O que fazem os cambistas?

Nos últimos anos a quantidade de denúncias feitas por pessoas que estavam em filas para comprar ingressos para algum show e viram que alguns grupos tinham preferência na hora da compra aumentou significativamente.

As reclamações feitas eram contra cambistas, pessoas que compram ingressos e revendem da forma que bem desejarem. Mas é claro que não são apenas eles que lucram com a venda informal dos ingressos.

Os próprios cambistas dizem que existem acordos até com a Polícia Civil para que a venda seja feita sem maiores problemas e eles sequer precisam passar pelo trabalho de ficar na fila, apenas chegam no local e vão direto para o guichê, onde os próprios funcionários do local vendem os ingressos.

Mas quando esse tipo de revenda começou e qual é a origem desse nome?

Origem dos cambistas

Durante o século XI o comércio na Europa começou a se desenvolver e por isso as feiras medievais foram criadas. Elas reuniam mercadores de diversos países.

Elas aconteciam apenas uma ou duas vezes por ano, durante cerca de quinze dias, outras iam até dois meses de duração.

Foi nessa época que a moeda passou a ser a forma mais utilizada de pagamento e como os vendedores vinham de diversos países, as moedas eram diferentes umas das outras e foi aí que os cambistas surgiram.

Hoje em dia o nome cambista é utilizado para casas de câmbio de moeda, mas também para aquelas pessoas que compram algo e revendem, principalmente ingressos de jogos e show.

Não se sabe ao certo quando as pessoas começaram a comprar ingressos e revender, mas o que era algo pequeno e feito totalmente escondido, hoje é um plano elaborado com a ajuda de muitas pessoas.

Segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, cambismo é o nome dado ao crime cometido pelos cambistas.

Show do Coldplay

Em 2022 o show da banda Coldplay foi muito tumultuada, já que alguns esquemas de cambista foram descobertos, mas infelizmente até hoje nada foi feito.

Em entrevista, um cambista disse que existe um acordo feito diretamente com a bilheteria do Memorial da América Latina, em São Paulo. Ou seja, o superfaturamento dos ingressos é algo comum e de conhecimento geral dentro da própria empresa que os vende.

A empresa responsável por esta venda seria a Eventim e além da bilheteria, o site de vendas também deu problema.

Um dos maiores problemas talvez tenha sido os bots de compra, já que eles possuem a capacidade de comprar em uma questão de segundos, sendo muito mais eficiente do que as pessoas e deixando os fãs sem uma oportunidade real, já que os cambistas é quem estão utilizando esse meio de compra.

Show do RBD

No começo do ano o grupo mexicano RBD realizou a venda de seus ingressos para shows em São Paulo e no Rio de Janeiro pela empresa Eventim e diversas pessoas afirmaram que foram coagidas a não ficarem na fila da bilheteria e alguns até foram ameaçados de morte.

Outras fontes dizem que os cambistas conseguiram até 40 ingressos, sendo que é permitido apenas 2 ingressos por CPF.

Segundo as pessoas que estavam na fila virtual da venda de ingressos feita pela Eventim, também aconteceram problemas na plataforma na hora da compra.

A venda seria feita às 10h, mas os ingressos já estavam esgotados às 10h01. A empresa disponibilizou ingressos aos poucos, deixando fãs desesperados, já que para conseguir comprar, você precisaria ficar atualizando a página de venda o dia inteiro, esperando que liberassem mais ingressos.

Revender ingresso é crime?

Muitas pessoas conseguem ingressos para jogo de futebol e show, por exemplo, mas quando chega na data do evento não conseguem ir e vender para alguém que possa ir não é crime.

Porém, o que mais acontece são pessoas passando na frente em filas, comprando uma quantidade maior do que a regra da empresa libera por CPF, revendendo por um valor muito maior do que o que realmente vale e até ameaçando pessoas.

Segundo a Lei 10.671/2003 do Estatuto do Torcedor, o cambismo no mundo do futebol é crime e a pena é a reclusão de 2 a 4 anos e o pagamento de uma multa.

Já quando o assunto é show e espetáculos, o art. 2º, IX da Lei de Economia Popular diz que revender ingressos com valores mais altos que o taxado na bilheteria é um crime contra a economia popular (Lei 1.521/51), que também é conhecido como esquema de pirâmide.

Fora isso, não há nada na lei que incrimine as pessoas que compram ingressos e revendem ele. Desde que seja o valor que foi cobrado pela empresa, não há crime.

Como começou o Setembro Amarelo?

Como começou o Setembro Amarelo?

O Setembro Amarelo é uma campanha feita ao longo do mês de Setembro para conscientizar as pessoas sobre os problemas emocionais, à valorização da vida e para orientar na prevenção ao suicídio. Mas como começou o Setembro Amarelo?

Tudo começou em 1994 com um homem chamado Mike Emme, nos Estados Unidos.

Ele levava uma vida comum até o dia que decidiu comprar um carro de modelo Ford Mustang 1968 e para deixar mais personalizado, reconstruiu e pintou sua nova aquisição de amarelo. Mike fez um trabalho tão bom que começou a ficar popular pela cidade e desde então começou a ajudar as pessoas com sua habilidade mecânica, como ajudar pessoas com o carro quebrado no acostamento.

Um de seus conhecidos contou a história de quando Emme tinha a intenção de comprar uma transmissão nova para seu carro e então o colega lhe disse que também precisava mas não tinha dinheiro para comprar. Foi então que Mike decidiu comprar uma transmissão usada, assim poderia pagar uma para ele e outra para seu amigo.

Certo dia, seus pais encontraram uma carta em seu quarto escrito

  “Não se culpe, mamãe e papai, eu amo vocês.”

