Os animais da cultura japonesa

Muitos animais fazem parte da cultura mitológica japonesa, eles são apreciados pelo seu significado e beleza, como uma espécie de símbolo de qualidade.

Essas figuras são tão importantes na tradição cultural e religiosa do Japão que acabaram ficando populares ao redor do mundo também, assim como o Maneki Neko, o gatinho branco e vermelho sentado com a pata levantada. Os japoneses acreditam que esse objeto traga sorte e fortuna para os locais.

Os animais da cultura japonesa
Kitsune no Santuário Fushimi Inari Taisha| Imagem do Google

É claro que ao longo dos séculos o país acabou assimilando alguns costumes culturais de outros países orientais, como China, Coréia e Índia, como a tradição dos Três Macacos Sábios, originário da China, que significa não ver, não ouvir e não falar coisas ruins.

Alguns desses animais acabaram ficando mais populares por conta dos mangás e animes que tomam conta dos serviços de streaming e televisão como Naruto, Pokémon e Boku no Hero.

Carpa (Koi)

Esses peixes coloridos são famosos por nadar contra as fortes correntezas de rios, por isso são símbolos da perseverança, força e determinação.

Uma lenda japonesa diz que certa vez uma carpa tentou nadar contra a correnteza e quando conseguiu chegar ao seu destino final, foi transformada em um dragão como recompensa por sua bravura ao superar o desafio.

No dia das crianças é comum colocar alguns Koinobori, uma carpa colorida em uma espécie de bandeira para inspirar as crianças a trabalharem duro pelo que desejam.

Raposa (Kitsune)

Podendo ser uma criatura boa ou ruim para os humanos, as raposas são admiradas pela inteligência, criatividade e astúcia. Ela acabou se tornando um dos personagens mais populares do folclore japonês.

Em alguns contos, a raposa pode se transformar em uma mulher e seduzir homens que passam em seu caminho. A Kitsune má é derrotada pelos Taijiya, que são exterminadores especializados em criaturas mágicas.

Mas também existem os guardiões dos santuários xintoístas do Deus do Arroz (Inari), que são conhecidos como as criaturas boas.

Guaxinim (Tanuki)

No folclore (yōkai) japonês essa subespécie do cão-guaxinim asiático é alegre e brincalhão, seus poderes sobrenaturais de ilusionismo, mudando de forma e até trazendo fortuna para pessoas que constroem uma estátua (Bake-danuki) em sua homenagem, por isso existem muitas em entradas de restaurantes, o objetivo é atrair clientes.

Garça (Tsuru)

Na mitologia da China, a garça é uma ave que chega a viver mil anos e por isso ela acabou se tornando o símbolo da longevidade e da recuperação da saúde no Japão. Ela também domina o elemento do ar, dos Cinco Elementos da Natureza.

Tartaruga (Kame)

Dentro dos Cinco Elementos da Natureza a tartaruga obviamente domina o elemento Água. Ela simboliza força, longevidade e perseverança já que é um dos animais que mais vivem no mundo.

Este animal é muito respeitado no país e alguns creem que ele carrega inscrições sagradas em suas costas.

O mito das quatro Bestas Guardiãs diz que existem quatro animais que protegem  a cidade de Heian (Kyoto) e a tartaruga protege o lado norte do local enquanto os outros animais, o Dragão Azure, o Pássaro Vermilion e o Tigre Branco protegem as outras partes.

Os costumes das festas de final de ano

Com certeza uma das tradições mais esperadas na época do Natal são as deliciosas comidas caseiras. Se reunir com amigos e familiares no final do ano é uma tradição comum ao redor do mundo, mas cada cultura tem seu jeitinho diferente de realizar essa festa.

Conhecer e até experimentar os pratos tradicionais desses países pode ser uma experiência única.

Os costumes natalinos do mundo
Foto por picjumbo.com em Pexels.com

Existe uma refeição na Suiça que é muito comum tanto para o natal, como para o ano novo. Ela se chama Fondue Chinoise, onde pedaços bem finos de carne são mergulhadas em caldo fervente com a ajuda de um espeto.

Outra cultura onde uma comida é o centro das atenções desde a véspera de natal até a véspera de ano novo é o Tamales, da Guatemala.

Já na Holanda, parte da comida é feita na mesa durante o jantar com um pequeno fogão de mesa. A chamada Gourmetten é uma tradição onde toda a família se senta em uma mesa e cozinham pequenas carnes e vegetais.

