A primeira samurai do mundo

Os samurais são mundialmente famosos, seja na história ou até mesmo pelos filmes que foram se disseminando nos cinemas. Mas quase sempre as pessoas se lembram de homens ao ouvir a palavra “samurai”, mas existem mulheres nesse ramo também. A primeira samurai do mundo quebrou diversas barreiras e sua vida não foi nada fácil, mas foi um passo na direção certa.

Hoje em dia existem mais mulheres samurais, como por exemplo as Onna-bugeisha.

Como a cultura japonesa de samurais começou?

A cultura japonesa dos samurais começou a se desenvolver no final do século XII e floresceu durante os séculos XIII até o século XIX. A formação dessa cultura está relacionada a uma série de eventos históricos, transformações sociais e influências culturais no Japão feudal.

Uma das principais influências foi a ascensão dos clãs guerreiros, como o Clã Minamoto e o Clã Taira, que travaram uma longa guerra civil conhecida como Genpei War (1180-1185). Essa guerra levou ao estabelecimento do governo militar conhecido como bakufu, com os samurais como classe dominante.

Outra influência foi a introdução de conceitos e práticas militares do continente asiático, principalmente da China, através de intercâmbios culturais e contato com os mongóis. Isso incluía táticas de combate, armamento, organização militar e filosofias guerreiras.

A cultura dos samurais foi moldada pelo código ético conhecido como bushido, que enfatizava valores como lealdade, honra, coragem, justiça e autodisciplina. O bushido servia como um guia de conduta para os samurais, incentivando-os a se tornarem guerreiros virtuosos e servir seus senhores com devoção.

Os samurais também estavam intimamente associados ao sistema feudal japonês, no qual os senhores feudais, conhecidos como daimyos, concediam terras e privilégios aos samurais em troca de seu serviço militar e lealdade. Esse sistema estruturado proporcionava aos samurais um status social privilegiado e responsabilidades militares.

No final do século XIX, com o fim do período feudal e a modernização do Japão, a classe samurai perdeu sua relevância e foi abolida. No entanto, sua influência na cultura japonesa e sua imagem romântica persistiram, tornando-os ícones emblemáticos da história e tradição do Japão.

Quem foi Tomoe Gozen?

A primeira samurai mulher do mundo foi Tomoe Gozen. Ela viveu no Japão durante o século XII, durante o período conhecido como Genpei War.

Ela era uma guerreira habilidosa e destemida que lutou ao lado de seu senhor, Minamoto no Yoshinaka, nas batalhas contra o Clã Taira. Sua bravura e habilidade em combate eram amplamente reconhecidas, e ela é frequentemente descrita como uma das mais formidáveis guerreiras do período.

Embora Tomoe seja considerada a primeira samurai mulher, é importante notar que a posição das mulheres no Japão feudal era geralmente restrita, e a presença de mulheres samurais era relativamente rara.

O que é Onna-bugeisha?

Onna-bugeisha é um termo japonês que se refere a mulheres guerreiras da classe samurai no Japão feudal. A palavra “onna” significa “mulher” em japonês, e “bugeisha” se refere a uma pessoa habilidosa em artes marciais. As onna-bugeisha eram mulheres treinadas nas artes da guerra e lutavam ao lado dos samurais em batalhas.

Embora a imagem popular dos samurais seja frequentemente associada aos homens, as onna-bugeisha eram uma presença real e significativa na sociedade japonesa feudal. Elas eram treinadas em várias habilidades de combate, como o uso de espadas, arcos e flechas, lanças e outras armas tradicionais. Além disso, também eram instruídas em táticas de batalha, defesa e equitação.

As onna-bugeisha desempenhavam um papel importante na proteção de suas casas, famílias e terras durante períodos de conflito. Elas eram valorizadas por sua coragem, habilidade em combate e dedicação ao código de honra samurai, conhecido como bushido.

Embora o papel tenha diminuído com o tempo, principalmente com a estabilização do Japão e a centralização do poder nas mãos do xogunato, elas deixaram um legado significativo na história e cultura japonesas. Sua história é frequentemente retratada em lendas, contos populares, obras de arte e literatura. Hoje em dia, as onna-bugeisha são frequentemente celebradas como símbolos de força, coragem e determinação das mulheres no Japão feudal.

Qual foi o primeiro samurai do mundo?

O termo “samurai” é especificamente associado à classe guerreira do Japão feudal. Portanto, se considerarmos o contexto histórico e cultural do Japão, o primeiro samurai do mundo seria um indivíduo japonês. No entanto, é importante notar que o conceito de um guerreiro dedicado e habilidoso não é exclusivo do Japão. Outras culturas também tiveram guerreiros de elite em suas respectivas histórias.

No contexto japonês, acredita-se que o primeiro samurai do Japão tenha sido um guerreiro chamado Seiwa Genji. Ele viveu no século IX e foi um membro do clã Genji. O clã Genji, particularmente seu ramo Minamoto, desempenhou um papel significativo na história dos samurais no Japão. Ao longo dos séculos, os samurais se tornaram uma classe militar proeminente, conhecidos por sua lealdade aos seus senhores, habilidades marciais e código de conduta conhecido como bushido.

O que é o O Caminho do Guerreiro Samurai?

O Caminho do Guerreiro Samurai é conhecido como Bushido, que pode ser traduzido como “o caminho do guerreiro” ou “o caminho do samurai”. É um código ético e filosófico que governava a conduta e o comportamento dos samurais no Japão feudal.

