Os pontos turísticos de São Paulo

Você já conhece a quarta cidade mais populosa do mundo?

A cidade de São Paulo foi fundada em 25 de janeiro de 1554, depois da construção de um colégio jesuíta realizada por doze padres, com nomes como Manuel da Nóbrega e José de Anchieta. O objetivo desse colégio era catequizar a população indígena paulista que vivia na região.

O local escolhido está localizado no planalto de Piratininga onde está construída uma escola, na área hoje conhecida como Pateo do Collegio, na região central de São Paulo. Ali foi celebrada a primeira missa em 25 de janeiro de 1554, marcando a fundação da então vila de São Paulo de Pilatininga.

No mesmo dia da fundação, é celebrado pela igreja católica o dia da conversão do apóstolo Paulo, o que deu origem ao nome da cidade.

Quais são os lugares turísticos da cidade de São Paulo?

A lista de atrações de São Paulo é longa, com centenas de atrações, e também são uma mistura de antigo e moderno.

Avenida Paulista

Um dos pontos turísticos mais famosos do Brasil, a Avenida Paulista, abriga prédios corporativos, museus, shopping centers, uma diversidade que capta perfeitamente a essência de São Paulo.

Conhecida pela frase “Este lugar nunca dorme”, e realmente é verdade, até mesmo aos domingos, já que a Avenida é fechada para carros, sendo usada apenas para uso recreativo e realmente vale a pena perder tempo atravessando esta avenida de ponta a ponta.

De lá você pode ir para o Parque Ibirapuera ou visitar os pontos mais famosos da Paulista, como:

  • Museu de Arte de São Paulo (MASP)
  • Centro Cultural FIESP
  • Parque Trianon
  • Casa das Rosas
  • Japan House
  • Itaú Cultural
  • Mirante 9 de Julho
  • Conjunto Nacional
  • Instituto Moreira Salles
  • Méqui 1000

Vila Madalena

Na região da Vila Madalena, estão alguns dos grafites mais famosos da cidade. O Beco do Batman deixou de ser um simples beco e hoje recebe visitantes que desejam conhecer mais sobre a arte urbana da cidade de São Paulo.

Pode não ser uma atração turística tradicional, mas definitivamente vale a pena uma visita. Mas se deseja conhecer melhor essa área, recomendo os seguintes passeios:

  • Galeria Choque Cultural
  • Armazém da Cidade
  • Sofá Café
  • Praça do Pôr do Sol
  • Rua Aspicuelta
  • Bullguer
  • Museu A CASA
  • Feira Benedito Calixto

Centro

O centro de São Paulo com certeza é um dos lugares mais movimentados da cidade, e o visitante precisa se preparar psicologicamente para a multidão de pessoas tentando vender coisas e que ficam atrás de você.

Mas se você estiver disposto, alguns lugares históricos valem muito a visita e é possível até mesmo fazer umas compras bem baratas pelas ruas da 25 de março.

Alguns desses lugares são:

  • Marco Zero da Praça da Sé e Catedral da Sé
  • Pateo do Collegio
  • Solar da Marquesa de Santos
  • Mercado Municipal de São Paulo – Mercadão
  • Centro Cultural Banco do Brasil
  • Parque e estação da Luz
  • Pinacoteca de São Paulo
  • Mosteiro de São Bento

Liberdade

O bairro da Liberdade é o mais japonês de São Paulo.

Na Rua Galvão Bueno e Praça da Liberdade você consegue encontrar diversas lojas e empórios com muitas delícias da gastronomia asiática. Mas os diversos restaurantes vão te chamar pelo estômago porque o cheiro é muito bom.

Lá tem um pouco de tudo, seja na área da comida ou em produtos importados, seja japonês, chinês, coreano ou tailandês.

Por exemplo, lá você consegue comer desde um prato tradicional japonês como o Espaço Kazu, até uma sobremesa com a cara da Hello Kitty no Eat Asia + Hello Kitty.

Mas ainda tem muita coisa a ser explorada por lá, como:

  • Museu Histórico da Imigração Japonesa
  • Palacete Conde de Sarzedas
  • Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados
  • Shopping Trade Center
  • Capela dos Aflitos
  • Livraria Sol
  • Jardim Oriental
  • Templo Lohan

Edifícios panorâmicos em SP

Uma das coisas mais legais para quem gosta de apreciar a paisagem e um belo pôr do sol, são as opções panorâmicas. Em SP é possível visitar os edifícios mais altos e interessantes e ficar no topo deles!

