Quem foi Isabel I de Castela?

Isabel I de Castela é considerada uma das mais importantes rainhas da história espanhola e teve um impacto significativo na formação da Espanha moderna. Sua influência e legado continuam sendo reconhecidos até hoje. Você conhece essa história?

Quem foi Isabel I?

Isabel I de Castela, também conhecida como Isabel a Católica, foi uma rainha que governou o Reino de Castela e Leão desde 1474 até sua morte em 1504.

Ela nasceu em Madrigal de las Altas Torres, Espanha, e é lembrada por suas realizações políticas, diplomáticas e religiosas, que tiveram um impacto duradouro na história da Espanha e do mundo. Ela ascendeu ao trono de Castela após a morte de seu meio-irmão, Henrique IV, e enfrentou uma guerra de sucessão contra a princesa Joana, conhecida como “La Beltraneja”. Isabel acabou emergindo vitoriosa e consolidou seu reinado.

Um dos eventos mais importantes de seu reinado foi a união dinástica de Castela e Aragão através de seu casamento com Fernando II de Aragão, em 1469. Essa união política, conhecida como o casamento dos Reis Católicos, estabeleceu as bases para a formação da Espanha moderna.

Juntos, Isabel e Fernando patrocinaram a expedição de Cristóvão Colombo em 1492, que resultou na chegada da Europa às Américas. Eles também apoiaram as viagens de exploração de outros navegadores espanhóis, o que levou à expansão do império espanhol.

Ela foi uma governante religiosamente devota e desempenhou um papel fundamental na unificação da Espanha sob a fé católica.

Foi também a responsável pela expulsão dos judeus da Espanha em 1492, através do Decreto de Alhambra, e pela instauração do Tribunal da Inquisição Espanhola, que visava a purificação religiosa e a erradicação do protestantismo e de outras crenças consideradas heréticas.

Além de suas conquistas políticas e religiosas, Isabel I também promoveu a educação, as artes e as ciências em seu reino. Ela apoiou os estudos de figuras proeminentes como o astrônomo Cristóvão Colombo, o humanista Antonio de Nebrija e o filósofo Francisco Jiménez de Cisneros.

O Novo Mundo

O povoamento situado no norte da ilha de Hispaniola, que hoje é dividida entre a República Dominicana e o Haiti, foi estabelecido pelos espanhóis durante a época do colonialismo europeu nas Américas.

Em 1492, Cristóvão Colombo chegou à ilha de Hispaniola durante sua primeira viagem ao Novo Mundo, representando a Coroa Espanhola. Os espanhóis começaram a colonizar a ilha, fundando a primeira colônia europeia permanente nas Américas, chamada La Isabela, na costa norte de Hispaniola, em 1493.

No entanto, La Isabela enfrentou vários desafios, incluindo doenças, falta de recursos e conflitos com os povos indígenas locais, como os taínos. Como resultado, a colônia não teve sucesso duradouro, e os espanhóis estabeleceram uma nova cidade chamada Santo Domingo, na costa sul de Hispaniola, em 1496. Santo Domingo tornou-se a primeira capital espanhola nas Américas e foi o principal centro de colonização e administração espanhola na ilha.

Ao longo dos anos, os espanhóis continuaram a expandir seu domínio sobre Hispaniola, explorando e colonizando outras áreas da ilha. A região norte da ilha, incluindo cidades como Santiago de los Caballeros e Puerto Plata, foi gradualmente povoada pelos colonos espanhóis e tornou-se uma importante área agrícola e comercial.

Vale ressaltar que durante o período colonial, a ilha de Hispaniola passou por mudanças significativas na sua população devido à exploração dos povos indígenas, escravidão africana e influência de outras potências coloniais, como a França. No final do século XVII, a parte ocidental da ilha (hoje Haiti) foi cedida à França pelos espanhóis e se tornou uma colônia francesa conhecida como Saint-Domingue.

Atualmente, a ilha de Hispaniola está dividida entre dois países: a República Dominicana, que ocupa a parte leste e sul, e o Haiti, que ocupa a parte oeste. Cada país possui sua própria história, cultura e sociedade, mas compartilham uma história comum de colonização e influências europeias.

Star Wars: política, religião e sabres de luz

A saga dos filmes de Star Wars teve início em 1977, mas até hoje os fãs ainda recebem novidades sobre esse mundo galáctico distante, ou será que ele não é tão longe assim da nossa realidade?

Hoje em dia existem diversos livros, filmes, spin-off e séries, mas apenas nos filmes principais já podemos perceber a grande quantidade de inspirações e influências que a história contém do mundo real.

Contexto histórico

Na época que o legado de George Lucas se iniciou, haviam muitos problemas no mundo político, seja no cenário mundial ou no próprio país do criador da história, os Estados Unidos.

Por exemplo, o primeiro filme (Uma Nova Esperança) foi lançado 4 anos antes do julgamento do caso Watergate, o maior escândalo político da época e o que fez Nixon renunciar ao cargo de presidente americano.

No cenário mundial, estava acontecendo a Guerra do Vietnã (1955-1975) e Nixon estava tentando concorrer a um segundo mandato, mesmo depois de tantos escândalos.

Em uma entrevista feita em 2005, o próprio diretor do filme, George Lucas, disse:

“Isso me levou a pensar historicamente sobre como as democracias se transformam em ditaduras. Porque as democracias não são derrubadas, elas são entregues”

Na trilogia original existe um conflito entre o Império – um regime autoritário – e aliança rebelde, cidadãos que lutavam contra as imposições de um ditador.