Mas existem países que se diferenciam muito quando o assunto é tradição. Por exemplo, no México você pode encontrar diferentes jantares dependendo da região. É possível encontrar os famosos Romeritos (erva-cidreira e carne seca de camarão cozidos e servidos com molho) mas o ponche também é muito consumido nessa época do ano.

Já pensou se deliciar com uma boa sopa de chucrute com cogumelos na véspera de natal? É assim que se comemora na Eslováquia. Mas se você prefere um frango frito do KCF, pode preferir passar o natal no Japão.

Você é do tipo que prefere comer uma diversidade maior de comida? Que tal experimentar o churrasco da Nova Zelândia com muitos grelhados e doces como o Pavlova para a sobremesa?

Já na Noruega as pessoas preferem comer bacalhau mergulhado na soda cáustica para que ele fique bem gelatinoso. Antes dessa essa tradição viking ser servida, o peixe passa por vários enxagues para que a Soda saia completamente. O modo de cozinhar do país pode demorar um certo tempo, já que além do bacalhau, também é comum comerem cabeça e costela de cordeiro desidratadas e fervidas junto com gravetos por cerca de oito horas.

E aí, já sabe qual o melhor país para se passar as festas de final de ano?

10 curiosidades sobre o Ano Novo

Desde que a humanidade começou a mensurar o tempo, foi criado o hábito de comemorar a chegada de um novo ciclo. Um bom exemplo para mostrar o quão velha nossas festas de final de ano são é aquela promessa que todos fazemos “ano que vem eu prometo…” já que essa tradição começou com o povo babilônico, que prometiam devolver assim que as comemorações acabassem os equipamentos agrícolas que haviam pego emprestado de seus conhecidos.

A data de 1 de janeiro foi marcada pelo calendário gregoriano no século XVI e é comemorada por grande parte do mundo, com exceção de alguns povos que utilizam calendários diferentes, assim como os chineses.

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#1 Tempo

O último lugar onde se comemora o ano novo é em Samoa, na Oceania, e o primeiro lugar são as ilhas na costa oriental da Nova Zelândia

#2 Réveillon

A palavra Réveillon, que significa Acordar, vem doo francês e era muito utilizada no século 17, referindo-se a longos e chiques jantares.

#3 Bebida

Sempre usamos champanhe na hora de brindar o ano que vem aí, mas a bebida foi criada sem querer pelo monge beneditino Dom Pierre Pérignon, na França, quando sem querer bebeu um vinho fermentado e descreveu sentir uma explosão de sabores em sua boca.

#4 Simpatias

Muitos países da América do Sul (como Argentina e Colômbia) têm o costume de comer 12 uvas ouvindo as 12 badaladas do relógio.

El Salvador comemora de uma forma diferente, quebrando um ovo cru dentro de um copo de água e ver o desenho que estará no dia seguinte. Esse desenho seria uma indicação de como será o ano que vem por aí.

Já em Cuba, o costume é de jogar baldes de água pelas portas e janelas para uma limpeza espiritual.

#5 Inspiração

A tradição lá na Colômbia é de costurar um boneco com o nome de Ano Velho e acrescentar o rosto de uma personalidade malvada. Depois disso, eles espancam e queimam o boneco.

#6 Coragem

Um festival peruano chamado Takanakuy é onde todos podem encontrar seus inimigos para sair no tapa com eles e assim, começar o ano sem nenhuma desavença.

#7 Primeira faxina do ano

Segunda a cultura da Dinamarca, seus amigos e familiares precisam deixar pratos de comida na porta de sua casa. Ou seja, quanto mais comida, mais amigos. Mas além da comida, também é costume quebrar alguns pratos na frente da porta dessa pessoa querida a limpeza começa cedo.

#8 mergulho do urso polar

No Canadá as promessas de fim de ano são levadas a sério. Eles criaram um jeito divertido para manter a palavra, já que a pessoa precisa mergulhar em um rio congelado em troca das promessas de familiares e amigos.

#9 Bolinhas

O costume lá nas Filipinas é de usar roupas de bolinha e comer coisas redondas, já que é um símbolo de continuidade e prosperidade para eles.

#10 comemoração diferente

Como dito anteriormente, em alguns calendários o ano novo é celebrado em diferentes épocas.

Chineses: final de janeiro

Japoneses: primeiros 3 dias de janeiro

Povos hindus: 1º de março (sul da Índia)

Povos judeus: meados de setembro

Povos islâmicos: 7 de dezembro