O carnaval na Itália

Na Itália, o Carnaval é uma época festiva que envolve vestir-se e comer, beber e dançar em todo o país. Originalmente celebrado para marcar o fim do período de jejum antes da Páscoa na Igreja Católica, tornou-se uma celebração da vida e da felicidade.

O que é o Carnaval italiano?

O Carnaval é uma festa que é celebrada não apenas no Brasil, como em outras partes do mundo, como a Itália.

Mas você vai precisar esquecer a concepção da festa brasileira que acontece em fevereiro porque a festa italiana é celebrada de norte a sul do país, sempre de formas diferentes.

Mesmo que ela tenha fantasia e máscaras, comidas típicas são uma das principais partes dessa festa, e cada região conta com um prato diferente.

Mas um dos pontos que os turistas mais procuram é a guerra de laranjas que acontece em Ivrea, cidade da província de Turim.

Essa guerra acontece de domingo a terça-feira durante o tempo de celebrações. Ela é uma encenação de um acontecimento medieval que aconteceu naquele local, quando um jovem se rebelou e conseguiu juntar toda a população contra um tirano da região.

As equipes são divididas em homens do imperador e o povo, e então a guerra começa.

Outra festa bem popular acontece em Viareggio, uma cidade litorânea em Toscana. Lá acontecem os desfiles de carros alegóricos com mais de 20 metros de altura.

Lá também acontece desfiles com bonecos gigantes, como os de Olinda, no Brasil. Eles geralmente são personagens do mundo político ou do entretenimento.

As origens do carnaval

As primeiras origens do carnaval são incertas; no entanto, a teoria mais popular por trás de seu início é a festa pré-Quaresma da Igreja Católica Romana.

Na Roma antiga, as pessoas celebravam uma festa primaveril chamada Saturnalia em honra a Saturno (o deus da agricultura). Durante este tempo, todo o trabalho era suspenso e as pessoas se divertiam comendo, bebendo e se envolvendo em outros prazeres carnais – uma tradição que mais tarde nos deu nossa palavra “saturnina”.

Quando o cristianismo se difundiu pela Europa durante a época medieval, as festas pagãs foram proibidas, exceto aquelas que podiam ser cooptadas por líderes religiosos para promover suas próprias crenças e tradições.

Uma dessas festas foi Shrovetide (também conhecida como Carnaval), uma celebração cristã precoce que marcou tanto a ascensão de Cristo ao céu quanto seu retorno no Dia do Julgamento; este feriado foi observado com banquetes antes do jejum durante a Quaresma.

A tradição evoluiu com o tempo de uma abstinência da carne para uma em que as pessoas evitam todo tipo de trabalho ou estudo, bem como qualquer assunto sério, como política ou religião, durante os dias de quaresma que levam até a quarta-feira de cinzas e algumas regiões incluem até mesmo o banquete de certos alimentos, como peixe, às sextas-feiras, durante a Quaresma.

Como funciona a Quaresma?

Durante os tempos medievais, os católicos jejuavam da carne nas sextas-feiras antes do domingo de Páscoa. Para compensar esta falta de proteína durante seus 40 dias sem carne, eles comeriam muitos alimentos ricos, como ovos e queijo. Tradicionalmente, estes alimentos eram consumidos na missa da meia-noite da véspera de Natal (que cai no dia 24 de dezembro), mas acabaram sendo associados ao carnaval (Terça-feira Gorda).

A Quaresma era um período de jejum, abstinência e penitência. Ela começa na quarta-feira de cinzas e dura até o domingo de Páscoa. Neste tempo, os cristãos são encorajados a refletir sobre seu relacionamento com Deus, desistindo de algo que gostam ou fazendo algo bom para outra pessoa.

As celebrações da Quaresma incluem:

  • Jejum de carne (ou outros alimentos) às sextas-feiras durante a Quaresma; algumas pessoas também desistem de doces ou ações que gostam, como assistir à TV ou usar as redes sociais
  • Participar de cultos especiais nas igrejas onde os padres ouvem confissões de paroquianos antes do início da missa; isto se chama “Reconciliação” ou “Confissão”

A tradição do Mascherate

A tradição do Mascherate acontece na Itália e remonta aos tempos medievais. É um grupo de pessoas que se veste com fantasias e máscaras, e vai para as ruas para entreter outras pessoas.