Anakin Skywalker

A história de um dos principais personagens da saga Star Wars é a de Anakin Skywalker, um Jedi promissor que todos pensam ser a solução de todos os problemas.

Mas ao se deparar na forma como os líderes do grupo de Jedi se comportavam, percebeu que nenhum dos lados estava correto e ficou cada dia mais frustrado, até passar para o lado negro da força e se tornando o Sith Darth Vader.

Ao ouvir a frase “se você não está comigo, você é meu inimigo” de Vader, é possível perceber que o personagem foi inspirado em George Bush, que dizia “você está conosco ou contra nós.

O imperador Palpatine

O Lorde Sith Darth Sidious ou Palpatine subverteu todo o Senado e dessa forma, conseguiu assumir um cargo de poder.

Quando questionado se Palpatine algum dia havia sido um Jedi, o diretor de Star Wars disse que não, ele sempre foi apenas um político e que seu nome também poderia ser Richard M. Nixon.

Rogue One

Para o filme lançado em 2016, Rogue One, o roteirista Chris Weitz disse na época que seria uma ótima forma de associar o Império a grupos supremacistas brancos.

Logo quando isso aconteceu, diversas pessoas pensaram em boicotar a saga, levantando a hashtag #DumpStarWars no Twitter, mas felizmente a história continua sendo um grande sucesso até os dias de hoje, mostrando que nem sempre os grupos extremistas vão ganhar.

Andor

A série Andor, que estreou em 2022, também tem muito da vida real, mas dessa vez decidiram sair dos Estados Unidos focar em Israel.

Eli Cohen foi um agente espião israelense em 1960 e falava diversas línguas, como árabe, inglês, francês e hebraico. Por causa de seus conhecimentos, foi mandado para Buenos Aires em uma missão e precisou criar uma vida dupla. E como conseguiu diversas informações, era muito valioso para que o deixassem simplesmente sair da agência de Israel. 

Por esse mesmo motivo, inevitavelmente acabou morrendo por conta de seu trabalho. 

The Mandalorian

A série lançada em 2019 chamada The Mandalorian pode ser bem sutil, mas ela fala de uma forma muito interessante sobre a crença e até que ponto nós vamos por ela.

Os mandalorianos são caçadores de recompensa que tem certo fanatismo religioso e uma das principais regras do Caminho de Mandalore é que você nunca deve remover seu capacete, não importa a situação e também precisa fazer um juramento para entrar no grupo.

Din Djarin (Pedro Pascal) é o principal da série, e logo na primeira temporada ele tira seu capacete, porque percebeu com suas experiências recentes que talvez isso não seja tão importante assim, mas logo decide voltar pra o seu grupo, uma espécie de seita, e não é bem recebido pois quebrou a regra principal do grupo.

Por isso, ele faz de tudo para conseguir seu perdão e acaba ficando cego.

Os mandalorianos acabaram se dividindo em grupos quando o planeta deles foi atacado, e nem todos fazem questão de seguir alguns mandamentos, como o de retirar ou não o capacete.

Esse é o caso da líder Bo-Katan, que Din Djarin conhece em uma de suas aventuras, fazendo o público perceber que não existe apenas um único caminho.

Prevendo o futuro

Em uma tentativa de explorar o futuro e como seria o governo de Bush, George Lucas criou um filme onde mostrava como uma república popular pode se transformar facilmente em um império.

É possível perceber isso nos filmes A Ameaça Fantasma (1999), O Ataque dos Clones (2002) e A Vingança dos Sith (2005), já que eles foram lançados conforme o cenário político da época mudava.

As tropas do Partido Nazista

Uma das maiores franquias da história do cinema também se inspirou em uma das maiores guerras do mundo, a Segunda Guerra Mundial.

O grande exemplo de como observar isso é com a frase da senadora Padmé: “É assim que a liberdade morre, com um estrondoso aplauso”, pois Adolf Hitler conseguiu dominar diversos países militarmente só depois de dominar a Alemanha com seus discursos recheados de belas palavras, enquanto o público o aplaudia.

Com sua alegoria do fascismo e nazismo, os soldados do exército de Darth Vader podem ser comparadas facilmente com as tropas alemã, que se chamavam Sturm Abteilung.

Sturm Abteilung poderia ser traduzido no português como Batalhão Tempestade, e as tropas de Vader se chamam Stormtrooper, algo como Soldado da Tempestade.

A Ordem Jedi

Nos filmes, o grupo de Jedi é liderado pela Ordem, composta por alguns líderes, como o Yoda. A ideia desse Conselho é ser uma base oposta ao lado negro da força, o mal. Mas todos precisam seguir regras, como não ter relacionamentos amorosos, por exemplo.

Esses conselheiros acabam se tornando tão importantes que eles acabam ficando cegos, achando que nunca irão perder, já que em teoria, o bem sempre vence o mal e obcecados por esse poder, acabam deixando detalhes muito importantes passar despercebido.

Por que os gatos eram sagrados para os egípcios?

O gato do Egito Antigo foi reverenciado por muitos anos e por diversas razões, você sabe quais são elas?

A resposta para essa pergunta é muito simples, os gatos eram sagrados para os egípcios porque conseguiam ajudar a resolver um de seus piores problemas, a infestação de ratos da época.

Como os roedores destruíam as colheitas de grãos e cereais e espalharem doenças, isso era um grande problema e sem os gatos, era bem difícil de se resolver.

