A cidade que virou turística após 2 mil anos

Existe uma cidade chamada Hegra (ou Mada’in Salih) localizada na Arábia Saudita que está sendo aberta para o público depois de quase 2.000 anos.

Esta cidade era o centro de comércio internacional da civilização de Nabateus, um povo importante e que até hoje é um mistério em muitos aspectos. As informações que temos deles são relatos de civilizações que interagiam com eles, como os gregos, egípcios e romanos.

Como eles são um mistério para o mundo, poder explorar esta nova área pode ser uma emoção recheada de descobertas. Como os Nabateus eram nômades, hoje se pode explorar diversos locais onde eles obtiveram sucesso na rota comercial, como na Jordânia, Península do Sinai, Síria, Israel e agora também na Arábia Saudita.

O país decidiu abrir o local por querer expandir seu turismo com o projeto Saudi Vision 2030 e diversificar seus recursos econômicos, não ficando tão dependente o petróleo.

Para visitar Hegra, é possível marcar um tour com os guias treinados especialmente para atender o público desse local para que as pessoas possam aprender e entender melhor a importância daquele sitio arqueológico.

Mulheres Revolucionárias: Grace Hopper

Grace Hopper é conhecida por ser uma cientista da computação norte-americana e contra-almirante da Marinha.

No ano de 1949 ela entrou para a equipe de desenvolvimento do UNIVAC I, o primeiro computador eletrônico de grande escala. Ela queria provar que podíamos usar a nossa linguagem e a máquina poderia transformá-lo em linguagem de programação, mas sua ideia logo foi negada.

Foi apenas em 1952 que Grace e sua equipe desenvolveram um compilador de linguagem de computador, chamado A-0. Ele traduzia um código matemático e transformava em código binário legível por máquinas, o que fez com que o sonho de Hopper ficasse um passo mais perto de ser realizado.

Continuando suas pesquisas mesmo sem acreditarem nela, conseguiu desenvolver a Flow-Matic, a primeira linguagem de programação a ser adaptada para o idioma inglês. Ela serviu para o desenvolvimento do COBOL (Common Business Oriented Language), usado no processamento de bancos de dados comerciais.

Além disso, ela é conhecida por ser a autora do termo bug, que usamos até hoje para falar quando algo está com problema.

A montanha mais alta de Berlim

Teufelsberg

Durante a Primeira e Segunda Guerras Mundiais muitas coisas foram destruídas e para não desperdiçar nada, alguns países decidiram criar montanhas com destroços e modificar a paisagem e algumas vezes, até criar pontos turísticos.

Um bom exemplo disso é a Montanha do Diabo (Teufelsberg), em Berlim. Essa espécie de galeria ao ar livre de arte de rua já foi a Faculdade de Tecnologia Militar durante o governo nazista, mas foi destruída durante a 2ª Guerra Mundial.

Percebendo que cerca de um terço dos locais de Berlim estavam destruídos, o Governo levou 26 milhões de metros cúbicos de entulho(bombeiros dizem que são as 400.000 de casas bombardeadas na redondeza) para criar uma montanha de escombros onde antigamente era a escola e hoje em dia esse local é um dos mais altos da capital da Alemanha, com mais de 114 metros acima do nível do mar.

Com isso, durante a Guerra Fria, os Estados Unidos decidiu reaproveitar o local e usá-la como base de espionagem mas tudo foi abandonado com a queda do Muro de Berlim.

Hoje em dia é difícil de dizer que aquela montanha repleta de verde é, na realidade, um monte de lixo mas conforme o turista adentra o antigo conjunto de torres de 1960 a história daquele lugar vai surgindo.

Muitas pessoas tentaram comprar o local para criar espaços diferentes, como um retiro de yoga, hotel de luxo e até museu particular mas nada foi feito por conta das imensas dívidas que vem com o lugar.

Para não deixar a montanha abandonada, atualmente ela é uma galeria de arte com diversos grafites sendo criados desde 2013, onde além de apreciar a arte é possível aprender sobre o passado e aproveitar a belíssima vista de Berlim.

Para visitar Teufelsberg é preciso agendar um tour pelo local antes.