Os trajes são geralmente muito elaborados, muitas vezes feitos de papel machê ou de madeira e alguns até incluem peças mecânicas.

A história por trás desta prática não é clara, mas tem sido sugerido que ela pode ter começado como uma imitação de um ritual pagão envolvendo a adoração de árvores (uma tradição chamada “bosques sagrados”).

A História do Carnaval em Veneza

O carnaval é um momento para as pessoas celebrarem e se divertirem. É também uma oportunidade para elas se vestirem e usarem máscaras, que podem ser rastreadas até o período medieval, quando era comum que pessoas de diferentes classes sociais se disfarçassem durante os festivais.

Em Veneza, o Carnaval começou no século XV, como parte das celebrações da Quaresma e foi introduzido por nobres que haviam viajado na Cruzada e retornado com histórias de como os muçulmanos celebravam suas próprias férias com fantasias e máscaras.

O Carnevale di Venezia é uma celebração do final do inverno, quando Veneza é coberta por uma espessa camada de confeitos e todos se fantasiam.

A cidade inteira se transforma em um grande baile de máscaras, com estátuas vestidas como pessoas famosas e personagens da história.

A festa remonta ao período medieval, quando as pessoas jogavam farinha umas nas outras durante o Carnaval, porque se acreditava que isso afastaria os espíritos malignos.

Onde ficar no Carnaval da Itália?

A melhor maneira de experimentar este incrível evento é ficar perto da Piazza San Marco (também conhecida como Praça de São Marcos), em Veneza.

Você estará bem no meio de toda a ação, e perto o suficiente para que não importa aonde você vá durante sua estadia na cidade mais romântica da Itália, algo emocionante sempre estará acontecendo bem do lado de fora de sua porta!

Quando acontece o Carnaval italiano?

Na Itália o carnaval é comemorado por dez dias em todo o país, durante os dias 4 e 21 de fevereiro.

As cidades mais populares para comemorar se você é turista são Veneza e Viareggio, famosas pelas suas atrações.

A Rússia através de monumentos

A Rússia é um país repleto de cultura, repleto de contos trágicos e curiosos, como é o caso da lenda do Gato de Kazan.

Conhecido por serem ótimos caçadores de ratos, em 1745 a imperatriz russa Isabel I decidiu encomendar 300 gatos para proteger seus aposentos. Mas segundo a lenda russa, até hoje existe uma linhagem desses felinos vivendo no Museu Hermitage de São Petersburgo.

É por esse motivo que até hoje existe uma estátua de gato em Kazan, na Rússia.

Existem algumas outras estátuas bem interessantes que estão localizadas na Rússia, como o cachorro na cidade de Toliatti. Ele era um pastor alemão chamado Kostia, mas ele e seus donos morreram em um acidente de carro em 1995, onde apenas Kostia sobreviveu, e o cachorro ficou no local do acidente esperando que seus humanos voltassem até 2002, quando ele morreu de causas naturais. Uma história bem parecida com o filme Hachiko (Sempre ao Seu Lado).

E se você nunca foi para a Rússia, a estátua de “Aqui começa a Rússia” pode te ajudar a achar o local. Ela simboliza não apenas a Rússia como um todo, mas ao mostrar a mãe ursa com seu filhote, a estátua também mostra a importância do urso pardo de Kamchatka.

Mas falando em importância, a vira-lata Laika, conhecida por ser o primeiro animal a orbitar a Terra a bordo da nave espacial Sputnik 2, também foi reconhecida por seu grande papel na cidade de Moscou, se transformando em estátua, perto do centro de pesquisa militar.

Os gatos da Rússia

É possível perceber que os gatos são muito amados por toda a Rússia, já que diversas figuras estão espalhadas pelo país, como é o caso de Ielissei, um vigilante que está em um pedestal até hoje por ter sido tão essencial no passado.

Durante o cerco a Leningrado, em 1943, quatro carruagens com gatos foram enviadas para São Petersburgo para eliminar todos os roedores, já que eles eram um grande problema na época. Para homenagear esses felinos valentes, Ielissei foi construído.

Outro caso curioso foi quando as autoridades de Murmansk foi pega de surpresa ao ouvir o caso do gato Semion, já que ele viajou cerca de 2.000 km para conseguir reencontrar sua família em 1987, quando seus donos acabaram perdendo o felino.