Ele estabelecia um conjunto de valores e princípios morais que os samurais eram encorajados a seguir. Esses valores eram essenciais para forjar um guerreiro virtuoso e leal, e incluíam:

  • Lealdade (Chuu): Os samurais eram esperados para demonstrar fidelidade absoluta a seu senhor feudal. A lealdade era considerada uma virtude supremamente importante, e um samurai estava disposto a sacrificar sua vida em nome de seu senhor.
  • Honra (Meiyo): A honra era uma qualidade essencial para os samurais. Eles eram encorajados a agir com integridade, coragem e respeito em todas as suas ações, buscando preservar sua reputação e a de sua família.
  • Coragem (Yuu): A coragem era fundamental para os samurais, tanto no campo de batalha quanto na vida cotidiana. Eles deveriam enfrentar os desafios com bravura, superando o medo e demonstrando determinação.
  • Justiça (Gi): Os samurais eram instruídos a agir com justiça e retidão. Eles deveriam ser imparciais em seus julgamentos e proteger os fracos, além de promover a ordem e a paz.
  • Benevolência (Jin): A benevolência era um aspecto essencial do Bushido. Os samurais eram incentivados a serem compassivos e prestativos com os outros, especialmente com aqueles em desvantagem.
  • Sinceridade (Makoto): A sinceridade era valorizada entre os samurais. Eles eram ensinados a serem honestos e a cumprir suas promessas, mantendo a palavra dada.

Esses princípios do Bushido, combinados com a proficiência nas artes marciais, ajudavam a moldar a identidade dos samurais como uma classe guerreira distintiva. Serviam também como uma bússola moral e um guia para suas ações, estabelecendo um padrão elevado de conduta a ser seguido.

Quem foi Isabel I de Castela?

Isabel I de Castela é considerada uma das mais importantes rainhas da história espanhola e teve um impacto significativo na formação da Espanha moderna. Sua influência e legado continuam sendo reconhecidos até hoje. Você conhece essa história?

Quem foi Isabel I?

Isabel I de Castela, também conhecida como Isabel a Católica, foi uma rainha que governou o Reino de Castela e Leão desde 1474 até sua morte em 1504.

Ela nasceu em Madrigal de las Altas Torres, Espanha, e é lembrada por suas realizações políticas, diplomáticas e religiosas, que tiveram um impacto duradouro na história da Espanha e do mundo. Ela ascendeu ao trono de Castela após a morte de seu meio-irmão, Henrique IV, e enfrentou uma guerra de sucessão contra a princesa Joana, conhecida como “La Beltraneja”. Isabel acabou emergindo vitoriosa e consolidou seu reinado.

Um dos eventos mais importantes de seu reinado foi a união dinástica de Castela e Aragão através de seu casamento com Fernando II de Aragão, em 1469. Essa união política, conhecida como o casamento dos Reis Católicos, estabeleceu as bases para a formação da Espanha moderna.

Juntos, Isabel e Fernando patrocinaram a expedição de Cristóvão Colombo em 1492, que resultou na chegada da Europa às Américas. Eles também apoiaram as viagens de exploração de outros navegadores espanhóis, o que levou à expansão do império espanhol.

Ela foi uma governante religiosamente devota e desempenhou um papel fundamental na unificação da Espanha sob a fé católica.

Foi também a responsável pela expulsão dos judeus da Espanha em 1492, através do Decreto de Alhambra, e pela instauração do Tribunal da Inquisição Espanhola, que visava a purificação religiosa e a erradicação do protestantismo e de outras crenças consideradas heréticas.

Além de suas conquistas políticas e religiosas, Isabel I também promoveu a educação, as artes e as ciências em seu reino. Ela apoiou os estudos de figuras proeminentes como o astrônomo Cristóvão Colombo, o humanista Antonio de Nebrija e o filósofo Francisco Jiménez de Cisneros.

O Novo Mundo

O povoamento situado no norte da ilha de Hispaniola, que hoje é dividida entre a República Dominicana e o Haiti, foi estabelecido pelos espanhóis durante a época do colonialismo europeu nas Américas.

Em 1492, Cristóvão Colombo chegou à ilha de Hispaniola durante sua primeira viagem ao Novo Mundo, representando a Coroa Espanhola. Os espanhóis começaram a colonizar a ilha, fundando a primeira colônia europeia permanente nas Américas, chamada La Isabela, na costa norte de Hispaniola, em 1493.

No entanto, La Isabela enfrentou vários desafios, incluindo doenças, falta de recursos e conflitos com os povos indígenas locais, como os taínos. Como resultado, a colônia não teve sucesso duradouro, e os espanhóis estabeleceram uma nova cidade chamada Santo Domingo, na costa sul de Hispaniola, em 1496. Santo Domingo tornou-se a primeira capital espanhola nas Américas e foi o principal centro de colonização e administração espanhola na ilha.

Ao longo dos anos, os espanhóis continuaram a expandir seu domínio sobre Hispaniola, explorando e colonizando outras áreas da ilha. A região norte da ilha, incluindo cidades como Santiago de los Caballeros e Puerto Plata, foi gradualmente povoada pelos colonos espanhóis e tornou-se uma importante área agrícola e comercial.

Vale ressaltar que durante o período colonial, a ilha de Hispaniola passou por mudanças significativas na sua população devido à exploração dos povos indígenas, escravidão africana e influência de outras potências coloniais, como a França. No final do século XVII, a parte ocidental da ilha (hoje Haiti) foi cedida à França pelos espanhóis e se tornou uma colônia francesa conhecida como Saint-Domingue.

Atualmente, a ilha de Hispaniola está dividida entre dois países: a República Dominicana, que ocupa a parte leste e sul, e o Haiti, que ocupa a parte oeste. Cada país possui sua própria história, cultura e sociedade, mas compartilham uma história comum de colonização e influências europeias.

Star Wars: política, religião e sabres de luz

A saga dos filmes de Star Wars teve início em 1977, mas até hoje os fãs ainda recebem novidades sobre esse mundo galáctico distante, ou será que ele não é tão longe assim da nossa realidade?

Hoje em dia existem diversos livros, filmes, spin-off e séries, mas apenas nos filmes principais já podemos perceber a grande quantidade de inspirações e influências que a história contém do mundo real.

Contexto histórico

Na época que o legado de George Lucas se iniciou, haviam muitos problemas no mundo político, seja no cenário mundial ou no próprio país do criador da história, os Estados Unidos.

Por exemplo, o primeiro filme (Uma Nova Esperança) foi lançado 4 anos antes do julgamento do caso Watergate, o maior escândalo político da época e o que fez Nixon renunciar ao cargo de presidente americano.

No cenário mundial, estava acontecendo a Guerra do Vietnã (1955-1975) e Nixon estava tentando concorrer a um segundo mandato, mesmo depois de tantos escândalos.