Mas algum egípcio percebeu que os gatos poderiam controlar a população de roedores já que eles os caçavam. Quando o problema foi melhorando, as pessoas começaram a tratar os bichanos como membros da família e passaram a encará-los como verdadeiras divindades.

Essa ajuda levou até mesmo as autoridades a criarem regras especiais para gatos, porque antes os bichanos eram servidos como prato principal às margens do rio Nilo.

A deusa Bastet

Existe uma deusa egípcia representada com cabeça de gato, chamada Bastet (ou Ubasti). Ela foi cultuada por volta de 3000 a.C. e representava o prazer, a fertilidade, a música e o amor. Além de Bastet, outras divindades também apresentavam alguns traços felinos, como Ra e Ísis.

Homenagem aos gatos

O amor e veneração dos egípcios aos gatos iam além do carinho na barriga, em sinal de luto eles também raspavam as sobrancelhas quando um felino morria.

Já as mulheres pintavam os olhos e uma tentativa de imitar o contorno dos bichanos.

Quanto aos ritos fúnebres, lá no século XIX, foi descoberto por alguns arqueólogos mais de 300 mil múmias de gatos em um cemitério em Tall Bastah, cidade próxima do rio Nilo, próximo de onde ficava o templo da deusa Bastet.

Cambises II

A veneração pelos gatos infelizmente causou um problema no Egito Antigo, já que uma civilização notou o tamanho do amor pelos bichanos e quando o rei da Pérsia Cambises II descobriu, ordenou que seu exército atacasse todos os gatos.

Os animais foram como escudo para que os egípcios não oferecessem nenhum tipo de resistência, já que na cabeça deles, seria melhor se render aos persas do que ferir um ser sagrado.

Os pontos turísticos de São Paulo

Você já conhece a quarta cidade mais populosa do mundo?

A cidade de São Paulo foi fundada em 25 de janeiro de 1554, depois da construção de um colégio jesuíta realizada por doze padres, com nomes como Manuel da Nóbrega e José de Anchieta. O objetivo desse colégio era catequizar a população indígena paulista que vivia na região.

O local escolhido está localizado no planalto de Piratininga onde está construída uma escola, na área hoje conhecida como Pateo do Collegio, na região central de São Paulo. Ali foi celebrada a primeira missa em 25 de janeiro de 1554, marcando a fundação da então vila de São Paulo de Pilatininga.

No mesmo dia da fundação, é celebrado pela igreja católica o dia da conversão do apóstolo Paulo, o que deu origem ao nome da cidade.

Quais são os lugares turísticos da cidade de São Paulo?

A lista de atrações de São Paulo é longa, com centenas de atrações, e também são uma mistura de antigo e moderno.

Avenida Paulista

Um dos pontos turísticos mais famosos do Brasil, a Avenida Paulista, abriga prédios corporativos, museus, shopping centers, uma diversidade que capta perfeitamente a essência de São Paulo.

Conhecida pela frase “Este lugar nunca dorme”, e realmente é verdade, até mesmo aos domingos, já que a Avenida é fechada para carros, sendo usada apenas para uso recreativo e realmente vale a pena perder tempo atravessando esta avenida de ponta a ponta.

De lá você pode ir para o Parque Ibirapuera ou visitar os pontos mais famosos da Paulista, como:

  • Museu de Arte de São Paulo (MASP)
  • Centro Cultural FIESP
  • Parque Trianon
  • Casa das Rosas
  • Japan House
  • Itaú Cultural
  • Mirante 9 de Julho
  • Conjunto Nacional
  • Instituto Moreira Salles
  • Méqui 1000

Vila Madalena

Na região da Vila Madalena, estão alguns dos grafites mais famosos da cidade. O Beco do Batman deixou de ser um simples beco e hoje recebe visitantes que desejam conhecer mais sobre a arte urbana da cidade de São Paulo.

Pode não ser uma atração turística tradicional, mas definitivamente vale a pena uma visita. Mas se deseja conhecer melhor essa área, recomendo os seguintes passeios:

  • Galeria Choque Cultural
  • Armazém da Cidade
  • Sofá Café
  • Praça do Pôr do Sol
  • Rua Aspicuelta
  • Bullguer
  • Museu A CASA
  • Feira Benedito Calixto

Centro

O centro de São Paulo com certeza é um dos lugares mais movimentados da cidade, e o visitante precisa se preparar psicologicamente para a multidão de pessoas tentando vender coisas e que ficam atrás de você.

Mas se você estiver disposto, alguns lugares históricos valem muito a visita e é possível até mesmo fazer umas compras bem baratas pelas ruas da 25 de março.

Alguns desses lugares são:

  • Marco Zero da Praça da Sé e Catedral da Sé
  • Pateo do Collegio
  • Solar da Marquesa de Santos
  • Mercado Municipal de São Paulo – Mercadão
  • Centro Cultural Banco do Brasil
  • Parque e estação da Luz
  • Pinacoteca de São Paulo
  • Mosteiro de São Bento

Liberdade

O bairro da Liberdade é o mais japonês de São Paulo.

Na Rua Galvão Bueno e Praça da Liberdade você consegue encontrar diversas lojas e empórios com muitas delícias da gastronomia asiática. Mas os diversos restaurantes vão te chamar pelo estômago porque o cheiro é muito bom.

Lá tem um pouco de tudo, seja na área da comida ou em produtos importados, seja japonês, chinês, coreano ou tailandês.

Por exemplo, lá você consegue comer desde um prato tradicional japonês como o Espaço Kazu, até uma sobremesa com a cara da Hello Kitty no Eat Asia + Hello Kitty.