Já a a Ilha Kanonerski, em São Petersburgo antigamente era chamada de Kissaisaari, um nome finlandês, que significa Ilha do Gato. Para lembrarem para sempre desse nome, esculpiram uma pedra em formato de gato e hoje ela é uma atração local.

A literatura também interferiu nesse aspecto, como aconteceu com o poeta Aleksandr Púchkin. Em Oremburgo foi feita uma escultura do gato sábio do escritor no poema Ruslan e Ludmila.

Mesmo parecendo que gatos são especiais no país, também é de conhecimento geral que os camundongos são importantes para a história da Rússia e do mundo, já que sem eles os laboratórios estariam com um grande problema. É por isso que logo na frente do Instituto de Citologia e Genética é possível encontrar um monumento que relembra o sacrifício de todos os camundongos do mundo que contribuem para o desenvolvimento da ciência e do conhecimento.

Destinos aterrorizantes: Catacumbas de Paris

Conhecer a França pode ser interessante, mas existem alguns lugares alternativos que você pode aproveitar, principalmente durante o Halloween.

Visitar um local aterrorizante em Paris pode não ser a ideia principal dos turistas, mas talvez valha a pena conhecer. As Catacumbas de Paris são um marco histórico para o país.

As catacumbas da França

Durante o século XVIII, os cemitérios de Paris eram uma parte importante das igrejas, mas naquela época era comum que muitas pessoas morressem por conta de pragas e as mais diversas doenças e por isso a superlotação era inevitável. Com isso, muitos restos mortais ficavam expostos ao ar livre, fazendo com que o cheiro da decomposição, a propagação de doenças e a contaminação da água se tornasse um problema cada vez maior.

Como naquela região haviam alguns túneis desativados, decidiram colocar os restos mortais de milhares de pessoas ali, evitando que elas ficassem largadas por aí. Os primeiros corpos levados saíram diretamente do cemitério Saint-Nicolas-des-Champs, em 1785, sem qualquer organização, foi só no ano seguinte que começaram a realmente organizar o lugar, oficializando as Catacumbas.

Durante a Revolução Francesa alguns corpos foram colocados especialmente ali, como uma espécie de memória. Desde 1788 até 1792 as pessoas mortas em combate foram sendo colocadas ali.

Ponto turístico alternativo de Paris

Foi só em 1810 que as paredes começaram a ser formadas, tornando o lugar um pouco mais visitável, permitindo até mesmo as primeiras visitas públicas, mas apenas com datas especiais e com poucas pessoas.

Com o passar dos anos, as visitas foram aumentando e até 1972 elas eram feitas à luz de velas, a eletricidade chegou em 1983 e a reputação do lugar começou a crescer, ficando conhecido ao redor do mundo.

As instabilidades dos túneis acontecem até os dias de hoje e por isso as Catacumbas de Paris são fechadas e uma revitalização é feita, garantindo uma maior segurança.

Com seus 20 metros de profundidade, hoje é possível conhecer até 1,7 km de túneis. O início é feito na antiga mina. Na Galeria dos Ossos você pode até encontrar algumas celebridades históricas da França, como o médico e arquiteto Claude Perrault e o advogado Camille Desmoulins.

Hoje em dia o local está cada vez mais turístico, existem até mesmo algumas frases motivacionais ao longo do percurso para você refletir sobre a fragilidade da vida.

O curioso arquipélago de Svalbard

O curioso arquipélago de Svalbard

Muitas pessoas gostariam de viver em uma cidade onde morrer está fora de questão e todos os seus moradores são eternos. Mas será que isso pode se tornar realidade?

A cidade de Longyearbyen, localizado no arquipélago de Svalbard possui 2 mil habitantes e tem o título de ser o local mais setentrional do planeta.

Localizada pouco mais de 1.500 quilômetros do Polo Norte, a temperatura desse lugar pode passar de -50 graus durante o rigoroso inverno mas toda a sua população se diverte em pubs, piscinas climatizadas, hotéis, restaurantes e muito mais, ou seja, mesmo não sendo muito fácil viver ali, as pessoas conseguem viver bem.