Em uma entrevista feita em 2005, o próprio diretor do filme, George Lucas, disse:

“Isso me levou a pensar historicamente sobre como as democracias se transformam em ditaduras. Porque as democracias não são derrubadas, elas são entregues”

Na trilogia original existe um conflito entre o Império – um regime autoritário – e aliança rebelde, cidadãos que lutavam contra as imposições de um ditador.

Anakin Skywalker

A história de um dos principais personagens da saga Star Wars é a de Anakin Skywalker, um Jedi promissor que todos pensam ser a solução de todos os problemas.

Mas ao se deparar na forma como os líderes do grupo de Jedi se comportavam, percebeu que nenhum dos lados estava correto e ficou cada dia mais frustrado, até passar para o lado negro da força e se tornando o Sith Darth Vader.

Ao ouvir a frase “se você não está comigo, você é meu inimigo” de Vader, é possível perceber que o personagem foi inspirado em George Bush, que dizia “você está conosco ou contra nós.

O imperador Palpatine

O Lorde Sith Darth Sidious ou Palpatine subverteu todo o Senado e dessa forma, conseguiu assumir um cargo de poder.

Quando questionado se Palpatine algum dia havia sido um Jedi, o diretor de Star Wars disse que não, ele sempre foi apenas um político e que seu nome também poderia ser Richard M. Nixon.

Rogue One

Para o filme lançado em 2016, Rogue One, o roteirista Chris Weitz disse na época que seria uma ótima forma de associar o Império a grupos supremacistas brancos.

Logo quando isso aconteceu, diversas pessoas pensaram em boicotar a saga, levantando a hashtag #DumpStarWars no Twitter, mas felizmente a história continua sendo um grande sucesso até os dias de hoje, mostrando que nem sempre os grupos extremistas vão ganhar.

Andor

A série Andor, que estreou em 2022, também tem muito da vida real, mas dessa vez decidiram sair dos Estados Unidos focar em Israel.

Eli Cohen foi um agente espião israelense em 1960 e falava diversas línguas, como árabe, inglês, francês e hebraico. Por causa de seus conhecimentos, foi mandado para Buenos Aires em uma missão e precisou criar uma vida dupla. E como conseguiu diversas informações, era muito valioso para que o deixassem simplesmente sair da agência de Israel. 

Por esse mesmo motivo, inevitavelmente acabou morrendo por conta de seu trabalho. 

The Mandalorian

A série lançada em 2019 chamada The Mandalorian pode ser bem sutil, mas ela fala de uma forma muito interessante sobre a crença e até que ponto nós vamos por ela.

Os mandalorianos são caçadores de recompensa que tem certo fanatismo religioso e uma das principais regras do Caminho de Mandalore é que você nunca deve remover seu capacete, não importa a situação e também precisa fazer um juramento para entrar no grupo.

Din Djarin (Pedro Pascal) é o principal da série, e logo na primeira temporada ele tira seu capacete, porque percebeu com suas experiências recentes que talvez isso não seja tão importante assim, mas logo decide voltar pra o seu grupo, uma espécie de seita, e não é bem recebido pois quebrou a regra principal do grupo.

Por isso, ele faz de tudo para conseguir seu perdão e acaba ficando cego.

Os mandalorianos acabaram se dividindo em grupos quando o planeta deles foi atacado, e nem todos fazem questão de seguir alguns mandamentos, como o de retirar ou não o capacete.

Esse é o caso da líder Bo-Katan, que Din Djarin conhece em uma de suas aventuras, fazendo o público perceber que não existe apenas um único caminho.

Prevendo o futuro

Em uma tentativa de explorar o futuro e como seria o governo de Bush, George Lucas criou um filme onde mostrava como uma república popular pode se transformar facilmente em um império.

É possível perceber isso nos filmes A Ameaça Fantasma (1999), O Ataque dos Clones (2002) e A Vingança dos Sith (2005), já que eles foram lançados conforme o cenário político da época mudava.

As tropas do Partido Nazista

Uma das maiores franquias da história do cinema também se inspirou em uma das maiores guerras do mundo, a Segunda Guerra Mundial.

O grande exemplo de como observar isso é com a frase da senadora Padmé: “É assim que a liberdade morre, com um estrondoso aplauso”, pois Adolf Hitler conseguiu dominar diversos países militarmente só depois de dominar a Alemanha com seus discursos recheados de belas palavras, enquanto o público o aplaudia.

Com sua alegoria do fascismo e nazismo, os soldados do exército de Darth Vader podem ser comparadas facilmente com as tropas alemã, que se chamavam Sturm Abteilung.

Sturm Abteilung poderia ser traduzido no português como Batalhão Tempestade, e as tropas de Vader se chamam Stormtrooper, algo como Soldado da Tempestade.

A Ordem Jedi

Nos filmes, o grupo de Jedi é liderado pela Ordem, composta por alguns líderes, como o Yoda. A ideia desse Conselho é ser uma base oposta ao lado negro da força, o mal. Mas todos precisam seguir regras, como não ter relacionamentos amorosos, por exemplo.

Esses conselheiros acabam se tornando tão importantes que eles acabam ficando cegos, achando que nunca irão perder, já que em teoria, o bem sempre vence o mal e obcecados por esse poder, acabam deixando detalhes muito importantes passar despercebido.

Por que os gatos eram sagrados para os egípcios?

O gato do Egito Antigo foi reverenciado por muitos anos e por diversas razões, você sabe quais são elas?

A resposta para essa pergunta é muito simples, os gatos eram sagrados para os egípcios porque conseguiam ajudar a resolver um de seus piores problemas, a infestação de ratos da época.

Como os roedores destruíam as colheitas de grãos e cereais e espalharem doenças, isso era um grande problema e sem os gatos, era bem difícil de se resolver.

Mas algum egípcio percebeu que os gatos poderiam controlar a população de roedores já que eles os caçavam. Quando o problema foi melhorando, as pessoas começaram a tratar os bichanos como membros da família e passaram a encará-los como verdadeiras divindades.