Alguns que oferecem essa opção são:

  • Edifício Copan
  • Edifício Itália
  • Edifício Altino Arantes (Banespão)
  • Edifício Martinelli
  • Edifício Mirante do Vale

Museus em SP

A cidade é repleta de opções culturais para se conhecer, algumas pagas e outras gratuitas, mas vale a pena conhecer cada uma delas.

  • Museu do Som e Imagem – MIS (Pinheiros)
  • Museu do Ipiranga (Ipiranga)
  • Museu do Futebol (Pacaembu)
  • Museu Catavento (Brás)
  • Museu Afro Brasil (Ibirapuera)
  • Museu da Imigração (Mooca)
  • Museu da Língua Portuguesa (Luz)
  • Memorial da América Latina (Barra Funda)

Estádios de futebol em São Paulo

Em SP existem alguns estádios, mas apenas um que seja público, o Pacaembu. Outro fato curioso é que um dos maiores estádios da cidade não oferece a opção de ter shows nacionais ou internacionais, ele é o estádio do time Corinthians.

Mas o maior estádio particular do Brasil está localizado na cidade também, e se chama Estádio Cícero Pompeu de Toledo.

  • Neo Química Arena – Corinthians (Itaquera)
  • Estádio Cícero Pompeu de Toledo – São Paulo Futebol Clube (Morumbi)
  • Estádio Allianz Parque – Arena do Palmeiras (Barra Funda)
  • Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho- Estádio público (Pacaembu)

O carnaval na Itália

Na Itália, o Carnaval é uma época festiva que envolve vestir-se e comer, beber e dançar em todo o país. Originalmente celebrado para marcar o fim do período de jejum antes da Páscoa na Igreja Católica, tornou-se uma celebração da vida e da felicidade.

O que é o Carnaval italiano?

O Carnaval é uma festa que é celebrada não apenas no Brasil, como em outras partes do mundo, como a Itália.

Mas você vai precisar esquecer a concepção da festa brasileira que acontece em fevereiro porque a festa italiana é celebrada de norte a sul do país, sempre de formas diferentes.

Mesmo que ela tenha fantasia e máscaras, comidas típicas são uma das principais partes dessa festa, e cada região conta com um prato diferente.

Mas um dos pontos que os turistas mais procuram é a guerra de laranjas que acontece em Ivrea, cidade da província de Turim.

Essa guerra acontece de domingo a terça-feira durante o tempo de celebrações. Ela é uma encenação de um acontecimento medieval que aconteceu naquele local, quando um jovem se rebelou e conseguiu juntar toda a população contra um tirano da região.

As equipes são divididas em homens do imperador e o povo, e então a guerra começa.

Outra festa bem popular acontece em Viareggio, uma cidade litorânea em Toscana. Lá acontecem os desfiles de carros alegóricos com mais de 20 metros de altura.

Lá também acontece desfiles com bonecos gigantes, como os de Olinda, no Brasil. Eles geralmente são personagens do mundo político ou do entretenimento.

As origens do carnaval

As primeiras origens do carnaval são incertas; no entanto, a teoria mais popular por trás de seu início é a festa pré-Quaresma da Igreja Católica Romana.

Na Roma antiga, as pessoas celebravam uma festa primaveril chamada Saturnalia em honra a Saturno (o deus da agricultura). Durante este tempo, todo o trabalho era suspenso e as pessoas se divertiam comendo, bebendo e se envolvendo em outros prazeres carnais – uma tradição que mais tarde nos deu nossa palavra “saturnina”.

Quando o cristianismo se difundiu pela Europa durante a época medieval, as festas pagãs foram proibidas, exceto aquelas que podiam ser cooptadas por líderes religiosos para promover suas próprias crenças e tradições.

Uma dessas festas foi Shrovetide (também conhecida como Carnaval), uma celebração cristã precoce que marcou tanto a ascensão de Cristo ao céu quanto seu retorno no Dia do Julgamento; este feriado foi observado com banquetes antes do jejum durante a Quaresma.

A tradição evoluiu com o tempo de uma abstinência da carne para uma em que as pessoas evitam todo tipo de trabalho ou estudo, bem como qualquer assunto sério, como política ou religião, durante os dias de quaresma que levam até a quarta-feira de cinzas e algumas regiões incluem até mesmo o banquete de certos alimentos, como peixe, às sextas-feiras, durante a Quaresma.