Mike, 23:45

Quando foram até a garagem, às 23h52, perceberam que já era tarde demais e haviam perdido o querido filho. O que eles e toda a cidade não tinha entendido é que mesmo parecendo estar feliz e realizado por fora, sua mente era completamente diferente.

No enterro, as pessoas começaram a compartilhar suas histórias com o então conhecido de Mustang Mike e percebendo que o garoto tinha sérios problemas psicológicos, decidiram fazer uma cesta repleta de cartões decorados com fitas amarelas e escrito nesses cartões estava a frase “Se você precisar, peça ajuda.”

Para evitar a morte de outros, os pais de Mike decidiram criar uma fundação chama Yellow Ribbon para alertar e conscientizar as pessoas do risco desse problema. Foi então que surgiu o Setembro Amarelo, uma homenagem ao mês de suicídio de Mike Emme e ao símbolo da fita pela cesta em seu enterro.

Novos modelos de negócios

Com a pandemia da Covid-19, muitas pessoas se encontraram sem emprego ou começaram a perceber que nem sempre aquela carteira assinada realmente é tão segura como se pensava, pois não sabemos o dia de amanhã.

Além disso, mesmo que você tenha um emprego estável, ter uma fonte de renda extra sempre será um investimento positivo.

Sem poder sair para as ruas, nos restava apenas a internet para podermos nos comunicar. Pensando nisso, muitas pessoas começaram a investir seu tempo em redes sociais ou em serviços prestados 100% online, mas isso realmente vai nos levar para algum lugar?

Novos modelos de negócios
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Roberto Lopes, da área de Engenharia de Controle e Automação, diz que sim. Após 7 anos em home office ele diz que podemos empreender e procurar nosso espaço no mundo.

“Não acredito no modelo de trabalho tradicional, existe pouco espaço para usar a criatividade, não nos valorizam e você fica com um sentimento de rejeição, principalmente quando fazemos entrevistas de emprego que sempre exigem demais e oferecem pouco. Quem tem vontade de mudar o mundo, sente que precisa seguir outro caminho, como foi o meu caso. Tudo pode mudar muito rápido, e as vezes gerenciamos nossos medos de forma errada. A hora de arriscar é agora” disse.

“As vezes nos sentimos sozinhos mas não estamos, existem muitas pessoas empreendendo, só precisamos encontrá-las e nos cercar com estas amizades, assim a sua jornada fica um pouco mais leve, poder compartilhar suas vitórias e dificuldades ajuda muito” continou.

Em 7 anos trabalhando com o modelo de home office, ele já vivenciou diversas fases diferentes e sabe muito bem quais são as vantagens e desvantagens deste modelo.

Isso pode significar mais liberdade, mas é necessário ter autodisciplina e uma gestão de tempo eficiente.

“O que ajudou muito no início da carreira foi a disciplina, me cobrava muito para que todas as atividades fossem realizadas. Quando você não tem essa motivação interior, fica muito complicado trabalhar por conta própria já que ninguém vai te mandar realizar as tarefas, você é completamente responsável pela estrutura do seu dia a dia. Todo dia é uma luta de autoconhecimento. Mas conheça seus limites, não se cobre mais do que aguenta ou seu trabalho não sairá bom” disse Lopes.

“Outro ponto importante é não desistir logo de cara, muitas vezes você não vai conseguir logo na primeira tentativa, as vezes leva pelo menos um ano para que algo dê certo. Comecei um projeto chamado Felix na Bolsa, uma calculadora para o Imposto de Renda na Bolsa, e só depois de muito tempo que começou a realmente se desenvolver. E assim acontece com muitos projetos, como a Nubank que até os dias de hoje dá prejuízo, mas eles estão plantando suas raízes bem fundo no chão, para que tenha uma base sólida e no futuro possam colher ótimos frutos. Nem sempre conseguimos colher os frutos do dia para a noite”.

“Quando você consegue acesso rápido ao seu público, também ajuda muito. O contato próximo é muito importante. No começo da minha carreira fiquei muito afastado das pessoas e comecei a me sentir triste e solitário. Alguns dias eu chorava por causa da solidão, já que eu trabalhava e passava o dia isolado. Empreender também não é fácil psicologicamente. As coisas só começaram a mudar quando encontrei pessoas que estavam procurando o mesmo que eu” finalizou Roberto.

Presos dentro de nossas casas, começamos a pensar o que realmente é importante e a perceber que nossas ações podem impactar o mundo. Com este pensamento em mente, muitos assuntos começaram a ficar em evidência, até sobre temas que já estavam em pauta antes, mas não parecia ser tão importante para algumas pessoas, ou elas simplesmente não tinham tempo para refletir sobre aquilo.

Em tempos tão obscuros e cheios de incertezas, algumas pessoas focaram nas redes sociais para conseguirem um tempo mais alegre, ou até para levar esta alegria para as outras pessoas, e nem sempre o objetivo é para que tenha um retorno financeiro.

Como é o caso de Henrique Lopes, que criou um perfil bem humorado para falar sobre temas importantes de forma leve, ou apenas fazer um vídeo engraçado para alegrar um momento do dia de seus seguidores.

“Durante parte do isolamento fiquei sozinho e aquilo estava me deixando doido. Então decidi fazer um vídeo sobre ansiedade, como deu certo pensei que poderia ajudar as pessoas através do humor. E então acabei gerando conteúdo para o entretenimento assim, de alguma forma, quem olhar meu perfil pode ser que fique feliz” disse Henrique.

A nova geração mundial tende a estar mais disposta a realizar trabalhos livres geograficamente, graças à internet. Isso pode significar uma grande mudança em como os empregos são vistos atualmente. 

Mas lidar com as redes sociais pode ser bem desafiador, já que é lugar sem lei e pode acabar se tornando um ambiente tóxico.

