A antiga rainha egípcia Nefertiti

Nefertiti foi uma rainha egípcia da 18ª dinastia, famosa por ter sido responsável por substituir o politeísmo pelo culto a um deus único, o Rei Sol Aton e ser a esposa do faraó Amenhotep IV.

Uma das grandes personalidades do mundo com certeza é a antiga rainha egípcia Nefertiti, mesmo que pouco se saiba sobre ela.

Quem foi Nefertiti?

Seu nome ficou famoso quando um busto foi encontrado durante escavações arqueológicas na cidade de Amarna, no Egito, em 1912.

E como os anos no Egito Antigo era contados de forma diferente do que usamos hoje em dia, Nefertiti desapareceu dos registros de forma muito misteriosa, já que não se sabe nenhuma data específica sobre seu nascimento e até mesmo sobre sua morte.

Seu nome significa “a mais bela chegou”, levando muitos pesquisadores a pensar que Nefertiti pode ter ascendência estrangeira, e alguns autores acreditam que ela era uma princesa de um império que existia na atual região de Tadukhipa, da Turquia oriental, filha do rei Tuselata, mas as origens da família de Nefertiti não são claras.

Sabe-se que durante o reinado de Amenhotep III, cerca de trezentas mulheres de Mitanni chegaram ao Egito para integrar o harém do rei como um gesto de amizade para com o Egito por parte do império; Nefertiti pode ter sido uma dessas mulheres, ela adotou o nome do Egito e os costumes daquele país.

No início do reinado do faraó Amenhotep IV , com cerca de 15 anos, o rei se casou com Nefertiti, sendo rainha em um dos períodos mais ricos do Egito Antigo Médio, de 1353 aC a 1336 aC (17 anos no total).

O casal teve seis filhas: Meritaton, Meketaton, Anjesenpaaten, Neferneferuaten-Tasherit, Neferneferure e Setepenre.

Uma curiosidade sobre o nome da família é que eles geralmente terminam com “Aton”, uma homenagem ao Deus Aton.

Porque Nefertiti foi importante?

As origens da família da rainha Nefertiti são pouco claras e alguns investigadores considerarem que Nefertiti teria origem estrangeira e acabou sendo identificada por alguns autores como Tadukhipa, uma princesa do Reino de Mitani (um império antigo da região oriental da Turquia.

Ela foi a rainha da dinastia de faraós durante o Antigo Egito, sendo chamada de deusa viva. Além de ser esposa do faraó Amenhotep IV (Aquenáton), durante o século XIV a.C, ele promoveu a si mesmo e claro, sua própria esposa à posição de deuses vivos.

Monolatria ou Monoteísmo?

Para a rainha egípcia, uma divindade não tão popular era muito importante para a mitologia egípcia, um deus criador chamado Aton, conhecido como “fonte de luz, vida e calor, criador de tudo e todos”, uma personificação do deus Rá.

Ela tentou levar um só Deus como divindade principal no panteão do Antigo Egito e com isso, alguns pesquisadores acreditam que Nefertiti e seu marido foram responsáveis por criar o monoteísmo, ou seja, a primeira religião que acredita em um único Deus.

Já outros acadêmicos pensam que o que realmente aconteceu foi um Monolatria, onde se acredita na existência de diversas divindades, mas apenas uma deveria ter destaque.

O motivo do casal acreditar nessa divindade específica não é conhecido, mas a especulação é de que eles queriam diminuir a influência que o clero Tebano tinha naquela época, já que eles se envolviam diretamente nas decisões dos faraós.

Período de Amarna

O Período de Amarna é conhecido por ser uma era da história egípcia que aconteceu durante segunda metade da dinastia de Nefertiti.

Isso aconteceu porque a residência real do faraó foi transferida para um lugar chamado Aquetaton, conhecido atualmente como Vila de Amarna e foi nesse tempo também que ocorreu a mudança da capital de Tebas para onde a residência real ficaria.

A cidade de Aquetaton não existia antes disso, já que foi totalmente planejada pelo casal real

O que aconteceu com a rainha Nefertiti?

Uma hipótese é que devido à idade de Nefertiti, ela teria continuado sua influência no início do reinado de Tutancâmon. Assim, a morte de Nefertiti coincidiu com o retorno ao culto do deus Amon no 3º ano de seu atual reinado. Mas isso é totalmente especulativo.

Por causa de sua popularidade, alguns historiadores apoiam a afirmação de que Nefertiti foi alvo de assassinato por alguns sacerdotes que defendiam o politeísmo. Ainda outros especialistas acreditam que ela acumulou mais poder ao se tornar co-regente de Akhenaton. Este último argumento é avançado graças à imagem na pedra, em que a Rainha aparece a golpear o inimigo com uma maça, remetendo à ideia de força.

A história de amor da Rainha Elizabeth II

Durante vários séculos, praticamente todos as monarquias mantinham relações diplomáticas pelos casamentos. O matrimônio da princesa Elizabeth com o príncipe Phillip, em 1947, foi um dos últimos já que os dois são parentes da Rainha Victoria.

A história de amor da Rainha Elizabeth II

Philip era membro da família real grega e também da dinamarquesa. Quando o casal se conheceu, Elizabeth tinha apenas 13 anos e Philip, 18.

O primeiro encontro entre os dois aconteceu durante uma visita oficial do rei George VI e sua família pela Britannia Royal Naval College, na Inglaterra. Um dos cadetes da escola havia ficado responsável por entreter as princesas enquanto alguns assuntos reais eram resolvidos. Este cadete era Philip.

Desde então, os dois começaram a trocar cartas e se aproximarem.

Inicialmente o relacionamento não era bem visto, já que Philip tinha títulos reais em outros países. Porém, quando resolveram se casar, ele abandonou todos seus títulos, se converteu ao anglicanismo e também se naturalizou cidadão britânico para que assim, a união fosse aceita.

Os dois se casaram em 1947, em Westminster. Ficaram juntos por 73 anos, sendo o casamento mais longo da história da família real britânica.

Poucos anos após a união do casal, em 1952 , o pai de Elizabeth morreu inesperadamente, fazendo com que a então princesa, se tornasse a Rainha Elizabeth I, com apenas 25 anos e Philip tornou-se príncipe consorte. Por conta dos fatos ocorridos, o príncipe consorte precisaria abandonar sua carreira no Exército.

A história de amor da Rainha Elizabeth II

Ao longo dos anos, a imprensa noticiou diversas crises e polêmicas envolvendo o casal real, como infidelidade, problemas dentro da família, envolvimento no acidente que causou a morte de Lady Diana e racismo.

Mesmo com uma história de amor polêmica, os dois sempre mantiveram as aparências e também diziam se amar muito. A rainha costuma dizer que seu marido era um grande suporte e uma pessoa em quem podia confiar.