O zimbro é uma planta medicinal usada muitas vezes para curar alguns problemas de saúde, mas ficou conhecida mesmo foi pelo seu uso mais específico, o gin.
Sua ação é muito importante na área da saúde e mesmo que ela combata até a infecção urinária, as pessoas costumam ouvir falar do Zimbro quando pesquisam ou conversam sobre o Gin, uma bebida alcoólica na qual é um dos principais ingredientes.
Para que serve?
Essa fruta é muito especial, porém pouco conhecida. O Zimbro traz diversos benefícios para as pessoas, seja na área da saúde, beleza ou até de comidas. Por exemplo, essa especiaria originária da Europa tem um alto teor de vitaminas e minerais que pode funcionar para a prevenção de doenças, além de aromatizar alguns drinques. Em alguns países também é usada como tempero para carnes de cordeiro, vitela, javali e coelho.
Além disso, o seu fruto inteiro pode ser consumido, podendo ser utilizado para fazer chá, tintura, creme para a pele e até óleo essencial.
Zimbro na saúde
O Zimbro tem propriedades antioxidante, anti-inflamatória, antibacteriana, hipoglicemiante, analgésica, diurética e até sedativa. Podendo combater ou até mesmo evitar algumas doenças.
Marie Curie foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel, aliás, ela também a única a conseguir dois desses prêmios em campos científicos distintos, o de física (em 1903) e de química (em 1911).
Marie é a pesquisadora e professora polonesa mais conhecida de todos os tempos, principalmente por ter conseguido se destacar em áreas dominadas por homens em sua época.
Ela conseguiu quebrar a barreira de ser vista apenas pelo seu gênero, o que acontecia com praticamente todas as mulheres daquela época, mas não apenas conseguiu seu lugar no mundo como virou sinônimo de estudo da radiação, já que suas pesquisas viraram base para a ciência nuclear moderna.
Bons exemplos da importância de seu trabalho são a radioterapia e a descoberta de 3 elementos radioativos em 1898, o Polônio, Tório, e o Rádio.
Infelizmente, seus trabalhos também contribuíram para a anemia aplástica que causou sua morte prematura aos 66 anos, pois Curie manipulava isótopos radioativos sem os procedimentos de segurança adequados, que surgiram a partir de suas descobertas.
Marie nasceu na Polônia, mas para conseguir estudar, precisou se candidatar em uma universidade clandestina chamada Uniwersytet Latający (Universidade de Voo), uma instituição subterrânea projetada para mulheres e também para manter a cultura polonesa, já que o país estava sob o controle da Rússia.
Em 1891, pensando em um futuro melhor, ela decidiu ir para a França e se matriculou na Universidade de Paris para estudar física, química e matemática.
Alguns anos mais tarde, o físico Henri Becquerel estava estudando alguns raios intrigantes que emanavam do urânio, já o cientista Wilhelm Roentgen conseguiu comprovar a existência de raios-x. Vendo todo esse estudo, Curie se inspirou e usou os dois fenômenos descobertos pelos pesquisadores para realizar um estudo, e foi então que descobriu que as ondas misteriosas de Becquerel era a radioatividade.
Foi então que Becquerel, Roentgen, Marie e seu marido se uniram para tentar isolar os elementos que estavam sendo estudados anteriormente.
Nessa época Curie também aproveitou para criar a sua tese de doutorado com base na radioatividade, chamada Research on Radioactive Substances.
Com tantas pesquisas e descobertas dos quatro pesquisadores, acabaram chamando a atenção do Comitê do Prêmio Nobel. O grupo conseguiu ganhar o prêmio, mas por pouco que Marie não fica de fora dessa lista, ela só conseguiu pois seu marido reclamou diretamente ao comitê, e isso se tornou um passo muito importante para que mulheres começassem a ser indicadas e ganharem um Nobel pela capacidade intelectual.
Outro passo pioneiro aconteceu em 1906, quando a Universidade de Paris ofereceu o primeiro cargo de professora para uma mulher, e Marie Curie aceitou o convite e poucos anos depois, em 1914 , ela já havia conseguido um laboratório dedicado ao estudo do rádio em conjunto com o Instituto Pasteur.
Nesta mesma época, a Primeira Guerra Mundial começou e foi então que ela começou a trabalhar com sua filha, treinando e dirigindo enfermeiras da Cruz Vermelha e desenvolvendo equipamentos de radiologia de campo.
Depois de sua morte, uma de suas filhas, Irène, continuou os estudos deixados pela mãe e a garota também recebeu um Prêmio Nobel de Química, no ano de 1935.
Algumas criações e descobertas essenciais que foram feitas no passado parecem muito comuns hoje em dia, mas a história poderia ser bem diferente se algumas mulheres não tivessem feito a diferença.
Olga D. Gonzalez-Sanabria
Olga foi uma cientista e inventora porto-riquenha. Ela teve um papel fundamental na criação das baterias que habilitam o sistema de energia da Estação Espacial Internacional, as baterias de Níquel-Hidrogênio.
Como a Estação Espacial Internacional não está sob luz solar direta o tempo todo, durante a década de 1980 ela conseguiu permanecer com energia para sustentar os sistemas e experimentos que se passavam ali graças as baterias.
Desde 2017 as baterias de íons de lítio substituíram as de Olga, mas foi com a ajuda dessa mulher que conseguiram criar algo ainda melhor.
Melitta Bentz
Em 1908, a empreendedora alemã chamada Melitta Bentz criou o primeiro filtro de café. Antes disso, o café era feito com a ajuda de filtros de saco de linho, mas ele além de ser quase impossível de limpar, ainda deixava resíduos na bebida.
Pensando nisso, Melitta experimentou diversas técnicas, mas a vencedora foi a ideia mais simples. A dona de casa fez alguns furos no fundo de uma caneca de latão e depois pegou um pouco de papel de caderno escolar de seu filho e percebeu que o resultado foi perfeito, sem resíduos e menos amargo que o que era servido antigamente.
Naquele mesmo ano decidiu obter a patente e fundar sua empresa.
Marion Donovan
Sabe aquela famosa capa de fralda à prova d’água? Foi Marion Donovan quem a inventou.
Como já estava cansada de encontrar as fraldas de seu filho vazando e sujando a roupa de cama, ela decidiu embrulhar as fraldas da criança com pano de paraquedas de nylon e acabou percebendo que além de não vazar, também não causava assaduras. Em 1951 vendeu sua ideia para a Keko Corporation por US$ 1 milhão.
Ann Tsukamoto
Em 1991 a pesquisadora de células-tronco Ann Tsukamoto inventou um método para isolar células-tronco no corpo. Depois de muitas pesquisas e teorias de que essas células conseguiriam salvar vidas, uma mulher finalmente conseguiu fazer o que ninguém estava conseguindo naquela época.
Atualmente as células-tronco podem ser transplantadas para tratar pessoas com doenças autoimunes e o câncer.
Mary Anderson
Antigamente o limpador de para-brisa não podia ser controlado pelo lado de dentro do carro.
Em 1903 Mary Anderson percebeu uma oportunidade única quando estava dentro de um bonde e notou que o motorista não conseguia enxergar direito por conta dos granizos que estavam caindo naquele dia. Na mesma semana contratou um designer para que os dois conseguissem criar um dispositivo manual onde fosse possível limpar a janela sem sair de dentro do carro e desde então esse luxo passou a ser comum nos automóveis.