“As dificuldades em trabalhar com a internet é manter a consistência quando tudo diz que vai dar errado ou você não consegue o alcance desejado, criar expectativa em algo e não acontecer como o esperado. Para mim, trabalhar em casa me ajudou a crescer na rede social, já que ganhei algumas horas livres do dia que antes gastava no transporte público” completou.

Desde o começo da pandemia, a taxa de desemprego no país tem aumentado cada dia mais, e um entre os diversos motivos é a busca por empregos que possibilitam a flexibilização, podendo trabalhar home office ou em algum modelo pensado especialmente para a segurança e saúde dos funcionários.

Muitas demissões aconteceram pelo medo de que os funcionários não fossem se adaptar ao novo modelo e acabassem não cumprindo suas obrigações, é aí que podemos perceber a fragilidade do mercado de trabalho e o quanto a confiança entre funcionário e empresa é essencial. Percebemos o quanto o diálogo é essencial para todas as áreas e relacionamentos.

A contadora Isabela sentiu a mudança ou a falta dela na própria pele.

“Acredito que a filial onde eu trabalho poderia ser adaptada ao trabalho remoto, mas a sede, apenas em parte. Devido ao perfil de algumas pessoas que trabalham lá, por exemplo, algumas possuem filhos, o que impactaria na conciliação da vida pessoal e profissional, acarretando no rendimento e qualidade da produção” disse Isabela.

Quem continua trabalhando em escritórios diariamente, pode se sentir com medo de ficar doente devido ao contato direto com outras pessoas, mas também podemos encontrar conforto em ver os colegas de trabalho em um momento tão difícil.

“Me sinto menos apreensiva em pegar Covid quando vejo as mesmas pessoas todos os dias, já que antes eu trabalhava em um consultório médico e a cada hora era um paciente diferente, desconhecido” finalizou.

Este modelo de trabalho pode significar mais liberdade, mas para isso é necessário ter autodisciplina e uma gestão de tempo eficiente.

Por conta deste cenário tão complexo, alguns economistas dizem que estes jovens que não conseguem emprego estão perdendo anos preciosos para ganhar experiência e treinamento, o que pode afetar suas carreiras mais tarde. Existem muitas complicações para o futuro associadas ao cenário atual, como jovens que estão aceitando empregos por salários mais baixos, o que gera uma menor lucratividade no futuro também, pois os empregadores vão continuar com a mesma faixa salarial. 

Quando trabalhamos em uma área que não é de nosso interesse, mas precisamos continuar para receber um salário, as consequências psicológicas podem ser pesadas e muitas pessoas já perceberam isso. Muitos começaram a aproveitar enquanto estão jovens para correrem riscos e trabalharem com o que amam, como é o caso de Hadassa Andrade e Victor Matheus, donos de uma loja esotérica.

“Tudo começou em 2020, como na época eu não estava satisfeita com o meu trabalho, minha irmã me disse que eu deveria trabalhar com algo que eu goste e foi então que pensei em montar uma loja online de acessórios alternativos e esotéricos. Abri a loja com um sócio que também se interessava pela área e depois de um tempo resolvemos abrir a loja em um espaço físico. Mas como estava no meio da pandemia, ficou muito complicado. Se estabilizar no cenário atual do Brasil é muito difícil. Então decidimos alugar outro espaço, dentro de uma galeria, onde nos agregaria mais valor” contou Hadassa.

“Como precisávamos planejar, investir e divulgar nosso negócio, começamos com a loja online porque já teríamos uma base de onde começar e conheceríamos nossos clientes” explicou Victor.

É importante lembrar que em qualquer outra modalidade de negócio, seu tempo de dedicação também é um importante investimento, viu?

A diversidade no mundo

Você sabe por que junho é o mês da diversidade?

Tudo começou em 1969, em um bar chamado Stonewall Inn e localizado em Nova York, nos Estados Unidos. Nesta época o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo era crime, existiam até leis que proibiam pessoas de vestirem roupas que não condiziam com seu gênero. A repressão e perseguição eram comuns.

Mas em Stonewall todos que eram menosprezados pela sociedade eram bem vindos para se reunir e ser quem eles realmente eram. Tudo isso era graças ao acordo que o bar fez com a polícia, mas quando o local começou a ficar famoso, algumas pessoas invadiram o bar, e a polícia prendeu todos os clientes, funcionários e os artistas que faziam um show.

Cansados do abuso de poder e do preconceito, os vizinhos, pessoas da redondeza e amigos iniciaram um levante no mesmo dia, em 28 de junho. Foi uma noite longa, violenta e revolucionária.

Estes protestos duraram 5 dias.

Um ano após o incidente, as pessoas voltaram ao bar e ali aconteceria a primeira marcha do Dia da Libertação, o que se tornaria, anos depois, o mês do orgulho LGBTQIA+.

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Mesmo tantos anos depois, o preconceito ainda é visível em muitos países. São milhares de pessoas sendo diariamente julgadas e excluídas apenas por amarem uma pessoa.

Um exemplo deste comportamento retrógrado é a oposição do Vaticano ao projeto de lei da Itália contra a homofobia.

A lei tem o objetivo de repreender pessoas que praticam violência e discriminação contra outras. Mas em pleno 2021, a Igreja diz que esta lei irá restringir a liberdade de expressão dos católicos.

Por conta de alguns pensamentos religiosos extremos, muitas pessoas acabam se sentindo presas dentro do próprio corpo, como é o caso de Isabela Veloso, que por muitos anos pensou que estava cometendo pecados por gostar de uma pessoa do mesmo sexo.

“Eu sempre me senti diferente daquilo que fui criada a entender como o certo. Eu me sentia pressionada pela minha mãe e meus amigos a ficar com meninos, então eu tentei, mas não senti nada, não era a mesma coisa”.

Com uma mãe extremamente religiosa, não foi fácil viver a vida de Veloso, mas aos poucos ela entendeu quem era.