Mas ainda tem muita coisa a ser explorada por lá, como:

  • Museu Histórico da Imigração Japonesa
  • Palacete Conde de Sarzedas
  • Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados
  • Shopping Trade Center
  • Capela dos Aflitos
  • Livraria Sol
  • Jardim Oriental
  • Templo Lohan

Edifícios panorâmicos em SP

Uma das coisas mais legais para quem gosta de apreciar a paisagem e um belo pôr do sol, são as opções panorâmicas. Em SP é possível visitar os edifícios mais altos e interessantes e ficar no topo deles!

Alguns que oferecem essa opção são:

  • Edifício Copan
  • Edifício Itália
  • Edifício Altino Arantes (Banespão)
  • Edifício Martinelli
  • Edifício Mirante do Vale

Museus em SP

A cidade é repleta de opções culturais para se conhecer, algumas pagas e outras gratuitas, mas vale a pena conhecer cada uma delas.

  • Museu do Som e Imagem – MIS (Pinheiros)
  • Museu do Ipiranga (Ipiranga)
  • Museu do Futebol (Pacaembu)
  • Museu Catavento (Brás)
  • Museu Afro Brasil (Ibirapuera)
  • Museu da Imigração (Mooca)
  • Museu da Língua Portuguesa (Luz)
  • Memorial da América Latina (Barra Funda)

Estádios de futebol em São Paulo

Em SP existem alguns estádios, mas apenas um que seja público, o Pacaembu. Outro fato curioso é que um dos maiores estádios da cidade não oferece a opção de ter shows nacionais ou internacionais, ele é o estádio do time Corinthians.

Mas o maior estádio particular do Brasil está localizado na cidade também, e se chama Estádio Cícero Pompeu de Toledo.

  • Neo Química Arena – Corinthians (Itaquera)
  • Estádio Cícero Pompeu de Toledo – São Paulo Futebol Clube (Morumbi)
  • Estádio Allianz Parque – Arena do Palmeiras (Barra Funda)
  • Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho- Estádio público (Pacaembu)

O que é o Livro dos Mortos?

No Antigo Egito era comum encontrar diversos rolos de papiro com feitiços, fórmulas mágicas, orações e muitos outros temas específicos da cultura daquele povo.

Hoje em dia é possível entender um pouco das crenças egípcias por conta deste livro. Por exemplo, o povo daquela época acreditava que algumas orações podiam ajudar a guiar os mortos em sua jornada para o outro mundo, e alguns feitiços até mesmo poderiam ajudá-los a enfrentar os grandes desafios que eram necessários enfrentar durante essa jornada.

Este livro pode ter um nome chamativo, mas ele apenas descreve o que os egípcios acreditavam que acontecia com a alma humana após a morte, contando possivelmente todas as provas que devem ser superadas para que a alma chegue no juízo final para que finalmente encontre sua paz.

O que é o Livro dos Mortos?

O Livro dos Mortos é uma espécie de “manual para a vida após a morte” que traz centenas de mantras, hinos e orações. Sua função era ajudar os mortos em sua jornada para encontrar a imortalidade, um dos maiores objetivos dos egípcios. O manuscrito também descreve a paisagem do submundo, alertando os mortos sobre perigos como crocodilos, cobras e vários demônios, e fala do julgamento dos deuses, que decidirão se concederão a vida eterna com base na vida humana. suas ações. Na Terra.

Um dos exemplos mais fascinantes do Livro dos Mortos está na coleção do Museu Nacional Holandês de Antiguidades. É um texto de 3.000 anos escrito em um papiro de 17 metros de comprimento. O artefato foi encontrado em Luxor, no túmulo de um antigo mercador egípcio chamado Qenna, que pode ter vivido no início do reinado de Ramsés I.

Este livro descreve o que acontece com a alma após a morte. Ele contém todas as provas que devem ser superadas antes de chegar à câmara onde ocorrerá o julgamento final, de onde se medem os corações das pessoas. Nesse sentido, alguns egiptólogos acreditam que o conteúdo do livro contém a chave para a vida após a morte.

História do Livro dos Mortos

O Livro dos Mortos tem um nome bem chamativo, mas na realidade, ele foi uma espécie de manual da vida após a morte para os egípcios, trazia centenas de feitiços, hinos, orações, descreviam algumas paisagens do submundo, alertavam o morto sobre perigos específicos (como crocodilos, serpentes e diversos demônios).

Além disso, ele também tinha a função de auxiliar o falecido na jornada da vida após a morte. um dos maiores objetivos dos egípcios e também falava sobre o julgamento dos deuses, já que a vida eterna daquele indivíduo seria julgada por eles, de acordo com suas ações na Terra.

Onde encontrar o Livro dos Mortos?

Para encontrar o Livro dos Mortos, você pode visitar o Museu Nacional de Antiguidades da Holanda.

A edição desse museu tem mais de 3 mil anos e é feito em papiro de 17 metros de comprimento. O artefato foi encontrado na cidade do sul do Egito, Luxor, na tumba de um antigo comerciante chamado Qenna (ele possivelmente viveu no início do reinado de Ramsés I).

Outro exemplar desse livro está no Museu Britânico, já que o Museu conta com uma múmia com 3000 anos de idade, e seu caixão tem alguns textos e imagens do Livro dos Mortos.

De onde veio o Livro dos Mortos?

A história do Livro dos Mortos conta que ele surgiu a partir do culto do deus Osíris (deus dos mortos), por volta do século XXI a.C.

Desse modo, a figura do deus agrário e sua representação acerca dos ciclos de vida inspirou os seguidores a buscar a imortalidade através de seu culto.