Essa ajuda levou até mesmo as autoridades a criarem regras especiais para gatos, porque antes os bichanos eram servidos como prato principal às margens do rio Nilo.

A deusa Bastet

Existe uma deusa egípcia representada com cabeça de gato, chamada Bastet (ou Ubasti). Ela foi cultuada por volta de 3000 a.C. e representava o prazer, a fertilidade, a música e o amor. Além de Bastet, outras divindades também apresentavam alguns traços felinos, como Ra e Ísis.

Homenagem aos gatos

O amor e veneração dos egípcios aos gatos iam além do carinho na barriga, em sinal de luto eles também raspavam as sobrancelhas quando um felino morria.

Já as mulheres pintavam os olhos e uma tentativa de imitar o contorno dos bichanos.

Quanto aos ritos fúnebres, lá no século XIX, foi descoberto por alguns arqueólogos mais de 300 mil múmias de gatos em um cemitério em Tall Bastah, cidade próxima do rio Nilo, próximo de onde ficava o templo da deusa Bastet.

Cambises II

A veneração pelos gatos infelizmente causou um problema no Egito Antigo, já que uma civilização notou o tamanho do amor pelos bichanos e quando o rei da Pérsia Cambises II descobriu, ordenou que seu exército atacasse todos os gatos.

Os animais foram como escudo para que os egípcios não oferecessem nenhum tipo de resistência, já que na cabeça deles, seria melhor se render aos persas do que ferir um ser sagrado.

Os pontos turísticos de São Paulo

Você já conhece a quarta cidade mais populosa do mundo?

A cidade de São Paulo foi fundada em 25 de janeiro de 1554, depois da construção de um colégio jesuíta realizada por doze padres, com nomes como Manuel da Nóbrega e José de Anchieta. O objetivo desse colégio era catequizar a população indígena paulista que vivia na região.

O local escolhido está localizado no planalto de Piratininga onde está construída uma escola, na área hoje conhecida como Pateo do Collegio, na região central de São Paulo. Ali foi celebrada a primeira missa em 25 de janeiro de 1554, marcando a fundação da então vila de São Paulo de Pilatininga.

No mesmo dia da fundação, é celebrado pela igreja católica o dia da conversão do apóstolo Paulo, o que deu origem ao nome da cidade.

Quais são os lugares turísticos da cidade de São Paulo?

A lista de atrações de São Paulo é longa, com centenas de atrações, e também são uma mistura de antigo e moderno.

Avenida Paulista

Um dos pontos turísticos mais famosos do Brasil, a Avenida Paulista, abriga prédios corporativos, museus, shopping centers, uma diversidade que capta perfeitamente a essência de São Paulo.

Conhecida pela frase “Este lugar nunca dorme”, e realmente é verdade, até mesmo aos domingos, já que a Avenida é fechada para carros, sendo usada apenas para uso recreativo e realmente vale a pena perder tempo atravessando esta avenida de ponta a ponta.

De lá você pode ir para o Parque Ibirapuera ou visitar os pontos mais famosos da Paulista, como:

  • Museu de Arte de São Paulo (MASP)
  • Centro Cultural FIESP
  • Parque Trianon
  • Casa das Rosas
  • Japan House
  • Itaú Cultural
  • Mirante 9 de Julho
  • Conjunto Nacional
  • Instituto Moreira Salles
  • Méqui 1000

Vila Madalena

Na região da Vila Madalena, estão alguns dos grafites mais famosos da cidade. O Beco do Batman deixou de ser um simples beco e hoje recebe visitantes que desejam conhecer mais sobre a arte urbana da cidade de São Paulo.

Pode não ser uma atração turística tradicional, mas definitivamente vale a pena uma visita. Mas se deseja conhecer melhor essa área, recomendo os seguintes passeios:

  • Galeria Choque Cultural
  • Armazém da Cidade
  • Sofá Café
  • Praça do Pôr do Sol
  • Rua Aspicuelta
  • Bullguer
  • Museu A CASA
  • Feira Benedito Calixto

Centro

O centro de São Paulo com certeza é um dos lugares mais movimentados da cidade, e o visitante precisa se preparar psicologicamente para a multidão de pessoas tentando vender coisas e que ficam atrás de você.

Mas se você estiver disposto, alguns lugares históricos valem muito a visita e é possível até mesmo fazer umas compras bem baratas pelas ruas da 25 de março.

Alguns desses lugares são:

  • Marco Zero da Praça da Sé e Catedral da Sé
  • Pateo do Collegio
  • Solar da Marquesa de Santos
  • Mercado Municipal de São Paulo – Mercadão
  • Centro Cultural Banco do Brasil
  • Parque e estação da Luz
  • Pinacoteca de São Paulo
  • Mosteiro de São Bento

Liberdade

O bairro da Liberdade é o mais japonês de São Paulo.

Na Rua Galvão Bueno e Praça da Liberdade você consegue encontrar diversas lojas e empórios com muitas delícias da gastronomia asiática. Mas os diversos restaurantes vão te chamar pelo estômago porque o cheiro é muito bom.

Lá tem um pouco de tudo, seja na área da comida ou em produtos importados, seja japonês, chinês, coreano ou tailandês.

Por exemplo, lá você consegue comer desde um prato tradicional japonês como o Espaço Kazu, até uma sobremesa com a cara da Hello Kitty no Eat Asia + Hello Kitty.

Mas ainda tem muita coisa a ser explorada por lá, como:

  • Museu Histórico da Imigração Japonesa
  • Palacete Conde de Sarzedas
  • Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados
  • Shopping Trade Center
  • Capela dos Aflitos
  • Livraria Sol
  • Jardim Oriental
  • Templo Lohan

Edifícios panorâmicos em SP

Uma das coisas mais legais para quem gosta de apreciar a paisagem e um belo pôr do sol, são as opções panorâmicas. Em SP é possível visitar os edifícios mais altos e interessantes e ficar no topo deles!

Alguns que oferecem essa opção são:

  • Edifício Copan
  • Edifício Itália
  • Edifício Altino Arantes (Banespão)
  • Edifício Martinelli
  • Edifício Mirante do Vale

Museus em SP

A cidade é repleta de opções culturais para se conhecer, algumas pagas e outras gratuitas, mas vale a pena conhecer cada uma delas.