“Quando relembro a minha infância, consigo perceber que sempre fui diferente, mas naquele momento não percebi. O dia que eu realmente percebi, acabei tendo diversos pensamentos ruins, e me culpava muito. Todas as vezes que sentia alguma coisa por uma garota, ficava com medo de ir para o inferno e da minha mãe descobrir. Eu sempre fui obrigada a acreditar nos mesmos ideais que a minha mãe, e para ela aquilo era extremamente errado. Só consegui me aceitar e perceber que aquilo era normal, quando parei para pensar que eu não preciso seguir o mesmo ideal que a minha mãe, ou qualquer outra pessoa. Percebi que o Deus que eu acredito, não pune as pessoas mas na realidade, ele ama todas elas”.

Mesmo quando você aceita quem é, o desafio continua, já que muitas vezes é preciso conviver com pessoas que não aceitam o seu modo de vida.

“No começo eu não contei para a minha mãe, mas conforme ela falava coisas preconceituosas perto de mim, foi ficando cada dia mais difícil de me conter. Nós começamos a brigar feio até que chegou ao ponto dela perguntar se eu estava escondendo alguma coisa e então resolvi contar. Foi então que as ameaças começaram. Ela tentou me bater, me expulsar de casa e desde então controlava a minha vida toda. Como estava no último ano do ensino médio e não queria desistir dos estudos, continuei lá por um tempo mas me mudei de cidade e fui para a casa da minha avó, e mesmo assim ela continuou querendo controlar a minha vida. Mas logo consegui passar na UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) e fui morar em uma residência estudantil. Desde então me sinto mais livre para ser quem eu sou”.

É importante lembrar que todos devem ser respeitados como um ser humano e ter todos os seus direitos garantidos, pois assim como Isabela, existem milhares de outras pessoas ao redor do mundo que já sofreu ou ainda está sofrendo preconceito apenas por ser diferente do que a sociedade impôs como o normal. O mês do Orgulho tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia , para que possamos viver de forma livre, sem preconceitos e igualitária.

10 documentários sobre meio ambiente

Com a grande degradação do meio ambiente, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu que o dia 5 de junho seria o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Nos últimos anos graves retrocessos na proteção ambiental foram acometidos no mundo e principalmente no Brasil, que desde 2018 há constantes desmatamentos. Apenas no mês de abril deste ano o crescimento foi de 45% em relação ao mesmo mês em 2020.

Para entender a beleza e a importância do meio ambiente, alguns documentários são essenciais, então separe um tempo do seu dia para assistir alguns itens desta lista.

Mais informações aqui.

  • Nosso Planeta 
  • Para Onde Vai o Nosso Lixo?
  • Seremos história?
  • Em Busca dos Corais
  • One Strange Rock 
  • A Lei da Água
  • Catching the sun
  • Cowspiracy
  • Escolhas Alimentares
  • Uma Verdade Inconveniente 

6 cientistas que fizeram história

Carl Linnaeus

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Carl Linnaeus foi um botânico, zoólogo e médico pouco conhecido, mas sua importância foi tão grande que ficou conhecido como o pai da taxonomia moderna (a taxonomia define grupos biológicos de acordo com suas características em comum e as nomeiam).

Linnaeus foi um dos desenvolvedores da escala Celsius, um dos fundadores da Academia Real das Ciências da Suécia e publicou mais de 70 livros e 300 artigos científicos.

Virgínia Leone Bicudo

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Esta mulher foi a primeira pessoa que não era médica a ser reconhecida como psicanalista no Brasil, se tornando um pilar para o desenvolvimento desta área.

Além disso, quando Virgínia entrou para a universidade, era a única mulher dentre os bacharéis em Ciências Políticas e Sociais.

Sendo filha de um descendente de escravo, soube desde nova como a discriminação era um tema que precisava ser mais abordado, principalmente em locais de educação. Pensando nisso, foi a primeira mulher a tratar da questão racial no Brasil dentro de uma faculdade, nomeando seu mestrado de  “Estudo de atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo” .

Max Planck

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Nascido em uma família de juízes, cientistas e teólogos, Karl era uma criança com muitos talentos na área da música e da física, tanto que recebeu o título de doutor em filosofia com apenas vinte e um anos de idade.

Seus estudos sobre radiações eletromagnéticas se transformou em uma teoria que dizia que a energia era produzida em pacotes (quantas). Dez anos mais tarde, seu trabalho foi usado em pesquisas de Albert Einstein e Niels Bohr, originando a teoria quântica.

Em 1918 Planck foi laureado ao Nobel de Física por seus trabalhos do campo da física quântica.

Rosalind Franklin

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A química britânica Rosalind Elsie Franklin fazia parte de uma família judaica influente no movimento do sufrágio feminino.7

Em 1941, Rosalind se formou em Ciências da Natureza e pouco tempo depois iniciou sua pesquisa sobre a porosidade do carvão, conquistou seu Ph.D. Este estudo foi muito importante para a indústria do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial.

Com esta pesquisa, conseguiu uma oportunidade de iniciar uma nova pesquisa, desta vez sobre estruturas moleculares de outros objetos, como o grafite e até o RNA viral, o que a levou para a descoberta da estrutura do DNA, em 1952, deixando tudo documentado em artigo e fotografia.

Esta descoberta foi uma das mais importantes realizações científicas na história da humanidade. Com isto, ela influenciou futuras investigações sobre a estrutura do DNA.

Em 1962, os cientistas James Watson, Maurice Wilkins e Francis Crick ganharam o Prêmio Nobel de Medicina após estudarem o que Franklin havia deixado documentado.

Louis Pasteur

Cientista, químico e bacteriologista da França, este é Louis Pasteur.

Com a ajuda dele, hoje em dia é possível combater algumas infecções bacterianas com certa facilidade.