Acredita-se que os conceitos que originaram o Livro dos Mortos vieram das inscrições e pinturas em tumbas que foram encontradas por escavadores e são datadas da Terceira Dinastia (2670 – 2613 a.C).

Os exemplares mais antigos datam entre 2686 e 2181 a.C. e a maioria eram escritos em rolos de papiro, mas podiam aparecer também na superfície de alguns sarcófagos e em estátuas alojadas na tumba.

Embora não houvesse um único Livro dos Mortos, alguns feitiços eram bem populares e frequentemente utilizados na hora de preparar o papiro para o finado.

O carnaval na Itália

Na Itália, o Carnaval é uma época festiva que envolve vestir-se e comer, beber e dançar em todo o país. Originalmente celebrado para marcar o fim do período de jejum antes da Páscoa na Igreja Católica, tornou-se uma celebração da vida e da felicidade.

O que é o Carnaval italiano?

O Carnaval é uma festa que é celebrada não apenas no Brasil, como em outras partes do mundo, como a Itália.

Mas você vai precisar esquecer a concepção da festa brasileira que acontece em fevereiro porque a festa italiana é celebrada de norte a sul do país, sempre de formas diferentes.

Mesmo que ela tenha fantasia e máscaras, comidas típicas são uma das principais partes dessa festa, e cada região conta com um prato diferente.

Mas um dos pontos que os turistas mais procuram é a guerra de laranjas que acontece em Ivrea, cidade da província de Turim.

Essa guerra acontece de domingo a terça-feira durante o tempo de celebrações. Ela é uma encenação de um acontecimento medieval que aconteceu naquele local, quando um jovem se rebelou e conseguiu juntar toda a população contra um tirano da região.

As equipes são divididas em homens do imperador e o povo, e então a guerra começa.

Outra festa bem popular acontece em Viareggio, uma cidade litorânea em Toscana. Lá acontecem os desfiles de carros alegóricos com mais de 20 metros de altura.

Lá também acontece desfiles com bonecos gigantes, como os de Olinda, no Brasil. Eles geralmente são personagens do mundo político ou do entretenimento.

As origens do carnaval

As primeiras origens do carnaval são incertas; no entanto, a teoria mais popular por trás de seu início é a festa pré-Quaresma da Igreja Católica Romana.

Na Roma antiga, as pessoas celebravam uma festa primaveril chamada Saturnalia em honra a Saturno (o deus da agricultura). Durante este tempo, todo o trabalho era suspenso e as pessoas se divertiam comendo, bebendo e se envolvendo em outros prazeres carnais – uma tradição que mais tarde nos deu nossa palavra “saturnina”.

Quando o cristianismo se difundiu pela Europa durante a época medieval, as festas pagãs foram proibidas, exceto aquelas que podiam ser cooptadas por líderes religiosos para promover suas próprias crenças e tradições.

Uma dessas festas foi Shrovetide (também conhecida como Carnaval), uma celebração cristã precoce que marcou tanto a ascensão de Cristo ao céu quanto seu retorno no Dia do Julgamento; este feriado foi observado com banquetes antes do jejum durante a Quaresma.

A tradição evoluiu com o tempo de uma abstinência da carne para uma em que as pessoas evitam todo tipo de trabalho ou estudo, bem como qualquer assunto sério, como política ou religião, durante os dias de quaresma que levam até a quarta-feira de cinzas e algumas regiões incluem até mesmo o banquete de certos alimentos, como peixe, às sextas-feiras, durante a Quaresma.

Como funciona a Quaresma?

Durante os tempos medievais, os católicos jejuavam da carne nas sextas-feiras antes do domingo de Páscoa. Para compensar esta falta de proteína durante seus 40 dias sem carne, eles comeriam muitos alimentos ricos, como ovos e queijo. Tradicionalmente, estes alimentos eram consumidos na missa da meia-noite da véspera de Natal (que cai no dia 24 de dezembro), mas acabaram sendo associados ao carnaval (Terça-feira Gorda).

A Quaresma era um período de jejum, abstinência e penitência. Ela começa na quarta-feira de cinzas e dura até o domingo de Páscoa. Neste tempo, os cristãos são encorajados a refletir sobre seu relacionamento com Deus, desistindo de algo que gostam ou fazendo algo bom para outra pessoa.

As celebrações da Quaresma incluem:

  • Jejum de carne (ou outros alimentos) às sextas-feiras durante a Quaresma; algumas pessoas também desistem de doces ou ações que gostam, como assistir à TV ou usar as redes sociais
  • Participar de cultos especiais nas igrejas onde os padres ouvem confissões de paroquianos antes do início da missa; isto se chama “Reconciliação” ou “Confissão”

A tradição do Mascherate

A tradição do Mascherate acontece na Itália e remonta aos tempos medievais. É um grupo de pessoas que se veste com fantasias e máscaras, e vai para as ruas para entreter outras pessoas.

Os trajes são geralmente muito elaborados, muitas vezes feitos de papel machê ou de madeira e alguns até incluem peças mecânicas.

A história por trás desta prática não é clara, mas tem sido sugerido que ela pode ter começado como uma imitação de um ritual pagão envolvendo a adoração de árvores (uma tradição chamada “bosques sagrados”).

A História do Carnaval em Veneza

O carnaval é um momento para as pessoas celebrarem e se divertirem. É também uma oportunidade para elas se vestirem e usarem máscaras, que podem ser rastreadas até o período medieval, quando era comum que pessoas de diferentes classes sociais se disfarçassem durante os festivais.