Como funciona a Quaresma?

Durante os tempos medievais, os católicos jejuavam da carne nas sextas-feiras antes do domingo de Páscoa. Para compensar esta falta de proteína durante seus 40 dias sem carne, eles comeriam muitos alimentos ricos, como ovos e queijo. Tradicionalmente, estes alimentos eram consumidos na missa da meia-noite da véspera de Natal (que cai no dia 24 de dezembro), mas acabaram sendo associados ao carnaval (Terça-feira Gorda).

A Quaresma era um período de jejum, abstinência e penitência. Ela começa na quarta-feira de cinzas e dura até o domingo de Páscoa. Neste tempo, os cristãos são encorajados a refletir sobre seu relacionamento com Deus, desistindo de algo que gostam ou fazendo algo bom para outra pessoa.

As celebrações da Quaresma incluem:

  • Jejum de carne (ou outros alimentos) às sextas-feiras durante a Quaresma; algumas pessoas também desistem de doces ou ações que gostam, como assistir à TV ou usar as redes sociais
  • Participar de cultos especiais nas igrejas onde os padres ouvem confissões de paroquianos antes do início da missa; isto se chama “Reconciliação” ou “Confissão”

A tradição do Mascherate

A tradição do Mascherate acontece na Itália e remonta aos tempos medievais. É um grupo de pessoas que se veste com fantasias e máscaras, e vai para as ruas para entreter outras pessoas.

Os trajes são geralmente muito elaborados, muitas vezes feitos de papel machê ou de madeira e alguns até incluem peças mecânicas.

A história por trás desta prática não é clara, mas tem sido sugerido que ela pode ter começado como uma imitação de um ritual pagão envolvendo a adoração de árvores (uma tradição chamada “bosques sagrados”).

A História do Carnaval em Veneza

O carnaval é um momento para as pessoas celebrarem e se divertirem. É também uma oportunidade para elas se vestirem e usarem máscaras, que podem ser rastreadas até o período medieval, quando era comum que pessoas de diferentes classes sociais se disfarçassem durante os festivais.

Em Veneza, o Carnaval começou no século XV, como parte das celebrações da Quaresma e foi introduzido por nobres que haviam viajado na Cruzada e retornado com histórias de como os muçulmanos celebravam suas próprias férias com fantasias e máscaras.

O Carnevale di Venezia é uma celebração do final do inverno, quando Veneza é coberta por uma espessa camada de confeitos e todos se fantasiam.

A cidade inteira se transforma em um grande baile de máscaras, com estátuas vestidas como pessoas famosas e personagens da história.

A festa remonta ao período medieval, quando as pessoas jogavam farinha umas nas outras durante o Carnaval, porque se acreditava que isso afastaria os espíritos malignos.

Onde ficar no Carnaval da Itália?

A melhor maneira de experimentar este incrível evento é ficar perto da Piazza San Marco (também conhecida como Praça de São Marcos), em Veneza.

Você estará bem no meio de toda a ação, e perto o suficiente para que não importa aonde você vá durante sua estadia na cidade mais romântica da Itália, algo emocionante sempre estará acontecendo bem do lado de fora de sua porta!

Quando acontece o Carnaval italiano?

Na Itália o carnaval é comemorado por dez dias em todo o país, durante os dias 4 e 21 de fevereiro.

As cidades mais populares para comemorar se você é turista são Veneza e Viareggio, famosas pelas suas atrações.

A Rússia através de monumentos

A Rússia é um país repleto de cultura, repleto de contos trágicos e curiosos, como é o caso da lenda do Gato de Kazan.

Conhecido por serem ótimos caçadores de ratos, em 1745 a imperatriz russa Isabel I decidiu encomendar 300 gatos para proteger seus aposentos. Mas segundo a lenda russa, até hoje existe uma linhagem desses felinos vivendo no Museu Hermitage de São Petersburgo.

É por esse motivo que até hoje existe uma estátua de gato em Kazan, na Rússia.

Existem algumas outras estátuas bem interessantes que estão localizadas na Rússia, como o cachorro na cidade de Toliatti. Ele era um pastor alemão chamado Kostia, mas ele e seus donos morreram em um acidente de carro em 1995, onde apenas Kostia sobreviveu, e o cachorro ficou no local do acidente esperando que seus humanos voltassem até 2002, quando ele morreu de causas naturais. Uma história bem parecida com o filme Hachiko (Sempre ao Seu Lado).