Apesar de ter se formado em Letras, Pasteur descobriu sua paixão na ciência, e com isso, ajudou a salvar milhões de vidas com suas ideias. Uma destas ideias foi a de que germes dão origem a maioria de doenças infecciosas, e conseguiu provar que estava certo. Também provou que a assepsia e esterilização eram fundamentais para evitar a propagação de doenças. Além disso, também ajudou a criar a vacina contra a raiva.

Com a sua ajuda, muita coisa mudou na biologia e no mundo.

Uma de suas ideias mais famosas foi a teoria da biogênese, onde dizia provar que os micro-organismos do ar infectavam matérias.

O método de pasteurização é utilizado para evitar infecção por micro-organismos/bactérias em alimentos até os dias de hoje, método inventado pelo próprio Louis.

Janaki Ammal

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Janaki foi a primeira mulher a estudar as plantas na Índia, se tornando uma pioneira botânica indiana.

Ela desenvolveu vários tipos de espécies híbridas e que são cultivadas até hoje. Conseguindo plantas valiosas de valor medicinal e econômico.

Também conduziu diversas pesquisas científicas em citogenética e fitogeografia, pois dedicou sua vida ao bem destas pesquisas. Além disso, Ammal também foi uma importante ativista ambiental e lutou pela preservação da biodiversidade no país.

Como foi descoberta a primeira vacina do mundo

A primeira vacina do mundo a ser criada foi para a varíola, uma das doenças que mais matou no mundo. Além disso, ela era extremamente contagiosa.

Era tida como o ‘horror’ da época! Só para fazer uma comparação: o novo coronavírus tem uma taxa de letalidade global de 6,5%, a varíola tinha taxas de 30%” disse a assessora da Organização Mundial da Saúde (OMS) em entrevista.

Naquela época, as pessoas não acreditavam na ciência e muitas vezes, quando alguém ficava doente, culpavam forças malignas ou algum tipo de punição feita por Deus. Mas o médico inglês Edward Jenner era um homem à frente de seu tempo pois foi capaz de descobrir a cura para uma doença e desenvolveu uma vacina para o combate da varíola de uma forma perigosa e criativa.

Como foi descoberta a primeira vacina do mundo

Alguns pesquisadores da época perceberam que as pessoas que ordenhavam vacas tinham uma maior resistência ao vírus, ficando com apenas alguns sintomas leves da doença. Edward seguiu a mesma linha de raciocínio e usou uma dessas pessoas para a sua experiência. Ele achou uma vaca contaminada com a doença e coletou o pus extraído das feridas do animal.

Logo em seguida chamou o filho de seu jardineiro para ser a nova cobaia e inoculou a substância na criança. Esperou algumas semanas para que o vírus bovino fizesse efeito e então aplicou o próprio vírus da varíola no braço do menino. Percebeu então que o garoto não estava doente, já estava imune.

O médico foi muito perspicaz, já que ele conseguiu perceber que se tivesse aplicado as duas substâncias juntas, o organismo do menino não teria tempo para conseguir processar e se proteger da doença.

Jenner foi ridicularizado por muitas pessoas, pois não acreditavam em vacinas, alguns jornais até divulgavam charges falando que pessoas que se imunizassem, poderiam se transformar em uma vaca. Se mostrando imune também aos xingamentos, ele continuou aplicando vacinas em todos que aparecessem em sua casa pedindo ajuda.

Por causa desta vacinação, a doença foi erradicada.

Os 5 governantes mais tiranos da história

O conceito da tirania vem da Grécia Antiga, entre os séculos VIII e VI a.C. O conceito da palavra antigamente era: líderes governamentais que não tinham legitimidade  mas ao passar dos anos a história acabou criando outro significado para esta palavra.

Atualmente, em um governo tirano é comum o abuso de poder, a crueldade e opressão ao povo, violação de leis e também fazer ameaças a quem se opõe ao seu domínio.

Qualquer semelhança com a realidade atual é mera coincidência.

Benito Mussolini

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Foi o líder da Itália entre os anos de 1922 e 1943. Conhecido por ser o criador do movimento fascista, seu pensamento era de que todos os cidadãos deveriam estar dispostos às vontades do grande chefe que ele era, já que apenas em suas mãos a Itália se tornaria um país grandioso.

Sua imagem foi inspiração para muitos líderes ao redor do mundo, como por exemplo Getúlio Vargas em sua fase de Estado Novo.

Em uma época que o mundo vivia em grandes conflitos ideológicos, Mussolini se alistou no exército para lutar na Primeira Guerra Mundial e acabou virando sargento. Ao final da guerra, se aliou com inúmeras classes sociais (de camponeses a militares) para criar o Fasci Italiani di Combattimento, uma associação paramilitar que se transformou no Partido Nacional Fascista. Conseguiu tanto apoio que o povo foi para as ruas (movimento conhecido como Marcha sobre Roma) pedir para que o rei da Itália, Victor Emmanuel III, tornasse Benito em primeiro-ministro.

Com sucesso, ele começa a liderar o país com rigidez e leis totalitárias. Além disso, também criou  operações militares em colônias italianas, como foi o caso da Etiópia. O uso de armas químicas para matar as pessoas desta colônia foi repudiado em todo o mundo todo.

Precisando de mais armamentos, se uniu a Alemanha e Japão e assim se deu a criação do que foi o causador da Segunda Guerra Mundial, o Eixo Roma-Berlim-Tóquio.

Alguns anos mais tarde, em 1943, após perder a guerra para os Aliados, o líder italiano foi deposto. Já em 1945 alguns membros da Resistência Italiana capturou e fuzilou Mussolini e sua esposa, Rachele Guidi.

Adolf Hitler 

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O austríaco que sonhava em ser artista mas fracassou, pensou que era capaz de levar a Alemanha para sua era de ouro porém apenas mergulhou o país em ódio e pobreza.