  • Museu do Som e Imagem – MIS (Pinheiros)
  • Museu do Ipiranga (Ipiranga)
  • Museu do Futebol (Pacaembu)
  • Museu Catavento (Brás)
  • Museu Afro Brasil (Ibirapuera)
  • Museu da Imigração (Mooca)
  • Museu da Língua Portuguesa (Luz)
  • Memorial da América Latina (Barra Funda)

Estádios de futebol em São Paulo

Em SP existem alguns estádios, mas apenas um que seja público, o Pacaembu. Outro fato curioso é que um dos maiores estádios da cidade não oferece a opção de ter shows nacionais ou internacionais, ele é o estádio do time Corinthians.

Mas o maior estádio particular do Brasil está localizado na cidade também, e se chama Estádio Cícero Pompeu de Toledo.

  • Neo Química Arena – Corinthians (Itaquera)
  • Estádio Cícero Pompeu de Toledo – São Paulo Futebol Clube (Morumbi)
  • Estádio Allianz Parque – Arena do Palmeiras (Barra Funda)
  • Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho- Estádio público (Pacaembu)

O que é o Livro dos Mortos?

No Antigo Egito era comum encontrar diversos rolos de papiro com feitiços, fórmulas mágicas, orações e muitos outros temas específicos da cultura daquele povo.

Hoje em dia é possível entender um pouco das crenças egípcias por conta deste livro. Por exemplo, o povo daquela época acreditava que algumas orações podiam ajudar a guiar os mortos em sua jornada para o outro mundo, e alguns feitiços até mesmo poderiam ajudá-los a enfrentar os grandes desafios que eram necessários enfrentar durante essa jornada.

Este livro pode ter um nome chamativo, mas ele apenas descreve o que os egípcios acreditavam que acontecia com a alma humana após a morte, contando possivelmente todas as provas que devem ser superadas para que a alma chegue no juízo final para que finalmente encontre sua paz.

O que é o Livro dos Mortos?

O Livro dos Mortos é uma espécie de “manual para a vida após a morte” que traz centenas de mantras, hinos e orações. Sua função era ajudar os mortos em sua jornada para encontrar a imortalidade, um dos maiores objetivos dos egípcios. O manuscrito também descreve a paisagem do submundo, alertando os mortos sobre perigos como crocodilos, cobras e vários demônios, e fala do julgamento dos deuses, que decidirão se concederão a vida eterna com base na vida humana. suas ações. Na Terra.

Um dos exemplos mais fascinantes do Livro dos Mortos está na coleção do Museu Nacional Holandês de Antiguidades. É um texto de 3.000 anos escrito em um papiro de 17 metros de comprimento. O artefato foi encontrado em Luxor, no túmulo de um antigo mercador egípcio chamado Qenna, que pode ter vivido no início do reinado de Ramsés I.

Este livro descreve o que acontece com a alma após a morte. Ele contém todas as provas que devem ser superadas antes de chegar à câmara onde ocorrerá o julgamento final, de onde se medem os corações das pessoas. Nesse sentido, alguns egiptólogos acreditam que o conteúdo do livro contém a chave para a vida após a morte.

História do Livro dos Mortos

O Livro dos Mortos tem um nome bem chamativo, mas na realidade, ele foi uma espécie de manual da vida após a morte para os egípcios, trazia centenas de feitiços, hinos, orações, descreviam algumas paisagens do submundo, alertavam o morto sobre perigos específicos (como crocodilos, serpentes e diversos demônios).

Além disso, ele também tinha a função de auxiliar o falecido na jornada da vida após a morte. um dos maiores objetivos dos egípcios e também falava sobre o julgamento dos deuses, já que a vida eterna daquele indivíduo seria julgada por eles, de acordo com suas ações na Terra.

Onde encontrar o Livro dos Mortos?

Para encontrar o Livro dos Mortos, você pode visitar o Museu Nacional de Antiguidades da Holanda.

A edição desse museu tem mais de 3 mil anos e é feito em papiro de 17 metros de comprimento. O artefato foi encontrado na cidade do sul do Egito, Luxor, na tumba de um antigo comerciante chamado Qenna (ele possivelmente viveu no início do reinado de Ramsés I).

Outro exemplar desse livro está no Museu Britânico, já que o Museu conta com uma múmia com 3000 anos de idade, e seu caixão tem alguns textos e imagens do Livro dos Mortos.

De onde veio o Livro dos Mortos?

A história do Livro dos Mortos conta que ele surgiu a partir do culto do deus Osíris (deus dos mortos), por volta do século XXI a.C.

Desse modo, a figura do deus agrário e sua representação acerca dos ciclos de vida inspirou os seguidores a buscar a imortalidade através de seu culto.

Acredita-se que os conceitos que originaram o Livro dos Mortos vieram das inscrições e pinturas em tumbas que foram encontradas por escavadores e são datadas da Terceira Dinastia (2670 – 2613 a.C).

Os exemplares mais antigos datam entre 2686 e 2181 a.C. e a maioria eram escritos em rolos de papiro, mas podiam aparecer também na superfície de alguns sarcófagos e em estátuas alojadas na tumba.

Embora não houvesse um único Livro dos Mortos, alguns feitiços eram bem populares e frequentemente utilizados na hora de preparar o papiro para o finado.

A antiga rainha egípcia Nefertiti

Nefertiti foi uma rainha egípcia da 18ª dinastia, famosa por ter sido responsável por substituir o politeísmo pelo culto a um deus único, o Rei Sol Aton e ser a esposa do faraó Amenhotep IV.

Uma das grandes personalidades do mundo com certeza é a antiga rainha egípcia Nefertiti, mesmo que pouco se saiba sobre ela.

Quem foi Nefertiti?

Seu nome ficou famoso quando um busto foi encontrado durante escavações arqueológicas na cidade de Amarna, no Egito, em 1912.