E se você nunca foi para a Rússia, a estátua de “Aqui começa a Rússia” pode te ajudar a achar o local. Ela simboliza não apenas a Rússia como um todo, mas ao mostrar a mãe ursa com seu filhote, a estátua também mostra a importância do urso pardo de Kamchatka.

Mas falando em importância, a vira-lata Laika, conhecida por ser o primeiro animal a orbitar a Terra a bordo da nave espacial Sputnik 2, também foi reconhecida por seu grande papel na cidade de Moscou, se transformando em estátua, perto do centro de pesquisa militar.

Os gatos da Rússia

É possível perceber que os gatos são muito amados por toda a Rússia, já que diversas figuras estão espalhadas pelo país, como é o caso de Ielissei, um vigilante que está em um pedestal até hoje por ter sido tão essencial no passado.

Durante o cerco a Leningrado, em 1943, quatro carruagens com gatos foram enviadas para São Petersburgo para eliminar todos os roedores, já que eles eram um grande problema na época. Para homenagear esses felinos valentes, Ielissei foi construído.

Outro caso curioso foi quando as autoridades de Murmansk foi pega de surpresa ao ouvir o caso do gato Semion, já que ele viajou cerca de 2.000 km para conseguir reencontrar sua família em 1987, quando seus donos acabaram perdendo o felino.

Já a a Ilha Kanonerski, em São Petersburgo antigamente era chamada de Kissaisaari, um nome finlandês, que significa Ilha do Gato. Para lembrarem para sempre desse nome, esculpiram uma pedra em formato de gato e hoje ela é uma atração local.

A literatura também interferiu nesse aspecto, como aconteceu com o poeta Aleksandr Púchkin. Em Oremburgo foi feita uma escultura do gato sábio do escritor no poema Ruslan e Ludmila.

Mesmo parecendo que gatos são especiais no país, também é de conhecimento geral que os camundongos são importantes para a história da Rússia e do mundo, já que sem eles os laboratórios estariam com um grande problema. É por isso que logo na frente do Instituto de Citologia e Genética é possível encontrar um monumento que relembra o sacrifício de todos os camundongos do mundo que contribuem para o desenvolvimento da ciência e do conhecimento.

A maior cidade medieval da Europa

No sul da França existe uma cidade localizada no alto de uma colina. Ela se chama Carcassonne e até hoje é conhecida como a maior cidade medieval da Europa.

Com mais de 2.600 anos, esta cidadela fortificada com diversos e longos muros é Patrimônio Mundial da Humanidade desde 1997, mas foi anexada pelo Reino da França no ano de 1247.

Antigamente ela fazia parte do Reino de Aragão, já que fica perto da fronteira entre a França e a Espanha.

A origem do nome desse lugar de conto de fadas é um mistério, algumas pessoas contam que foi inspirado na lenda da Dame Carcas, uma princesa da cidade na época de Carlos Magno.

A história da princesa começa quando o local estava em batalha contra o próprio Magno, já que ele deixou Carcassonne em cerco por aproximadamente 6 anos.

A ideia da princesa para ganhar essa guerra foi de engordar um porco com trigo e fazer ele andar na direção das tropas que faziam o cerco. Quando eles viram o tamanho do animal, logo imaginaram que a cidade estava com muita comida ainda, mesmo depois de ficar 6 anos presos sem contato com nenhuma cidade das redondezas.

Depois disso, eles desistiram do cerco e decidiram deixar a cidade em paz. Logo os sinos da catedral foram tocados e um grito falando “Carcas sonne” foi escutado vindo da igreja. Esse era o som da vitória da nova Carcassonne.

Além de toda a construção medieval, ela também é conhecida por ser a terra do Cassoulet, uma especialidade gastronômica francesa muito tradicional. Aqui no Brasil esse prato também é conhecido como feijoada francesa.

Ela teve origem na Guerra dos Cem Anos e até hoje é saboreada no inverno sendo acompanhada por vinho.

Chegando em Carcassonne, localizada à 90 km de Toulouse, é possível visualizar a Basílica de Saint Nazaire com seu estilo gótico e o Château Comtal, com Château Comtal com suas 52 torres e 3 km de muralhas.

Mesmo sendo pequena, consegue cerca de 2 milhões de turistas todos os anos.