Em Veneza, o Carnaval começou no século XV, como parte das celebrações da Quaresma e foi introduzido por nobres que haviam viajado na Cruzada e retornado com histórias de como os muçulmanos celebravam suas próprias férias com fantasias e máscaras.

O Carnevale di Venezia é uma celebração do final do inverno, quando Veneza é coberta por uma espessa camada de confeitos e todos se fantasiam.

A cidade inteira se transforma em um grande baile de máscaras, com estátuas vestidas como pessoas famosas e personagens da história.

A festa remonta ao período medieval, quando as pessoas jogavam farinha umas nas outras durante o Carnaval, porque se acreditava que isso afastaria os espíritos malignos.

Onde ficar no Carnaval da Itália?

A melhor maneira de experimentar este incrível evento é ficar perto da Piazza San Marco (também conhecida como Praça de São Marcos), em Veneza.

Você estará bem no meio de toda a ação, e perto o suficiente para que não importa aonde você vá durante sua estadia na cidade mais romântica da Itália, algo emocionante sempre estará acontecendo bem do lado de fora de sua porta!

Quando acontece o Carnaval italiano?

Na Itália o carnaval é comemorado por dez dias em todo o país, durante os dias 4 e 21 de fevereiro.

As cidades mais populares para comemorar se você é turista são Veneza e Viareggio, famosas pelas suas atrações.

O que fazem os cambistas?

Nos últimos anos a quantidade de denúncias feitas por pessoas que estavam em filas para comprar ingressos para algum show e viram que alguns grupos tinham preferência na hora da compra aumentou significativamente.

As reclamações feitas eram contra cambistas, pessoas que compram ingressos e revendem da forma que bem desejarem. Mas é claro que não são apenas eles que lucram com a venda informal dos ingressos.

Os próprios cambistas dizem que existem acordos até com a Polícia Civil para que a venda seja feita sem maiores problemas e eles sequer precisam passar pelo trabalho de ficar na fila, apenas chegam no local e vão direto para o guichê, onde os próprios funcionários do local vendem os ingressos.

Mas quando esse tipo de revenda começou e qual é a origem desse nome?

Origem dos cambistas

Durante o século XI o comércio na Europa começou a se desenvolver e por isso as feiras medievais foram criadas. Elas reuniam mercadores de diversos países.

Elas aconteciam apenas uma ou duas vezes por ano, durante cerca de quinze dias, outras iam até dois meses de duração.

Foi nessa época que a moeda passou a ser a forma mais utilizada de pagamento e como os vendedores vinham de diversos países, as moedas eram diferentes umas das outras e foi aí que os cambistas surgiram.

Hoje em dia o nome cambista é utilizado para casas de câmbio de moeda, mas também para aquelas pessoas que compram algo e revendem, principalmente ingressos de jogos e show.

Não se sabe ao certo quando as pessoas começaram a comprar ingressos e revender, mas o que era algo pequeno e feito totalmente escondido, hoje é um plano elaborado com a ajuda de muitas pessoas.

Segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, cambismo é o nome dado ao crime cometido pelos cambistas.

Show do Coldplay

Em 2022 o show da banda Coldplay foi muito tumultuada, já que alguns esquemas de cambista foram descobertos, mas infelizmente até hoje nada foi feito.

Em entrevista, um cambista disse que existe um acordo feito diretamente com a bilheteria do Memorial da América Latina, em São Paulo. Ou seja, o superfaturamento dos ingressos é algo comum e de conhecimento geral dentro da própria empresa que os vende.

A empresa responsável por esta venda seria a Eventim e além da bilheteria, o site de vendas também deu problema.

Um dos maiores problemas talvez tenha sido os bots de compra, já que eles possuem a capacidade de comprar em uma questão de segundos, sendo muito mais eficiente do que as pessoas e deixando os fãs sem uma oportunidade real, já que os cambistas é quem estão utilizando esse meio de compra.

Show do RBD

No começo do ano o grupo mexicano RBD realizou a venda de seus ingressos para shows em São Paulo e no Rio de Janeiro pela empresa Eventim e diversas pessoas afirmaram que foram coagidas a não ficarem na fila da bilheteria e alguns até foram ameaçados de morte.

Outras fontes dizem que os cambistas conseguiram até 40 ingressos, sendo que é permitido apenas 2 ingressos por CPF.

Segundo as pessoas que estavam na fila virtual da venda de ingressos feita pela Eventim, também aconteceram problemas na plataforma na hora da compra.

A venda seria feita às 10h, mas os ingressos já estavam esgotados às 10h01. A empresa disponibilizou ingressos aos poucos, deixando fãs desesperados, já que para conseguir comprar, você precisaria ficar atualizando a página de venda o dia inteiro, esperando que liberassem mais ingressos.

Revender ingresso é crime?

Muitas pessoas conseguem ingressos para jogo de futebol e show, por exemplo, mas quando chega na data do evento não conseguem ir e vender para alguém que possa ir não é crime.

Porém, o que mais acontece são pessoas passando na frente em filas, comprando uma quantidade maior do que a regra da empresa libera por CPF, revendendo por um valor muito maior do que o que realmente vale e até ameaçando pessoas.

Segundo a Lei 10.671/2003 do Estatuto do Torcedor, o cambismo no mundo do futebol é crime e a pena é a reclusão de 2 a 4 anos e o pagamento de uma multa.

