alcoólicas.

The Brouwershuis, Bélgica

A longa trajetória da cervejaria St. Bernardus mostra que seus produtos têm qualidade. Ao longo dos anos ela se transformou de cerveja trapista para cerveja de abadia, mas a receita permaneceu a mesma.

Para quem gosta de aproveitar a viagem com um pouco de bebida alcóolica e história, uma ótima opção é o hotel Guesthouse. Lá é possível aproveitar a noite em um belo hotel e o dia em uma famosa cervejaria de Watou para aprender como funciona em primeira mão toda a criação de uma cerveja.

Noel Cuvelier, Bélgica

Não é todo dia que se encontra uma loja que une uma imensa gama de rótulos de cervejas especiais, mas a Het Kapittel uniu o útil ao agradável, além de poder comprar todos os tipos de cerveja, ainda é muito mais barato do que comprar na própria cervejaria.

Schlenkerla, Alemanha

Para realmente experimentar uma cerveja bem diferente das outras, é preciso experimentar a cerveja defumada servida diretamente do barril de carvalho da cervejaria Schlenkerla, criada em 1405. Lá existe um restaurante para que o público consiga aproveitar a bebida com um belo prato de comida.

Pilsner, República Tcheca

Uma cervejaria que nasceu antes da própria cidade onde está instalada? Esse é o caso da Pilsner Urquell brewery. Com seu processo de produção muito conservador e antigo, através dos 12km de túneis da loja, é possível conhecer a história da própria cidade.

A infância durante o Holocausto

O holocausto foi uma época ameaçadora para todas as pessoas, mas em especial para as crianças, já que são vulneráveis e não entendem tão profundamente o verdadeiro horror que estava acontecendo no mundo, o que por si só pode traumatizar uma pessoa.

Alguns grupos eram indesejáveis e até perigosos, adultos crianças faziam parte do mesmo grupo. Matar crianças era apenas uma medida de segurança preventiva para manter a visão ideológica dos nazistas. A infância durante o Holocausto não foi nada fácil.

A infância durante o Holocausto
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Durante todo o período onde a Alemanha se tornou nazista, cerca de 1,5 milhões de crianças morreram.

Mas quem fazia parte desse grupo de crianças perigosas?

Além de judeus e cigano, qualquer um com alguma deficiência física ou mental não condizia com a raça ariana. As que nasciam em situações de pobreza ou em guetos, também eram consideradas improdutivas e consumidores inúteis de comida.

Então qualquer criança que fizesse parte desse grupo era morta, mandada para o trabalho escravo e até para laboratórios onde pesquisas desumanas aconteciam. Quando fossem muito novas para fazer parte dessas atividades, eram mandadas para o campo de concentração como as primeiras vítimas a serem metralhadas.

Qualquer jovem que tivesse características arianas eram levadas para o Reich e colocadas em adoção para que a família racial correta a adotasse. Se essa pessoa tivesse família, era raptada de seus pais.

Caso as mulheres dos campos de concentração ficassem grávidas, eram forçadas a abortar ou dar à luz em situações onde o bebê nasceria morto.

Mas nem tudo estava perdido, ainda existiam pessoas que tentavam ajudar. Foi da vontade de resgatar crianças que nasceu o Kindertransport, um movimento de resgate onde crianças em situação de risco eram levadas para locais seguros, mesmo que precisassem abandonar seus pais ou sair do país para continuarem vivas. Outras famílias também tentavam ajudar e usavam partes da casa, como o porão, para esconder as pessoas.

Segunda Guerra: A origem do Cheetos

Uma das coisas mais fundamentais para que um soldado sobreviva e consiga lutar, são os suprimentos, mas a hora de se alimentar pode ser bem complicada durante uma guerra e foi por esse motivo que o salgadinho Cheetos foi criado.

Segunda Guerra: A origem do Cheetos
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Conseguir armazenar alimentos por meses dentro de uma mochila não é pra qualquer um, então para facilitar a vida desses pobres soldados, e foi pensando nisso que os Estados Unidos criaram as comidas com sais de fusão, um componente químico que ajuda os alimentos a ficarem preservados por um período maior de tempo.

Uma das comidas mais práticas e baratas para se fazer essa nova forma de alimento era o queijo. Ao ser misturado com os sais, ele virara pó e eram enviado ao exército, que por sua vez o misturavam com todas as refeições.

Após enviarem para os soldados no front durante a Primeira Guerra Mundial, perceberem que era um produto que realmente funciona e ainda era possível misturar tipos diferentes de queijo para que ficasse mais barato, os Estados Unidos encomendou toneladas.

Já na Segunda Guerra, a necessidade de estocar comida era muito maior, já que a deslocação e o batalhão também eram maiores. Por isso eles começaram a prensar e desidratar tudo: legumes, batatas, ovos…E tudo isso virava uma espécie de ração nutritiva e que ocupava pouco espaço na mala.

O queijo continuava sendo a estrela durante as refeições, já que dava sabor em cozidos e assados.

Mas esse estoque do país acabou perdendo seu valor quando a guerra finalmente acabou. Era preciso dar um jeito em toda aquela comida que um cidadão comum não compraria. Por isso o Governo vendeu todo esse produto para empresas alimentícias por um preço muito baixo.

Empresas como Kellogg’s, General Foods, Kellogg’s e Quaker Oats viram uma oportunidade para criar novos produtos e foi exatamente isso que aconteceu.

A Frito Company usou sua massa frita à base de milho e mergulharam no pó de queijo que compraram do Governo e foi nessa experiência que surgiu o salgadinho Cheetos.