Em 1914 se mudou para a Alemanha e se alistou para o exército e lutou na Primeira Guerra Mundial. Começou como mensageiro mas nunca conseguiu passar da posição de cabo, já que era estrangeiro. Após o país perder a guerra, Adolf entrou para movimentos da extrema-direita, pois não aceitava a derrota. Com isso, começou a criar teorias da conspiração, como a teoria da punhalada nas costas, onde dizia que a derrota era parte de um plano dos socialistas e judeus para sabotar a Alemanha durante a guerra.

Como resultado da luta, o Tratado de Versalhes foi adotado e o país ficou devastado, o que resultou em uma revolução interna que derrubou a monarquia e instaurou a república liberal. Com uma das maiores crises econômicas acontecendo, o cenário para quem estava no poder era um grande desafio pois toda a população estava em desespero.

Se aproveitando do momento, Hitler entrou para o Partido dos Trabalhadores Alemães em 1919 e sua influência no país começou a crescer consideravelmente até que 2 anos mais tarde ele se tornou o líder de seu partido.

Em seus discursos prometia criar uma Alemanha forte novamente e que os grandes responsáveis pela derrota durante a Grande Guerra iriam pagar.

Conseguiu virar chanceler em 1933 e logo começou uma perseguição aos seus opositores, ou seja, milhares de pessoas começaram a ser presas ou enviadas para Dachau, o primeiro campo de concentração.

Apenas um ano após estar no comando, já havia conseguido deixar apenas o Partido Nazista funcionando no país. No mesmo ano, depois da morte do presidente Hindenburg, Hitler virou presidente e começou a tomar medidas mais agressivas, criando leis discriminatórias e violentas contra judeus.

Vendo que tudo estava indo de acordo com seus planos, ele resolveu ir mais além e invadir países como Áustria e Tchecoslováquia, e então foi para a Polônia, em setembro de 1939, e assim começou a Segunda Guerra Mundial, quando países se uniram (formando os Aliados) para derrotar Hitler.

Mesmo em guerra, o então líder da Alemanha tentou anexar diversos países como por exemplo: França, Dinamarca, Holanda e Noruega.

Sua derrota foi acontecer apenas em 1945, após tirar milhares de vidas injustamente, quando tentou invadir a Rússia e o exército inteiro morreu para o extremo inverno da época.

Francisco Franco 

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O famoso general espanhol criou uma ditadura entre os anos de entre 1936 e 1975 apelidada de franquismo. Após 3 anos de uma sangrenta guerra civil, Francisco ascendeu ao poder com ajuda de um regime totalitário e pelas tropas e armamentos fascista e nazista que lhe eram enviados. Em troca desses armamentos, Hitler usava a Espanha como centro de experimentação.

Por anos as minorias étnicas foram perseguidas, grupos como catalães e os que não se alinhavam aos ideais de seu governo. O franquismo foi extremamente ditatorial, nacionalista e conservador. Marcado pela inexistência de partidos políticos e sendo abertamente apoiado pela Igreja Católica.

Durante seus anos como ditador, 150 mil espanhóis foram considerados desaparecidos e mortos, inúmeras denúncias dizendo que  campos de concentração estavam sendo instaurados no país.

Durante a época conhecida como Represión Franquista, muitos sequestros, estupros, assassinatos e perseguições aconteceram. Apesar das greves e manifestações, parecia que nada podia ser feito e toda a população vivia em um constante estado de terror.

Seu comando opressivo só teve fim quando, em 1975, Franco morreu.

Augusto Pinochet 

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Com uma carreira de sucesso no exército chileno, agora Pinochet queria liderar o país. Pensando nisso, aderiu ao golpe conhecido como 11 de setembro de 1973. O objetivo era tirar o presidente Salvador Allende do cargo, atacando o Palácio La Moneda, em Santiago, mas Allende cometeu suicídio durante o golpe, tornando Pinochet o governante do país.

Seu poder durou 17 anos (entre 1973 e 1990) e sua ditadura é conhecida por ser a mais autoritária e violenta de toda a América Latina. Quem não era torturado, morto ou sequestrado, simplesmente desaparecia.

Até o método de tortura envolvia agressões sexuais, segundo o El País.

“De acordo com os depoimentos, as violações hétero e homossexuais foram cometidas de maneira individual ou coletiva. Em alguns casos foi denunciado, além disso, que esse estupro ocorreu diante de familiares, como um recurso para obrigá-los a falar”, diz a reportagem.

Criou também profundas reformas econômicas, e conseguiu ampliar a desigualdade social cada vez mais.

Após vários anos, em 1988, pressionado por inúmeros protestos, Augusto decidiu criar um plebiscito para que a própria população decidisse se ele deveria continuar no poder ou não. Após o resultado de apenas 56% da população falando que não o queria mais como governante, as eleições presidenciais finalmente decidiram um novo presidente.

Fidel Castro

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Embora dissesse que seu governo era “do povo humilde para o povo humilde” , Fidel era de família rica e também não ajudou os humildes, já que a pobreza reinava em seu governo. Mas quem não concordasse com ele, acabaria preso ou morto. Trouxe para Cuba muitos anos de opressão e paternalismo

Seu governo começou em 1959 e só terminou em 2008, e levou 8.190 à morte e 200 ao desaparecimento.

Antes de ascender ao poder, organizou alguns atentados contra o ex-presidente de Cuba, Fulgêncio Batista, juntamente com seu irmão (Raul Castro) e depois incluiu seu amigo (Che Guevara) nos planos.

Após conseguirem apoio suficiente, começaram uma guerrilha contra o Governo. Fulgêncio encontrando -se em uma situação delicada, achou melhor simplesmente fugir do país. Logo Fidel entrou no poder, e como todo político, começou fazendo promessas de que tornaria o país melhor e mais estável.

