Durante o século XIX, na Europa, o preconceito vinha crescendo cada vez mais. Os motivos variavam muito, os judeus eram vistos como manipuladores e por isso conseguiam condições de vida. Algumas pessoas julgavam por motivos religiosos, já que eram acusados de entregar Jesus Cristo aos romanos, mas o que mais foi levado em consideração na Alemanha foram as teorias biológicas, já que os judeus não descendiam de famílias arianas, a raça pura.
Essas teorias propuseram que algumas etnias eram descendentes do antigo povo ariano, que antigamente formaram as populações europeias.

Tal pureza racial era usada como desculpa para perseguir não apenas os judeus, mas também deficientes físicos, homossexuais e ciganos.
Hitler defendia essa teoria, a supremacia racial dos alemães era nítida para ele. É possível perceber seus ideais no livro Minha Luta, por isso era necessário exterminar essa raça, para acabar com a contaminação da sociedade.
A outra fonte de ódio de Hitler vinha da Primeira Guerra Mundial, já que naquela época muitos empreendedores eram judeus e na visão dele, esses judeus viraram as costas para a Alemanha durante a guerra.
O povo judeu havia enriquecido e tirado proveito da Alemanha, mas quando o país realmente precisou deles, eles viraram as costas e se recusaram a ajudar.
Na realidade, Adolf Hitler queria apenas uma desculpa para poder perseguir e subtrair as conquistas dessas pessoas. Apenas as pessoas sem importância para ele eram perseguidas, já que a sua própria esposa, Eva Braun, pode ter tido origens judaicas.
Outro caso interessante é do oficial alemão e braço direito de Adolf, Ernst Rohm, que assumiu ser homossexual. Esta amizade entre os dois criou uma falsa ideia: os homossexuais não seriam perseguidos. Mas a realidade foi bem diferente, como vimos durante toda a Segunda Guerra Mundial.