E como os anos no Egito Antigo era contados de forma diferente do que usamos hoje em dia, Nefertiti desapareceu dos registros de forma muito misteriosa, já que não se sabe nenhuma data específica sobre seu nascimento e até mesmo sobre sua morte.

Seu nome significa “a mais bela chegou”, levando muitos pesquisadores a pensar que Nefertiti pode ter ascendência estrangeira, e alguns autores acreditam que ela era uma princesa de um império que existia na atual região de Tadukhipa, da Turquia oriental, filha do rei Tuselata, mas as origens da família de Nefertiti não são claras.

Sabe-se que durante o reinado de Amenhotep III, cerca de trezentas mulheres de Mitanni chegaram ao Egito para integrar o harém do rei como um gesto de amizade para com o Egito por parte do império; Nefertiti pode ter sido uma dessas mulheres, ela adotou o nome do Egito e os costumes daquele país.

No início do reinado do faraó Amenhotep IV , com cerca de 15 anos, o rei se casou com Nefertiti, sendo rainha em um dos períodos mais ricos do Egito Antigo Médio, de 1353 aC a 1336 aC (17 anos no total).

O casal teve seis filhas: Meritaton, Meketaton, Anjesenpaaten, Neferneferuaten-Tasherit, Neferneferure e Setepenre.

Uma curiosidade sobre o nome da família é que eles geralmente terminam com “Aton”, uma homenagem ao Deus Aton.

Porque Nefertiti foi importante?

As origens da família da rainha Nefertiti são pouco claras e alguns investigadores considerarem que Nefertiti teria origem estrangeira e acabou sendo identificada por alguns autores como Tadukhipa, uma princesa do Reino de Mitani (um império antigo da região oriental da Turquia.

Ela foi a rainha da dinastia de faraós durante o Antigo Egito, sendo chamada de deusa viva. Além de ser esposa do faraó Amenhotep IV (Aquenáton), durante o século XIV a.C, ele promoveu a si mesmo e claro, sua própria esposa à posição de deuses vivos.

Monolatria ou Monoteísmo?

Para a rainha egípcia, uma divindade não tão popular era muito importante para a mitologia egípcia, um deus criador chamado Aton, conhecido como “fonte de luz, vida e calor, criador de tudo e todos”, uma personificação do deus Rá.

Ela tentou levar um só Deus como divindade principal no panteão do Antigo Egito e com isso, alguns pesquisadores acreditam que Nefertiti e seu marido foram responsáveis por criar o monoteísmo, ou seja, a primeira religião que acredita em um único Deus.

Já outros acadêmicos pensam que o que realmente aconteceu foi um Monolatria, onde se acredita na existência de diversas divindades, mas apenas uma deveria ter destaque.

O motivo do casal acreditar nessa divindade específica não é conhecido, mas a especulação é de que eles queriam diminuir a influência que o clero Tebano tinha naquela época, já que eles se envolviam diretamente nas decisões dos faraós.

Período de Amarna

O Período de Amarna é conhecido por ser uma era da história egípcia que aconteceu durante segunda metade da dinastia de Nefertiti.

Isso aconteceu porque a residência real do faraó foi transferida para um lugar chamado Aquetaton, conhecido atualmente como Vila de Amarna e foi nesse tempo também que ocorreu a mudança da capital de Tebas para onde a residência real ficaria.

A cidade de Aquetaton não existia antes disso, já que foi totalmente planejada pelo casal real

O que aconteceu com a rainha Nefertiti?

Uma hipótese é que devido à idade de Nefertiti, ela teria continuado sua influência no início do reinado de Tutancâmon. Assim, a morte de Nefertiti coincidiu com o retorno ao culto do deus Amon no 3º ano de seu atual reinado. Mas isso é totalmente especulativo.

Por causa de sua popularidade, alguns historiadores apoiam a afirmação de que Nefertiti foi alvo de assassinato por alguns sacerdotes que defendiam o politeísmo. Ainda outros especialistas acreditam que ela acumulou mais poder ao se tornar co-regente de Akhenaton. Este último argumento é avançado graças à imagem na pedra, em que a Rainha aparece a golpear o inimigo com uma maça, remetendo à ideia de força.

O carnaval na Itália

Na Itália, o Carnaval é uma época festiva que envolve vestir-se e comer, beber e dançar em todo o país. Originalmente celebrado para marcar o fim do período de jejum antes da Páscoa na Igreja Católica, tornou-se uma celebração da vida e da felicidade.

O que é o Carnaval italiano?

O Carnaval é uma festa que é celebrada não apenas no Brasil, como em outras partes do mundo, como a Itália.

Mas você vai precisar esquecer a concepção da festa brasileira que acontece em fevereiro porque a festa italiana é celebrada de norte a sul do país, sempre de formas diferentes.

Mesmo que ela tenha fantasia e máscaras, comidas típicas são uma das principais partes dessa festa, e cada região conta com um prato diferente.

Mas um dos pontos que os turistas mais procuram é a guerra de laranjas que acontece em Ivrea, cidade da província de Turim.

Essa guerra acontece de domingo a terça-feira durante o tempo de celebrações. Ela é uma encenação de um acontecimento medieval que aconteceu naquele local, quando um jovem se rebelou e conseguiu juntar toda a população contra um tirano da região.

As equipes são divididas em homens do imperador e o povo, e então a guerra começa.

Outra festa bem popular acontece em Viareggio, uma cidade litorânea em Toscana. Lá acontecem os desfiles de carros alegóricos com mais de 20 metros de altura.

Lá também acontece desfiles com bonecos gigantes, como os de Olinda, no Brasil. Eles geralmente são personagens do mundo político ou do entretenimento.

As origens do carnaval

As primeiras origens do carnaval são incertas; no entanto, a teoria mais popular por trás de seu início é a festa pré-Quaresma da Igreja Católica Romana.

Na Roma antiga, as pessoas celebravam uma festa primaveril chamada Saturnalia em honra a Saturno (o deus da agricultura). Durante este tempo, todo o trabalho era suspenso e as pessoas se divertiam comendo, bebendo e se envolvendo em outros prazeres carnais – uma tradição que mais tarde nos deu nossa palavra “saturnina”.