Já quando o assunto é show e espetáculos, o art. 2º, IX da Lei de Economia Popular diz que revender ingressos com valores mais altos que o taxado na bilheteria é um crime contra a economia popular (Lei 1.521/51), que também é conhecido como esquema de pirâmide.

Fora isso, não há nada na lei que incrimine as pessoas que compram ingressos e revendem ele. Desde que seja o valor que foi cobrado pela empresa, não há crime.

A origem do Champagne

O Champagne é uma bebida que ficou popular por ser sinônimo de momentos especiais. Afinal, quem não lembra da bebida nos últimos momentos do ano, para comemorar o ano que está chegando?

Até o momento da abertura da garrafa é festivo, além de não saber onde a rolha vai parar, você ainda pode tentar um truque para encher todas as taças empilhadas de uma vez só. Mas qual é a sua verdadeira história?

Foi apenas com os avanços da ciência e os trabalhos de fermentação de Louis Pasteur que essa efervescência na bebida foi possível, antes disso ela era um tipo de vinho comum.

Ou seja, entre os séculos XVI e XVII, essa bebida era bem diferente do que conhecemos hoje, nem espumante ela era. A verdade é que um monge beneditino chamado Dom Pérignon que ficou conhecido como o inventor do champagne.

Quando estava peregrinando pela Abadia de Saint Hillaire, acabou descobrindo o método de vinificação dos vinhos efervescentes daquela época e ao voltar para casa, criou sua própria bebida.

O monge tinha uma espécie de adega na Abadia de Hautvillers, que ficava na cidade de Épernay, na França.

Foi ele quem percebeu que os vinhos fermentavam novamente depois que estivessem engarrafados e os tipos de lacres utilizados na época não eram bons o suficiente para a bebida, fazendo com que em muitos casos ela simplesmente explodisse por causa do gás carbônico.

Por isso ele decidiu utilizar garrafas mais fortes e resolver o problema da explosão prendendo a rolha com arame.

A marca Dom Pérignon

Hoje em dia a famosa marca Dom Pérignon é sinônimo de luxo, mas foi muito excluída quando foi criada.

Ela pertencia à Maison Mercierce, mas foi utilizada como dote em 1927 quando uma mulher de sobrenome Mercier se casou com um homem da família Chandon.

Foi só em 1935 quando o jornalista inglês Laurence Venn sugeriu a Moët & Chandon, um produtor do vinho, para criar um produto de alta qualidade com a empresa que já tinham.

A distribuidora Simon & Brothers entregou para toda a aristocracia inglesa da época com uma safra de 1921 e todos instantaneamente amaram.

O que era pra ser apenas uma sugestão, virou um grande negócio e perdura até os dias de hoje.

O que é assemblage?

O assemblage nada mais é do que a mistura de dois ou mais tipos de vinhos e foi o monge quem teve a ideia de fazer isso, traduzindo a experiência como “bebendo estrelas”.

Foi então que a bebida começou a ter diversas técnicas, até as que conhecemos hoje em dia, como o Champenoise e o Charmat.

Criação do nome Champagne

O nome da bebida que conhecemos hoje por Champagne precisa seguir uma rigorosa regulamentação, criada em 1941 pelo Comitê Interprofissional do Vinho de Champagne (CIVC). Ela serve para certificar a qualidade dos produtos.

Sua origem foi na França, e seu nome veio da região onde o espumante foi criado.

Inclusive, atualmente esse nome define uma área geográfica específica em que o vinho deve ser cultivado e fabricado, caso a produção seja feita fora dessa área, o produto será chamado por outro nome.

O primeiro Champagne

A história diz que a primeira taça de champagne servida por através de Maison Ruinart, em 1729.

Emily in Paris: Champère Champagne

Na série, a casa de champagne de Camille chamada Épernay Champagne faz uma publicidade de uma versão “ruim de champagne” para que fosse usado como spray, e não para beber.

Muitos amantes da bebida podem ter ficado chateados com o que a série passou, mas na vida real é possível fazer uma comparação com a marca GH Mumm.

Mesmo não tendo gosto ruim, ela era praticamente a marca oficial para pilotos vitoriosos da Fórmula 1.

O primeiro a fazer isso, em 1966, foi Jo Siffert. Uma garrafa da bebida explodiu na hora de abrir, por acidente depois de ter vencido a corrida das 24 Horas de Le Mans.

No ano seguinte o piloto Dan Gurney imitou o acontecido, iniciando uma tradição

A rixa no futebol além do campo

Em muitos países o futebol é um esporte muito celebrado ao longo dos anos, e no futebol do Reino Unido isso não seria diferente, o problema é que a competição vai para além do estádio.

Toda a briga que existe entre um lado e outro da população desse lugar pode ser vista dentro e fora de campo. Essa história teve inicio basicamente quando a religião começou a separar as pessoas, entre católicos e protestantes.

A própria Inglaterra tem seus clássicos, chamado Big Six (que inclui Manchester City, Manchester United, Liverpool, Arsenal, Tottenham e Chelsea).

Já na Escócia, quem fica com esse título é o Celtic Football Club contra Rangers Football Club. Duelando a mais de um século para descobrir quem deve ficar com o comando de Glasgow.

Infelizmente essas equipes foram criados com base em uma rivalidade que já existia nos países, sendo o principal deles a religião.

Por exemplo, o Celtic foi fundado durante um encontro da igreja St. Mary, em Glasgow, e sua torcida irlandesa-escocesa até hoje possui uma ideologia em relação ao Reino Unido.