Destinos aterrorizantes: Catacumbas de Paris

Conhecer a França pode ser interessante, mas existem alguns lugares alternativos que você pode aproveitar, principalmente durante o Halloween.

Visitar um local aterrorizante em Paris pode não ser a ideia principal dos turistas, mas talvez valha a pena conhecer. As Catacumbas de Paris são um marco histórico para o país.

As catacumbas da França

Durante o século XVIII, os cemitérios de Paris eram uma parte importante das igrejas, mas naquela época era comum que muitas pessoas morressem por conta de pragas e as mais diversas doenças e por isso a superlotação era inevitável. Com isso, muitos restos mortais ficavam expostos ao ar livre, fazendo com que o cheiro da decomposição, a propagação de doenças e a contaminação da água se tornasse um problema cada vez maior.

Como naquela região haviam alguns túneis desativados, decidiram colocar os restos mortais de milhares de pessoas ali, evitando que elas ficassem largadas por aí. Os primeiros corpos levados saíram diretamente do cemitério Saint-Nicolas-des-Champs, em 1785, sem qualquer organização, foi só no ano seguinte que começaram a realmente organizar o lugar, oficializando as Catacumbas.

Durante a Revolução Francesa alguns corpos foram colocados especialmente ali, como uma espécie de memória. Desde 1788 até 1792 as pessoas mortas em combate foram sendo colocadas ali.

Ponto turístico alternativo de Paris

Foi só em 1810 que as paredes começaram a ser formadas, tornando o lugar um pouco mais visitável, permitindo até mesmo as primeiras visitas públicas, mas apenas com datas especiais e com poucas pessoas.

Com o passar dos anos, as visitas foram aumentando e até 1972 elas eram feitas à luz de velas, a eletricidade chegou em 1983 e a reputação do lugar começou a crescer, ficando conhecido ao redor do mundo.

As instabilidades dos túneis acontecem até os dias de hoje e por isso as Catacumbas de Paris são fechadas e uma revitalização é feita, garantindo uma maior segurança.

Com seus 20 metros de profundidade, hoje é possível conhecer até 1,7 km de túneis. O início é feito na antiga mina. Na Galeria dos Ossos você pode até encontrar algumas celebridades históricas da França, como o médico e arquiteto Claude Perrault e o advogado Camille Desmoulins.

Hoje em dia o local está cada vez mais turístico, existem até mesmo algumas frases motivacionais ao longo do percurso para você refletir sobre a fragilidade da vida.

O curioso arquipélago de Svalbard

O curioso arquipélago de Svalbard

Muitas pessoas gostariam de viver em uma cidade onde morrer está fora de questão e todos os seus moradores são eternos. Mas será que isso pode se tornar realidade?

A cidade de Longyearbyen, localizado no arquipélago de Svalbard possui 2 mil habitantes e tem o título de ser o local mais setentrional do planeta.

Localizada pouco mais de 1.500 quilômetros do Polo Norte, a temperatura desse lugar pode passar de -50 graus durante o rigoroso inverno mas toda a sua população se diverte em pubs, piscinas climatizadas, hotéis, restaurantes e muito mais, ou seja, mesmo não sendo muito fácil viver ali, as pessoas conseguem viver bem.

Mas existe uma parte da cidade que chama muita atenção, os cemitérios. Há mais de 70 anos que ninguém é enterrado ali e isso se deve à política de lá. É proibido morrer em Longyearbyen.

Como esta é uma área que ainda não tem soberania, tendo uma população norueguesa, espanhola, russa e também basco, esta foi a forma que a ONU (Organização das Nações Unidas) encontrou de evitar confrontos naquela área.

Nesse lugar é possível viver como uma espécie de anarquia, já que Barentsburg, por exemplo, conta com uma administração própria. Lá é possível encontrar muitas regalias, como a falta de restrição para bebidas alcoólicas e bons preços. Além disso, procurar por uma casa pode ser mais fácil que em muitos outros lugares.

Outro ponto importante para ser abordado aconteceu no início do século XX quando cientistas desenterraram alguns cadáveres que morreram de gripe e como estavam congelados, esse vírus permaneceu intacto. Com o avanço da tecnologia, foi possível criar uma vacina contra a pandemia que aconteceu em 1918.

Mas as pessoas começaram a pensar e criar teorias de que se alguém morresse congelado, talvez fosse possível ressuscitá-lo em um futuro não muito distante, já que a medicina poderia ter encontrado uma forma de cura para a morte daquele ser humano.