Mas existe uma parte da cidade que chama muita atenção, os cemitérios. Há mais de 70 anos que ninguém é enterrado ali e isso se deve à política de lá. É proibido morrer em Longyearbyen.

Como esta é uma área que ainda não tem soberania, tendo uma população norueguesa, espanhola, russa e também basco, esta foi a forma que a ONU (Organização das Nações Unidas) encontrou de evitar confrontos naquela área.

Nesse lugar é possível viver como uma espécie de anarquia, já que Barentsburg, por exemplo, conta com uma administração própria. Lá é possível encontrar muitas regalias, como a falta de restrição para bebidas alcoólicas e bons preços. Além disso, procurar por uma casa pode ser mais fácil que em muitos outros lugares.

Outro ponto importante para ser abordado aconteceu no início do século XX quando cientistas desenterraram alguns cadáveres que morreram de gripe e como estavam congelados, esse vírus permaneceu intacto. Com o avanço da tecnologia, foi possível criar uma vacina contra a pandemia que aconteceu em 1918.

Mas as pessoas começaram a pensar e criar teorias de que se alguém morresse congelado, talvez fosse possível ressuscitá-lo em um futuro não muito distante, já que a medicina poderia ter encontrado uma forma de cura para a morte daquele ser humano.

Com essas teorias, muitas pessoas começaram a se mudar para as ilhas de Svalbard em uma tentativa de viver eternamente.

Para evitar essa confusão, começaram a proibir os sepultamentos e também a construção de rampas para quem tem problemas com a locomoção, como algum tipo de deficiência ou idosos, assim eles não poderiam morar na região, já que seria complicado levá-los para um hospital em outro lugar.

Hoje em dia se alguém morre em alguma das ilhas de Longyearbyen, é levado de avião para o hospital mais próximo e que esteja fora do arquipélago.

O queijo mais perigoso do mundo

Segundo o Guinness Book de 2009, o queijo mais perigoso do mundo foi criado em uma Ilha muito popular da Itália, a Sardenha.

Mesmo que suas praias e grutas atraiam muitos turistas ao longo dos anos, o mais inacreditável do local é a iguaria chamada casu marz, que em uma tradução direta seria “queijo podre”. Mesmo que muitos queijos levem essa fama por conta do modo de preparo, esse é o que se pode chamar de mais próximo entre os queijos podres.

O casu marz é da família dos queijos pecorinos que chega em um estado de decomposição com a ajuda de uns mosquitinhos conhecidos comomoscas-do-queijo ou Piophila casei.

O preparo é o mesmo de um queijo à base de leite de ovelha, o que diferencia essa comida especial é o modo de maturação: colocam as moscas dentro do queijo e o fecham, assim elas vivem lá por um tempo, comendo o queijo e botando seus ovos. O sabor que muitos dizem ser forte, picante e até mesmo cremoso vem da larva que vive ali e dos excrementos das moscas. Lá elas vivem por cerca de 3 meses até que o queijo entre em um estado de decomposição.

O trabalho das larvas é de potencializar a fermentação e quebrar os lipídios, tornando a textura do pecorino única.

Na hora de comer é que a diversão começa, já que são várias formas de preparo para servir: alguns tiram todas as larvas e moscas antes de comer, outros colocam todo o queijo em uma centrífuga para que os animais e a comida se tornem um só.

Já alguns casos mais extremos, a preferência é de comer assim que termina a fermentação, com as larvas e tudo.

Os produtores do casu marz garantem que nenhuma larva fica viva quando o queijo está pronto para o consumo mas comer larvar mortas pode ser tão tóxico e letal quanto as vivas, em alguns casos chega até a ser pior.

Por este queijo diferenciado ser tão radical, ele levantou uma questão sanitária e sua comercialização acabou sendo proibida no mundo todo em 1962. Porém, na ilha de Sardenha ainda é possível encontrar moradores locais que fazem esse queijo para consumo próprio e até mesmo em alguns mercados negros.

Mesmo que para muitas pessoas isso pareça loucura, esse queijo faz parte de uma tradição de muitos anos e antigamente ele era visto até mesmo como uma dádiva divina.

A montanha mais alta de Berlim

Teufelsberg

Durante a Primeira e Segunda Guerras Mundiais muitas coisas foram destruídas e para não desperdiçar nada, alguns países decidiram criar montanhas com destroços e modificar a paisagem e algumas vezes, até criar pontos turísticos.