Quando o cristianismo se difundiu pela Europa durante a época medieval, as festas pagãs foram proibidas, exceto aquelas que podiam ser cooptadas por líderes religiosos para promover suas próprias crenças e tradições.

Uma dessas festas foi Shrovetide (também conhecida como Carnaval), uma celebração cristã precoce que marcou tanto a ascensão de Cristo ao céu quanto seu retorno no Dia do Julgamento; este feriado foi observado com banquetes antes do jejum durante a Quaresma.

A tradição evoluiu com o tempo de uma abstinência da carne para uma em que as pessoas evitam todo tipo de trabalho ou estudo, bem como qualquer assunto sério, como política ou religião, durante os dias de quaresma que levam até a quarta-feira de cinzas e algumas regiões incluem até mesmo o banquete de certos alimentos, como peixe, às sextas-feiras, durante a Quaresma.

Como funciona a Quaresma?

Durante os tempos medievais, os católicos jejuavam da carne nas sextas-feiras antes do domingo de Páscoa. Para compensar esta falta de proteína durante seus 40 dias sem carne, eles comeriam muitos alimentos ricos, como ovos e queijo. Tradicionalmente, estes alimentos eram consumidos na missa da meia-noite da véspera de Natal (que cai no dia 24 de dezembro), mas acabaram sendo associados ao carnaval (Terça-feira Gorda).

A Quaresma era um período de jejum, abstinência e penitência. Ela começa na quarta-feira de cinzas e dura até o domingo de Páscoa. Neste tempo, os cristãos são encorajados a refletir sobre seu relacionamento com Deus, desistindo de algo que gostam ou fazendo algo bom para outra pessoa.

As celebrações da Quaresma incluem:

  • Jejum de carne (ou outros alimentos) às sextas-feiras durante a Quaresma; algumas pessoas também desistem de doces ou ações que gostam, como assistir à TV ou usar as redes sociais
  • Participar de cultos especiais nas igrejas onde os padres ouvem confissões de paroquianos antes do início da missa; isto se chama “Reconciliação” ou “Confissão”

A tradição do Mascherate

A tradição do Mascherate acontece na Itália e remonta aos tempos medievais. É um grupo de pessoas que se veste com fantasias e máscaras, e vai para as ruas para entreter outras pessoas.

Os trajes são geralmente muito elaborados, muitas vezes feitos de papel machê ou de madeira e alguns até incluem peças mecânicas.

A história por trás desta prática não é clara, mas tem sido sugerido que ela pode ter começado como uma imitação de um ritual pagão envolvendo a adoração de árvores (uma tradição chamada “bosques sagrados”).

A História do Carnaval em Veneza

O carnaval é um momento para as pessoas celebrarem e se divertirem. É também uma oportunidade para elas se vestirem e usarem máscaras, que podem ser rastreadas até o período medieval, quando era comum que pessoas de diferentes classes sociais se disfarçassem durante os festivais.

Em Veneza, o Carnaval começou no século XV, como parte das celebrações da Quaresma e foi introduzido por nobres que haviam viajado na Cruzada e retornado com histórias de como os muçulmanos celebravam suas próprias férias com fantasias e máscaras.

O Carnevale di Venezia é uma celebração do final do inverno, quando Veneza é coberta por uma espessa camada de confeitos e todos se fantasiam.

A cidade inteira se transforma em um grande baile de máscaras, com estátuas vestidas como pessoas famosas e personagens da história.

A festa remonta ao período medieval, quando as pessoas jogavam farinha umas nas outras durante o Carnaval, porque se acreditava que isso afastaria os espíritos malignos.

Onde ficar no Carnaval da Itália?

A melhor maneira de experimentar este incrível evento é ficar perto da Piazza San Marco (também conhecida como Praça de São Marcos), em Veneza.

Você estará bem no meio de toda a ação, e perto o suficiente para que não importa aonde você vá durante sua estadia na cidade mais romântica da Itália, algo emocionante sempre estará acontecendo bem do lado de fora de sua porta!

Quando acontece o Carnaval italiano?

Na Itália o carnaval é comemorado por dez dias em todo o país, durante os dias 4 e 21 de fevereiro.

As cidades mais populares para comemorar se você é turista são Veneza e Viareggio, famosas pelas suas atrações.

Descobrindo os segredos de Vênus de Milo

Você já ouviu falar da Vênus de Milo? É uma das esculturas mais famosas do mundo, e tem sido um ícone de beleza e perfeição por séculos. Mas qual é o mistério por trás dos braços perdidos da Vênus de Milo?

Hoje vamos desvendar os segredos desta escultura antiga e explorar as várias teorias sobre o que a Vênus de Milo um dia teve em suas mãos.

Quem foi Vênus de Milo?

A Vênus de Milo é uma escultura de mármore da deusa grega Afrodite, a deusa do amor e da beleza. A escultura foi criada por volta de 130 a.C. e acredita-se que tenha sido criada pelo escultor grego Alexandros de Antioquia. É possível que tenha sido encontrada em 1820 na Ilha de Melos, no Mar Egeu, sendo uma das obras mais famosas e mais reconhecidas no mundo.

Ela tem aproximadamente 2 metros de altura e é feita de mármore, mas talvez ela seja uma obra inacabada, pois a escultura está faltando seus braços. Apesar disso, a figura ainda é incrivelmente bela e graciosa. A escultura tem sido um objeto de fascínio desde sua descoberta e se tornou uma das obras de arte mais icônicas do mundo.

A Vênus de Milo tem uma longa e fascinante história, já que pouco se sabe sobre seu passado. Ela talvez tenha sido encontrada em 1820 por um oficial naval francês que estava à procura de artefatos antigos e foi levada para a França, onde foi colocada no Museu do Louvre, em Paris.

A escultura tornou-se um ícone de beleza e perfeição e tem sido amplamente admirada e estudada desde sua descoberta. Seus braços têm sido objeto de muita especulação, pois não se sabe o que a Vênus de Milo estava originalmente segurando.