Durante todo o seu governo, foram planejadas mais de 600 tentativas de assassinato contra ele mas nenhuma foi bem sucedida.

Apesar de todas as atrocidades, conseguiu criar um sistema educacional e de saúde bons.

As 5 piores pandemias da história

O cenário atual pode parecer diferente de tudo o que se conhece, mas a história pode mostrar as semelhanças que já aconteceram em outros momentos da humanidade, onde doenças poderiam ter sido evitadas ao invés de espalhadas pelo mundo inteiro.

Peste Negra (bubônica)

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Na segunda metade do século XIV aconteceu uma pandemia que atacou principalmente na Europa e que matou cerca de um terço de sua população, levando o continente a uma grande crise, repleta de revoltas e guerras durante a Idade Média.

A sua propagação começou por meio de pulgas e ratos, já que naquela época a higiene era precária e aconteciam infestações desses animais.

A causadora de tudo isso era a bactéria Yersinia pestis, e o nome da doença foi inspirado em um dos sintomas, as manchas negras que ficavam na pele.

Cólera

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Quando a cólera surgiu, nos anos de 1800, ninguém entendia o que estava acontecendo. As pessoas pensaram que o vírus estava no ar.

O médico inglês, John Snow, estudou a doença e elaborou a tese de que a doença era transmitida por meio da água contaminada por fezes. Para provar que estava certo, estudou as evidências em diferentes locais e depois de um tempo, percebeu que onde a água dos rios eram poluídos com o despejo de esgoto, os casos eram maiores.

Snow ainda escreveu um artigo sobre a doença, mostrando seus estudos e dando dicas de como acabar com a pandemia de maneira simples (com saneamento básico e a recomendação de lavar as mãos e também ferver a água antes de beber).

Varíola

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A varíola foi uma das doenças contagiosas que mais matou na história. Era causada pelo vírus Orthopoxvírus variolae e era transmitido por meio das vias respiratórias.

Apesar da doença ter sido erradicada em 1980 graças a uma campanha de vacinação, muitas pessoas daquela época eram contra a vacina. No Brasil, após uma lei de obrigatoriedade da vacinação ser aprovada, muitos começaram a apelidá-la de Código de Torturas.

Gripe Espanhola

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No ano de 1918 cerca de 50 a 100 milhões de pessoas morreram por causa da Gripe Espanhola, causada por um subtipo de vírus influenza.

Nesse ano também aconteceu a Primeira Guerra Mundial, impactando diretamente os países participantes por causa da movimentação de tropas e assim se espalhou pelo mundo inteiro.

A doença recebeu esse nome por conta da cobertura jornalística espanhola, já que o país não fazia parte da guerra e podia falar abertamente sobre o assunto. As informações da Gripe foram escondidas em países que estavam em guerra para que não passassem uma imagem de fraqueza e criar pânico entre os soldados.

Já no Brasil, as pessoas procuraram criar remédios caseiros com cachaça, limão e mel. Segundo o Instituto Brasileiro da Cachaça, foi com essa receita que a caipirinha surgiu.

Gripe Suína

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Em 2009 o vírus H1N1 causou a primeira pandemia do século 21 e causou a morte de milhares de pessoas.

Além dos humanos, porcos também podiam contrair o vírus, e daí se criou o nome da doença.

Como todas as outras, esta pandemia também foi controlada por meio de vacinação.

Outras doenças

É possível que aconteça outros surtos no futuro, já que muitas pessoas estão escolhendo não se vacinar. Doenças já erradicadas estão começando a voltar, como: Sarampo, Poliomielite, Difteria e Rubéola.

Não deixe de ver o Calendário Nacional de Vacinação.

O lugar da mulher

As mulheres sempre foram julgadas e estereotipadas pois eram “feitas” para determinadas funções dentro da sociedade. O pensamento de que elas devem cuidar de trabalhos domésticos, do marido e dos filhos existe até os dias de hoje.

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, entrevistei algumas mulheres incríveis com formações em diferentes áreas do conhecimento, que mostraram como é enfrentar o machismo dentro do seu ambiente de trabalho e na faculdade durante o dia a dia.

A maioria das pessoas que frequentam a minha faculdade moram por perto, então todo mundo vai andando até um dos campus e o assédio já começa aí né? Ainda na rua já fui perseguida por carro com homens dentro, amigas já foram perseguidas por um cara de moto que seguia as mulheres e mostrava seu órgão, até mesmo universitários já perseguiram mulheres de carro dizendo coisas e ameaçando.

Em festas universitárias já teve caso de beijo “sem querer”, de homem fingindo estar bêbado demais e caindo no meu rosto ou no colo. Mas têm casos mais pesados, comigo foi um cara que eu tinha intimidade e ele se sentiu no direito de tentar transar comigo enquanto eu dormia e estava dopada de remédio (que ele sabia que eu usava). Descobri vários casos de amigas que passaram por situações parecidas e então e decidimos fazer um grupo com mulheres da faculdade e moradoras da cidade também. Encontramos um cara que estuprou 8 meninas e acabamos expondo vários da lista que fizemos (cuja deu mais ou menos 69 nomes de abusadores e estupradores) e tivemos a iniciativa de criar o coletivo Corpo e Regra como projeto de extensão da faculdade. Me aliviou muito ter apoio e conseguir apoiar outras mulheres também.

Anônimo

Tenho que provar que sei o que estou fazendo ou falando a todo momento, mesmo dentro da sala de aula, já teve situação do próprio professor começar a rir da minha cara e me desacreditar. Tenho que me explicar a todo momento para poder participar. O maior problema é a questão do espaço de fala, você precisa mostrar que sabe se impor e que merece estar na faculdade a todo momento. Já fui muito desacreditada por outros alunos por querer atuar na área esportiva e ser mulher, mas tive muita sorte de ter mentores, homens ou mulheres, que sempre me apoiaram.