Um bom exemplo disso é a Montanha do Diabo (Teufelsberg), em Berlim. Essa espécie de galeria ao ar livre de arte de rua já foi a Faculdade de Tecnologia Militar durante o governo nazista, mas foi destruída durante a 2ª Guerra Mundial.

Percebendo que cerca de um terço dos locais de Berlim estavam destruídos, o Governo levou 26 milhões de metros cúbicos de entulho(bombeiros dizem que são as 400.000 de casas bombardeadas na redondeza) para criar uma montanha de escombros onde antigamente era a escola e hoje em dia esse local é um dos mais altos da capital da Alemanha, com mais de 114 metros acima do nível do mar.

Com isso, durante a Guerra Fria, os Estados Unidos decidiu reaproveitar o local e usá-la como base de espionagem mas tudo foi abandonado com a queda do Muro de Berlim.

Hoje em dia é difícil de dizer que aquela montanha repleta de verde é, na realidade, um monte de lixo mas conforme o turista adentra o antigo conjunto de torres de 1960 a história daquele lugar vai surgindo.

Muitas pessoas tentaram comprar o local para criar espaços diferentes, como um retiro de yoga, hotel de luxo e até museu particular mas nada foi feito por conta das imensas dívidas que vem com o lugar.

Para não deixar a montanha abandonada, atualmente ela é uma galeria de arte com diversos grafites sendo criados desde 2013, onde além de apreciar a arte é possível aprender sobre o passado e aproveitar a belíssima vista de Berlim.

Para visitar Teufelsberg é preciso agendar um tour pelo local antes.

A curiosa Ilha de Páscoa

Também conhecida como Umbigo do Mundo ou Olhos, esta região chilena é uma pequena ilha vulcânica de apenas 12 Km de largura. A Ilha de Páscoa é lar de diversos mistérios.

Vivem cerca de 4 mil habitantes na ilha e 80% apenas na capital, Hanga Roa. E é exatamente com o povo local que as histórias misteriosas começam, por volta de 1200 d.C. a 1500 d.C o povo Rapanui construiu quase 900 Moais de 3 e 20 metros de altura, aquelas estátuas esculpidas em pedra vulcânica famosas. Até hoje não se sabe ao certo como a civilização Rapanui desapareceu e nem como conseguiram fazer tais construções artísticas.

Construir naquela época o que é o maior monumento de todo o Pacífico Sul até os dias de hoje não deve ter sido nada fácil, já que não existiam máquinas para transportar as pedras gigantes de uma parte para outra naquele terreno irregular da ilha. O palpite é que elas tenham sido transportadas em troncos, como a tática conhecida por outras civilizações, como a Maia.

Para quem deseja visitar a Ilha, na praia Hotu’iti existem 15 moais um ao lado do outro.

O palpite do objetivo dessas construções era que o antigo povo pensava que os moais protegiam as pessoas e por isso a maioria foi construído de costas para a praia. As estátuas seguem um padrão de rostos mais retangulares e postura ereta, mas alguns possuem a cabeça arredondada e pequena e até hoje não se sabe o motivo dessa diferença.

Mas suas terras áridas, clima frio, águas geladas e história misteriosa atraem milhares de turistas todos os anos e é disso que o povo de lá vive até hoje. Os 4 vulcões que há 3 milhões de anos atrás criaram a ilha estão inativos atualmente e por isso não existe risco de viver ou conhecer o local.

Os vulcões se chamam Rano Kau, Rano Raraku e Po Ike e fazem parte de um sítio arqueológico maravilhoso e aberto ao público.

Ao ser descoberta, em 1772 em um domingo de Páscoa, o criativo almirante holandês Jacob Roggeven a batizou de Ilha de Páscoa.

A população (cerca de 15 mil habitantes) que já vivia lá provavelmente eram polinésios vindos da Ásia e se chamavam Rapa Nui e sua escrita em hieróglifos se chamava rongo-rongo mas infelizmente nenhum pesquisador conseguiu decifrar esta língua.