Com essas teorias, muitas pessoas começaram a se mudar para as ilhas de Svalbard em uma tentativa de viver eternamente.

Para evitar essa confusão, começaram a proibir os sepultamentos e também a construção de rampas para quem tem problemas com a locomoção, como algum tipo de deficiência ou idosos, assim eles não poderiam morar na região, já que seria complicado levá-los para um hospital em outro lugar.

Hoje em dia se alguém morre em alguma das ilhas de Longyearbyen, é levado de avião para o hospital mais próximo e que esteja fora do arquipélago.

Bexigas assassinas: Balloonfest

Bexigas assassinas: Balloonfest

No ano de 1986, o estado de Ohio (localizado nos Estados Unidos) sofreu um acidente causado pela instituição United Way de Cleveland. A ideia inicial era criar um evento colorido com vários balões de gás hélio, mas nada deu certo naquele dia.

Para bater o recorde de maior número de balões soltos, a instituição criou um evento chamado Balloonfest que se realizaria na Cleveland’s Public Square.

Segundo o Guinness Book de Recordes Mundiais daquela época, quem segurava o prêmio era a Disney, que celebrou seus 30 anos no ano anterior, na Califórnia. Para vencer e segurar o título de maior lançamento de balões do mundo, a empresa soltou um total de 1.429.643 bexigas mas infelizmente isso causou um acidente imenso.

Na tarde fria de 27 de setembro de 1986, o congestionamento em vias, estradas e até no lago Erie foram motivos de processos para a United Way de Cleveland.

O número de acidentes não parecia ter fim, primeiro foram dois pescadores que estavam no lago naquele dia e que simplesmente sumiram. Foi necessário esperar até o dia seguinte pela Guarda Costeira.

Com o tanto de produtos infláveis, uma fazenda começou a pegar fogo e machucou alguns cavalos permanentemente, e além da crueldade com os animais, acabou prejudicando a fonte de renda de quem vivia ali.

Também houve problemas no aeroporto Burke Lakefron que precisou fechar suas pistas de pouso por conta da gigantesca quantidade de bexigas no céu. Aos poucos elas foram caindo e causando acidentes de trânsito, já que os motoristas faziam de tudo para escapar da bola de fogo colorida que estavam caindo na direção dos carros.

Esse dia ficou marcado como uma tragédia pública com o objetivo de dar um golpe de arrecadação. Os seis meses que a empresa gastou fazendo o planejamento desse evento foi pelo esgoto e o que deveria ser um triunfo, se tornou um desastre.

A cidade que virou turística após 2 mil anos

Existe uma cidade chamada Hegra (ou Mada’in Salih) localizada na Arábia Saudita que está sendo aberta para o público depois de quase 2.000 anos.

Esta cidade era o centro de comércio internacional da civilização de Nabateus, um povo importante e que até hoje é um mistério em muitos aspectos. As informações que temos deles são relatos de civilizações que interagiam com eles, como os gregos, egípcios e romanos.

Como eles são um mistério para o mundo, poder explorar esta nova área pode ser uma emoção recheada de descobertas. Como os Nabateus eram nômades, hoje se pode explorar diversos locais onde eles obtiveram sucesso na rota comercial, como na Jordânia, Península do Sinai, Síria, Israel e agora também na Arábia Saudita.

O país decidiu abrir o local por querer expandir seu turismo com o projeto Saudi Vision 2030 e diversificar seus recursos econômicos, não ficando tão dependente o petróleo.

Para visitar Hegra, é possível marcar um tour com os guias treinados especialmente para atender o público desse local para que as pessoas possam aprender e entender melhor a importância daquele sitio arqueológico.

A montanha mais alta de Berlim

Teufelsberg

Durante a Primeira e Segunda Guerras Mundiais muitas coisas foram destruídas e para não desperdiçar nada, alguns países decidiram criar montanhas com destroços e modificar a paisagem e algumas vezes, até criar pontos turísticos.

Um bom exemplo disso é a Montanha do Diabo (Teufelsberg), em Berlim. Essa espécie de galeria ao ar livre de arte de rua já foi a Faculdade de Tecnologia Militar durante o governo nazista, mas foi destruída durante a 2ª Guerra Mundial.