O time Rangers foi fundado em 1872 e até hoje seus pensamentos são contrários ao time verde. Eles são protestantes e mais conservadores que o Celtic e isso é visto não apenas quando o apito é tocado, já que quando os 90 minutos de jogo acabam, a rivalidade continua.

Desastre de Ibrox

Em 2 de janeiro de 1971 um estádio foi campo de tragédia que acabou resultando em 66 mortes e mais de 200 feridos.

Como o Celtic estava vencendo por 1 a 0 neste dia, alguns torcedores do Rangers começaram a ir embora do Estádio Ibrox, mas foi nesse momento que o jogador Colin Stein marcou o gol de empate e todos que estavam indo embora começaram a voltar para comemorar.

Foi então que as barreiras da escada se romperam pelo alto número de pessoas se movimentando apenas para uma direção, e isso acabou esmagando todos que estavam comemorando.

Esse gol é conhecido até hoje como o mito da meta de Stein.

Em 2020 completou 49 anos do desastre e muitas pessoas que estavam presentes no dia foram prestar homenagens aos ex-jogadores e torcedores que morreram naquele dia.

Infelizmente aquele episódio não foi o único que aconteceu, já que em 1909 ficou marcado por atos de violência de enfrentamento das torcidas escocesas, conhecido como Old Firm.

Mudança de hábito

Em 1989 o Rangers decidiu que não iria continuar a contratar apenas pessoas de certa religião e por isso o jogador Maurice Thomas Johnson, um católico, foi contratado para quebrar uma tradição de séculos que não era tão saudável.

Essa política de recusar católicos foi criada após a Primeira Guerra Mundial e começou a afetar até mesmo quem era casado com algum católico, mesmo que o próprio jogador não fosse, como foi o caso do atleta Alex Ferguson.

O atacante foi questionado por estar em um relacionamento com uma mulher católica e o time quis ter certeza de que eles não se casariam.

Essa história foi explicada recentemente, em um documentário chamado Sir Alex Ferguson: Never Give In.

Com o passar dos anos essa rivalidade acabou diminuindo a as pessoas ficando mais tolerantes umas com as outras, mas é visível que ela ainda continua existindo.

O que é o Old Firm?

O Old Firm é o nome utilizado para falar sobre o maior clássico do futebol escocês, as duas equipes de Glasgow se chamam Celtic Football Club e Rangers Football Club.

A história dos dois times existe desde 1888 e até hoje é um dos clássicos de futebol mais antigos e com a maior rivalidade que existe.

Sua divergência cultural e religiosa faz com que até pessoas que não gostam de futebol ou moram fora da Escócia se envolvam.

O futebol dos astecas

O futebol perfeito dos Astecas

O futebol é um esporte muito antigo, mas suas raízes estão espalhadas por diversos jogos e países, mas o jogo da civilização asteca era uma espécie de futebol bem diferente do que conhecemos hoje, já que quem perdia era decapitado.

Ou seja, para vencer o jogo era necessário evitar todo e qualquer tipo de erro, ser quase perfeito.

Por volta de 1400 a.C a civilização olmeca começou a se espalhar pelo México e a construir diversas vilas, templos e claro quadras para que as pessoas pudessem jogar e praticar diferentes tipos de esportes.

O que ficou conhecido como ollamaliztliem nahuatl no idioma deles, era uma espécie de entretenimento amigável e feito diariamente, mas quando aconteciam os jogos cerimoniais todo mundo se preparava para vencer, porque o time que perdesse seria decapitado.

O jogo na religião

Mesmo que fosse uma forma de diversão no dia a dia, o jogo tinha grande importância religiosa para aquelas pessoas, sendo ligado com o mito dos Gêmeos Heróis e também a batalha do Sol contra a Lua.

No dia a dia nenhuma morte acontecia, apenas em casos de acidentes. As mortes aconteciam apenas em jogos cerimoniais, e os mortos eram uma oferenda para os deuses.

Como jogar?

As regras variavam muito, mas a ideia principal era que a bola não poderia sair da quadra e nem cair no chão, poderia no máximo ser quicada duas vezes e passada para o próximo. O que realmente mudava eram os membros usados, podendo mudar de quadris, joelhos, punhos, cotovelos e até mesmo tacos de madeira.

A bola era feita de uma variação de plantas e borracha com 30 cm e 4kg, fazendo com que os jogadores acabassem seriamente machucados, tendo casos até mesmo de ossos quebrados e claro, poderia levar à morte em partidas feitas com a cabeça.

Mesmo que fosse utilizado uma armadura de tecido, couro e de madeira, aquilo não era forte o suficiente para impedir o impacto da forma correta.

Quem podia jogar?

Todas as pessoas poderiam jogar, mas apenas os nobres poderiam se tornar profissionais, já que apenas eles frequentavam a escola esportiva chamada Calmenac.

Geralmente as partidas eram feitas com um time de nobres contra escravos ou prisioneiros e por esse motivo alguns historiadores sugerem que tudo era armado para que em partidas cerimoniais o sacrifício fosse feito apenas com pessoas pobres e não com a nobreza.

Ao final, o time vencedor pegava a cabeça do perdedor e chutavam entre os membros do time a cabeça dos mortos.

Quanto tempo durou essa prática?

É difícil de dizer exatamente quando o jogo começou, mas sua prática durou cerca de 3 mil anos, até que a conquista espanhola chegou no território daquela civilização e dizimou todas as pessoas, juntamente com suas tradições.

A quadra esportiva mais conhecida da época era em Chichen Itza, mas ainda hoje é possível encontrar sua influencia no estado de Sinaloa, no México. O jogo atualmente se chama ulama.