A origem do Dia dos Namorados

Quando pensamos no Dia dos Namorados, chocolate, rosa e jantar romântico é o nosso primeiro pensamento, mas você já se perguntou de onde vem esse feriado?

A origem do Dia dos Namorados

Um mito antigo contava sobre Valentim, um homem que foi preso e se apaixonou pela filha de seu carcereiro. Antes de morrer, ele entregou uma carta assinada com “de seu namorado” para a garota. Com a chegada da revolução industrial, esse costume se tornaria muito comum em cartões de Dia dos Namorados. 

Também não há evidências concretas para apoiar esse conto, mas uma segunda teoria diz que um antigo festival romano chamado Lupercalia, onde acontecia um ritual de fertilidade envolvem o sacrifício de um bode e um cachorro, feitos pelos sacerdotes Luperci. Já na festa de sacrifício, os Luperci pegavam partes dos animais sacrificados e correriam ao redor do Monte Palatino de Roma, atingindo mulheres que se aproximavam deles. Na cultura da época, isso tornava essas mulheres férteis. Mas no final do século 6 dC, o Papa Gelásio I transformou o festival em algo completamente diferente.

Tradições atuais

No final do século XVIII, os cartões de papel começaram a substituir as notas manuscritas. Já quando o selo postal foi inventado, em 1840, aconteceu uma verdadeira explosão destes cartões no Reino Unido.  Em meados do século XIX eles passaram a ser industrializados e logo todos os tipos imagináveis foram sendo produzidos em massa, como conhecemos atualmente.

Outra tradição é a de presentear a pessoa amada com chocolates. Isso começou em meados do século 19 e foram criados pelos irmãos Chase, donos de uma fábrica de doces na Nova Inglaterra. Eles conseguiram inventar uma máquina que era capaz de escrever palavras românticas nos doces.

Arquitetura por amor: o caso Taj Mahal

A obra prima da arquitetura muçulmana construído no século 17 é o mausoléu mais bonito da Índia. Ele foi feito com o objetivo de abrigar o corpo da rainha Mumtaz Mahal (ou Arjumand Banu Begum).

Em 1631 a rainha morreu dando à luz seu décimo quarto filho. Seu marido, o imperador Shah Jahan, ficou tão abalado por perder sua esposa que proibiu celebrações e ficou 2 anos de luto.

Arquitetura por amor: o caso Taj Mahal

No ano seguinte Jahan mandou construir um complexo que demonstrasse o tamanho do amor do casal e então surgiram 17 mil quilômetros quadrados à beira do rio Yamuna. Uma das maiores provas de amor da história que eternizou a memória de Mahal.

Essa construção demorou 22 anos e seu tamanho equivale a um prédio de 20 andares e um gigantesco jardim. Para isso, cerca de 20 mil trabalhadores de outros locais do país (e até de outros países da Ásia) foram levados para a cidade.

Como as famílias destes trabalhadores também foram levadas, eles se firmaram na cidade, sendo possível encontrar seus familiares até os dias de hoje.

No piso inferior do mausoléu, seguindo a tradição islâmica que evita túmulos cheios de adereços, os corpos do casal repousam em uma câmara simples.

Ao passar dos anos, a poluição foi aumentando e o Taj Mahal ficou amarelado. Para sua preservação, o governo indiano impôs uma lei que proíbe automóveis de se aproximarem do complexo.

A história de amor da Rainha Elizabeth II

Durante vários séculos, praticamente todos as monarquias mantinham relações diplomáticas pelos casamentos. O matrimônio da princesa Elizabeth com o príncipe Phillip, em 1947, foi um dos últimos já que os dois são parentes da Rainha Victoria.

A história de amor da Rainha Elizabeth II

Philip era membro da família real grega e também da dinamarquesa. Quando o casal se conheceu, Elizabeth tinha apenas 13 anos e Philip, 18.

O primeiro encontro entre os dois aconteceu durante uma visita oficial do rei George VI e sua família pela Britannia Royal Naval College, na Inglaterra. Um dos cadetes da escola havia ficado responsável por entreter as princesas enquanto alguns assuntos reais eram resolvidos. Este cadete era Philip.

Desde então, os dois começaram a trocar cartas e se aproximarem.

Inicialmente o relacionamento não era bem visto, já que Philip tinha títulos reais em outros países. Porém, quando resolveram se casar, ele abandonou todos seus títulos, se converteu ao anglicanismo e também se naturalizou cidadão britânico para que assim, a união fosse aceita.

Os dois se casaram em 1947, em Westminster. Ficaram juntos por 73 anos, sendo o casamento mais longo da história da família real britânica.

Poucos anos após a união do casal, em 1952 , o pai de Elizabeth morreu inesperadamente, fazendo com que a então princesa, se tornasse a Rainha Elizabeth I, com apenas 25 anos e Philip tornou-se príncipe consorte. Por conta dos fatos ocorridos, o príncipe consorte precisaria abandonar sua carreira no Exército.

A história de amor da Rainha Elizabeth II

Ao longo dos anos, a imprensa noticiou diversas crises e polêmicas envolvendo o casal real, como infidelidade, problemas dentro da família, envolvimento no acidente que causou a morte de Lady Diana e racismo.

Mesmo com uma história de amor polêmica, os dois sempre mantiveram as aparências e também diziam se amar muito. A rainha costuma dizer que seu marido era um grande suporte e uma pessoa em quem podia confiar.