Juliana Santana, direito

Além da clara diferença salarial, o assédio e abuso (seja físico ou psicológico) e a dificuldade para serem levadas a sério ainda são grandes desafios para serem superados.

Muitas vezes uma mulher não é selecionada em uma vaga de emprego pelo simples fato dela ser uma mulher, não importa o seu currículo, capacidade ou experiência.

A desculpa mais usada nesses casos é que a mulher engravida e precisa de licença maternidade e acaba se tornando um funcionário mais caro para a empresa e por esse motivo, precisa pagar durante toda a sua carreira. E mesmo assim, muitas mães são demitidas assim que voltam da licença-maternidade e encontram dificuldades para voltarem para o mercado de trabalho.

Trabalhava em uma empresa muito preconceituosa, além de ser muito humilhada lá, quando fui despedida me deram a desculpa de que queriam cortar custos mas eu ganhava um salário mínimo e meu supervisor ganhava o dobro. A desculpa que eles me deram foi sem nexo e deixou claro que o motivo real era homofobia.

Na minha faculdade, tive uma professora que dava exclusividade para os meninos. Quando fazia trabalho com um grupo onde apenas eu era mulher, todos ganhavam uma nota maior que a minha, sendo que o trabalho era o mesmo. Durante as aulas era perceptível que o tratamento e a atenção com os homens eram diferentes.

Isabela Veloso, contabilidade

A lei 1.723/1952 que diz a todo trabalho de igual valor prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade.” é simplesmente ignorada por muitas empresas.

Segundo estudos do IBGE, a  desigualdade salarial entre os anos de 2012 e 2018 foi possível ver uma leve diferença nessa desigualdade, mas ainda está longe de ser o ideal, já que as mulheres ainda ganham cerca de 20,5% menos que os homens.

O lugar da mulher
Foto por Christina Morillo em Pexels.com

Naquela época eu não fazia faculdade porque precisava de um emprego fixo e uma estabilidade financeira, mas o meu tio uma vez veio me perguntar se o meu namorado trabalhava e estudava e respondi que sim, e nisso ele disse “é assim mesmo, ele que te banca e você segue dependente” me olhando como se eu não pudesse ter um futuro.

Gabrielli Souza, design de interior

Quando estava na faculdade alguns meninos da minha sala já rebaixaram muito as meninas por pouca coisa, sabe… “ah, mas você é menina, não pode entrar numa construção e falar o que deve ser feito”. Eu já ouvi coisas desse tipo e os professores praticamente cagavam pra isso. A maioria dos professores eram homens, e eles não ligavam pra nada além do dinheiro no bolso.

Yasmin de Paula, arquitetura

Ser estudante não é fácil, mas ser estudante e mulher, é mais difícil ainda. Muitas pessoas não pensam duas vezes antes de fazer um comentário maldoso. Muitas mulheres não seguem a tão sonhada carreira por medo do que as pessoas vão pensar, ou do que pode sofrer dentro deste ambiente.

Um ótimo exemplo disso foi a Copa de 2018, que foi marcada por episódios de assédio. Entre muitos nomes, é possível citar a jornalista Bárbara Gerneza, que além de receber uma tentativa de um beijo forçado, um grupo a cercou e começou a cantar músicas de cunho sexual para ela.

Os casos de beijos forçados durante toda a transmissão desse grande evento foi muito grande, mostrando o motivo de muitas mulheres não se sentirem bem no momento de escolher sua carreira.

A maioria das áreas médicas são predominantemente masculinas, e as áreas consideradas “femininas” são sempre relacionadas a maternidade, estética e fatores que correspondem ao estereótipo da mulher ocidental, uma figura delicada, frágil e maternal. Me sinto valorizada e incentivada quando trabalho com outras mulheres. Quando em companhia de homens, vejo que tendem a fazer comentários sugerindo que deveria buscar “áreas mais femininas” e que sou muito delicada para determinadas tarefas. Frases como “você é tão delicada para ser ortopedista” é muito comum.

Me sinto diminuída profissionalmente quando algum cirurgião me convida para o acompanhar e faz alusão a minha beleza física, e sequer cogita explorar minhas habilidades intelectuais ou físicas.

Em geral, a mulher sofre com a dupla jornada de trabalho, e esse é um dos fatores que mais influenciam tanto na escolha da especialidade quanto nas escolhas pessoais. O grande desafio da mulher é consolidar uma carreira sem ceder seus objetivos pessoais, como a maternidade, o casamento, e todas as expectativas e responsabilidades que são socialmente delega a mulher.

Laís Cordeiro, medicina

Antes a arquitetura era um mundo extremamente masculino, tanto é que quando se estuda arquitetura a maioria dos nomes famosos são masculinos e só recentemente têm ressaltado arquitetas famosas. Enquanto eu e algumas meninas estávamos na faculdade, tínhamos que pedir pros professores falarem sobre as arquitetas mulheres.

Muitas pessoas me falavam “você vai fazer arquitetura né? Realmente, é mais delicado, feminino, você vai adorar decorar as casas… Engenharia é mais masculino mesmo” e muitas mulheres sentem dificuldade de tocar obras por conta desse preconceito mas isso é algo que tem mudado mais com o tempo

Também acontece de comentários dos professores (homens) diminuir o trabalho de algumas alunas mulheres. Já ouvi de um amigo “espero que o professor X te leve a sério e não te desmereça”, quando estava indo apresentar um trabalho.

Victoria Prado, arquitetura

É possível ver que não importa a área que uma mulher escolha, o julgamento sempre estará presente.

Os desafios são inúmeros, mas as mulheres continuam a lutar por seu lugar no mundo todos os dias. Ao longo dos anos muita mudança aconteceu, mas ainda está longe de ser o ideal.