O mistério por trás dos braços desaparecidos da Vênus de Milo

O mistério por trás dos braços perdidos da Vênus de Milo tem sido objeto de muito debate e especulação. Não se sabe por que faltam os braços da escultura, ou o que a Vênus de Milo uma vez segurou em suas mãos. Alguns teorizaram que os braços podem ter sido quebrados na antiguidade, enquanto outros sugeriram que a escultura nunca foi concluída.

O mistério tem provocado muita especulação e debate entre estudiosos e historiadores de arte. Alguns sugeriram que a Vênus de Milo pode ter segurado uma maçã, um escudo, uma lança, um arco, um espelho, ou mesmo uma flor em suas mãos. No entanto, não há evidências que sustentem qualquer uma destas teorias.

Uma das teorias mais populares até pouco tempo atrás é que a Vênus de Milo estava segurando uma maçã. Esta teoria se baseia no fato de se acreditar que a escultura é uma representação da deusa do amor e da beleza. Uma maçã é um símbolo comum de amor e beleza, e alguns acreditam que este é o objeto que a Vênus de Milo uma vez segurou em suas mãos.

Examinando a Postura da Vênus de Milo

Outra maneira de examinar o mistério dos braços perdidos da Vênus de Milo é olhar para a pose da escultura. A Vênus de Milo está de pé com a cabeça ligeiramente inclinada para o lado e seu peso deslocado para uma perna. Esta é uma pose comum na antiga escultura grega, e é muitas vezes vista como um símbolo de transição.

Alguns estudiosos acreditam que a pose da Vênus de Milo pode ser uma indicação do que ela um dia teve em suas mãos. Entretanto, devido à falta de provas, esta teoria permanece especulativa.

O drapejamento da Vênus de Milo é outra área de interesse ao examinar o mistério das armas desaparecidas. A escultura é drapeada em uma bela e fluida peça de vestuário que envolve seu corpo. Acredita-se que esta vestimenta tenha sido acrescentada à escultura após sua descoberta.

O que ela segurava antes de perder seus braços?

As características físicas da Vênus de Milo também são um fator importante no exame do mistério das partes desaparecidas. A escultura tem aproximadamente 2 metros de altura e é feita de mármore.

Uma professora do Occidental College, nos Estados Unidos, chamada Elizabeth Wayland Barber diz que Vênus poderia estar segurando fios e o motivo seria bem plausível, já que na Grécia Antiga a fiação estava associada à fertilidade e ao sexo, e essa descrição definitivamente se encaixaria com a deusa.

Como um dos braços está erguido e o outro está mais para a frente de seu corpo, ela poderia facilmente estar segurando uma roca, que é uma ferramenta para segurar fibras que ainda não foram fiadas.

Como esses objetos foram perdidos, muitos acreditam que essa roca poderia ter sido criada a partir de materiais perecíveis ou até mesmo de metais preciosos e acabou se perdendo do restante da estátua.

Expedição Jari: a Amazônia nazista

Uma cidade chamada Laranjal do Jari, a mais de 200 km de Macapá chama a atenção de turistas que buscam por cachoeiras e por curiosos da história, já que uma cruz nazista de madeira de três metros de altura ainda está lá.

A estrutura contém a seguinte frase escrita em alemão:

“Joseph Greiner morreu aqui, de febre, em 2 de janeiro de 1936 a serviço da pesquisa alemã”

Essa pesquisa na verdade era a Expedição Jari, que ocorreu quando um grupo de alemães desembarcou em terras brasileiras em 1935, com um projeto para colonizar a Amazônia.

O alemão Joseph Greiner e outros integrantes nazistas ficaram pelo menos dois anos na região para estudar e levar informações para a Alemanha, como sobre a fauna, flora e dados da cultura indígena da região, mas ao longo do tempo o grupo desenvolveu algumas doenças, como febre amarela, malária e difteria, fazendo com que o projeto não fosse bem sucedido.

Mas as informações foram entregues, com dados, fotos e vídeos, o que poderia facilitar a comunicação entre os dois povos no futuro.

Quem foi Joseph Greiner?

Joseph Greiner foi um escritor austríaco que publicou duas memórias sobre quando conheceu Adolf Hitler, mas aos 15 anos foi morar no Rio de Janeiro e aceitou fazer parte da Expedição Jari na década de 1930, morrendo poucos anos depois.

No livro Rätsel der Urwaldhölle, de Otto Schulz-Kampfhenkel, diz que o engenheiro Gerhard Krause encontrou Joseph morto e imediatamente esculpiu a cruz que conhecemos hoje em dia.

O plano alemão

O verdadeiro objetivo só foi descoberto após o chamado Projeto Guiana, onde o plano era uma tomada militar na Guiana Francesa, e até então a Expedição teria como objetivo estudar a natureza e os animais brasileiros, segundo o Instituto de Biologia Kaiser Wilhelm e também a imprensa alemã, já que na manchete de outubro de 1935 o jornal Westfäliche Landeszeitung escreveu que “Pela primeira vez a suástica será vista sobre a foz do Amazonas”.

Nessa época Joseph Greiner já morava no Brasil, mas o grupo de Otto Schulz-Kampfhenkel, promovido a SS Untersturmführer (patente paramilitar), estava desembarcando no país.

Com ele, vieram Gerd Kahle, Gerhard Krause e um grupo de 16 pessoas.

Mesmo depois de tantas pesquisas e coleta de dados, até hoje não se sabe o verdadeiro motivo pelo qual os nazistas estavam aqui, mas os historiadores afirmam que poderia ser um plano parecido com o do Projeto Guiana.

O fim da Expedição Jari

O fim do financiamento do governo nazista veio em 1937, mas cerca de 1.200 itens foram levados, entre eles alguns itens que os povos indígenas Aparaí, Wayana e Oayana fabricaram e ossadas de animais.

Mais de 1500 itens foram registrados no livro de Schulz-Kampfhenkel, 2700 metros de película de filme e 2500 fotografias foram levadas para o Museu de Etnologia de Berlim.

As ossadas de animais como macaco, onça-pintada, cutia, preguiça e queixada foram levados para o Museu de História Natural de Berlim.

Mesmo com tanta pesquisa, Schulz nunca descobriu nada novo, ficando esquecido na história.