Percebendo que cerca de um terço dos locais de Berlim estavam destruídos, o Governo levou 26 milhões de metros cúbicos de entulho(bombeiros dizem que são as 400.000 de casas bombardeadas na redondeza) para criar uma montanha de escombros onde antigamente era a escola e hoje em dia esse local é um dos mais altos da capital da Alemanha, com mais de 114 metros acima do nível do mar.

Com isso, durante a Guerra Fria, os Estados Unidos decidiu reaproveitar o local e usá-la como base de espionagem mas tudo foi abandonado com a queda do Muro de Berlim.

Hoje em dia é difícil de dizer que aquela montanha repleta de verde é, na realidade, um monte de lixo mas conforme o turista adentra o antigo conjunto de torres de 1960 a história daquele lugar vai surgindo.

Muitas pessoas tentaram comprar o local para criar espaços diferentes, como um retiro de yoga, hotel de luxo e até museu particular mas nada foi feito por conta das imensas dívidas que vem com o lugar.

Para não deixar a montanha abandonada, atualmente ela é uma galeria de arte com diversos grafites sendo criados desde 2013, onde além de apreciar a arte é possível aprender sobre o passado e aproveitar a belíssima vista de Berlim.

Para visitar Teufelsberg é preciso agendar um tour pelo local antes.

A curiosa Ilha de Páscoa

Também conhecida como Umbigo do Mundo ou Olhos, esta região chilena é uma pequena ilha vulcânica de apenas 12 Km de largura. A Ilha de Páscoa é lar de diversos mistérios.

Vivem cerca de 4 mil habitantes na ilha e 80% apenas na capital, Hanga Roa. E é exatamente com o povo local que as histórias misteriosas começam, por volta de 1200 d.C. a 1500 d.C o povo Rapanui construiu quase 900 Moais de 3 e 20 metros de altura, aquelas estátuas esculpidas em pedra vulcânica famosas. Até hoje não se sabe ao certo como a civilização Rapanui desapareceu e nem como conseguiram fazer tais construções artísticas.

Construir naquela época o que é o maior monumento de todo o Pacífico Sul até os dias de hoje não deve ter sido nada fácil, já que não existiam máquinas para transportar as pedras gigantes de uma parte para outra naquele terreno irregular da ilha. O palpite é que elas tenham sido transportadas em troncos, como a tática conhecida por outras civilizações, como a Maia.

Para quem deseja visitar a Ilha, na praia Hotu’iti existem 15 moais um ao lado do outro.

O palpite do objetivo dessas construções era que o antigo povo pensava que os moais protegiam as pessoas e por isso a maioria foi construído de costas para a praia. As estátuas seguem um padrão de rostos mais retangulares e postura ereta, mas alguns possuem a cabeça arredondada e pequena e até hoje não se sabe o motivo dessa diferença.

Mas suas terras áridas, clima frio, águas geladas e história misteriosa atraem milhares de turistas todos os anos e é disso que o povo de lá vive até hoje. Os 4 vulcões que há 3 milhões de anos atrás criaram a ilha estão inativos atualmente e por isso não existe risco de viver ou conhecer o local.

Os vulcões se chamam Rano Kau, Rano Raraku e Po Ike e fazem parte de um sítio arqueológico maravilhoso e aberto ao público.

Ao ser descoberta, em 1772 em um domingo de Páscoa, o criativo almirante holandês Jacob Roggeven a batizou de Ilha de Páscoa.

A população (cerca de 15 mil habitantes) que já vivia lá provavelmente eram polinésios vindos da Ásia e se chamavam Rapa Nui e sua escrita em hieróglifos se chamava rongo-rongo mas infelizmente nenhum pesquisador conseguiu decifrar esta língua.

Os Rapa Nui tinham o costume de ter o chamado Culto ao Homem Pássaro, onde as pessoas percorriam toda a encosta da ilha juntamente com um pequeno ovo e quem conseguisse trazer esse ovo intacto em primeiro lugar, seria o eleito para governar a Ilha por um ano. Esse evento acontecia onde hoje é a Aldeia de Orongo e está na beira de um penhasco, e assim como os vulcões, os turistas também podem conhecer.

Outro de seus costumes e provavelmente um dos motivos que possa ter feito a civilização desaparecer foi o cultivo errado das terras já que o solo ficou empobrecido e as florestas dali sumiram, dificultando a sobrevivência de todos que viviam ali.

Atualmente a Ilha de Páscoa é território do Chile, mas desde 1770 estava sob domínio espanhol.