Os Rapa Nui tinham o costume de ter o chamado Culto ao Homem Pássaro, onde as pessoas percorriam toda a encosta da ilha juntamente com um pequeno ovo e quem conseguisse trazer esse ovo intacto em primeiro lugar, seria o eleito para governar a Ilha por um ano. Esse evento acontecia onde hoje é a Aldeia de Orongo e está na beira de um penhasco, e assim como os vulcões, os turistas também podem conhecer.

Outro de seus costumes e provavelmente um dos motivos que possa ter feito a civilização desaparecer foi o cultivo errado das terras já que o solo ficou empobrecido e as florestas dali sumiram, dificultando a sobrevivência de todos que viviam ali.

Atualmente a Ilha de Páscoa é território do Chile, mas desde 1770 estava sob domínio espanhol.

4 viagens únicas de trem

Fazer uma viagem pode ser uma experiência maravilhosa, mas muitas pessoas gostam de procurar por rotas diferenciadas e por isso existem os trens, onde você não precisa escolher apenas um local para conhecer.

4 viagens únicas de trem
Foto por SenuScape em Pexels.com

Tequila Train

Em uma experiência de luxo em um trem de 11 horas, o Jose Cuervo Express é uma oportunidade única para os apreciadores de tequila. Ele percorre o interior do México com tequila à vontade durante todo o passeio.

No ano de 1758, o rei Fernando VI da Espanha começou a cultivar agave no México através de seu ajudante, José Antonio de Vuervo y Valdes. E até hoje essa terra está com a família de José. Atualmente Jose Cuervo é uma famosa marca de licor e tequila.

O trem passa pela cidade de Guadalajara e vai até a cidade de Tequila, conhecida como Pueblo Magico e oferece várias opções de bebida além da tequila (uísque , rum, vodka e coquetéis).

Seiryu Miharashi 

Um passeio perfeito para aproveitar a paisagem? Essa parada de trem no Japão.

Inaugurada em 2019, a  linha de trem Nishikigawa Seiryu não tem saída ou entrada de trem, e isso tem um motivo. Ela foi desenvolvida especialmente para as pessoas pararem um tempo e aprenderem a apreciar a paisagem ao redor.

Para ir até lá, você precisa embarcar em um trem especial que te leva lá e depois volta para te buscar.

Essa estação diferenciada fica na província de Yamaguchi, um local isolado com um cenário montanhoso e com vista para o rio Nishiki.

Scenic Redwood Forest

Existem algumas linhas ferroviárias históricas nos Estados Unidos e para reaproveitar esses trilhos, o país está incentivando o uso para rotas turísticas. Essa rota era famosa antigamente, conhecida como Redwood Route, na Califórnia.

Hoje em dia, ao invés de andar no trem , você pode aproveitar ainda mais o ambiente e se aventurar pelos trilhos em uma bicicleta elétrica para dois. O passeio dura duas horas com uma parada de 50 minutos para um piquenique ou para explorar a floresta a pé.

USA Rail Pass

Este não é exatamente um passeio, e sim vários. O passe de trem norte-americano chamado USA Rail Pass deixa você viajar por 120 dias e pode ser usado em até 10 viagens entre os Estados Unidos e o Canadá.

Com ele você consegue fazer viagens de trens em até 500 destinos com um único passe. Esse passe custa US$ 499, mas é válido dar uma nas promoções que a empresa Amtrak faz, em 2021 ela estava vendendo o passe por US$ 299.

A história da Ilha de Creta

Mesmo que a ilha de Creta já tenha sido o centro da civilização do Mar Egeu, mas hoje em dia é possível encontrar apenas uma ideia do que um dia foi o seu passado. Com seus quase cinco mil anos de história, este museu a céu aberto já passou por diversos domínios, como o Turco, Bizantino, Veneziano e Romano.

Por este motivo esta ilha paradisíaca possui sua própria cultura e dialeto. Sua arquitetura passou por tantas mudanças que atualmente muitos turistas vão com o objetivo de conhecê-las.

A história da Ilha de Creta
Imagem de Greelane

Atualmente Creta conta com 4 cidades e cada uma delas é bem diferente da outra.

  • Chania
  • Heraklion
  • Rethymnon
  • Agios Nikolaos

Todas as cidades têm uma arquitetura muito bem preservada, com vários museus e lojas locais para que os turistas aproveitem a história e o comércio local.

Mas a população que vivia lá, conhecida como Minoica, criou incríveis palácios, igrejas cristãs e afrescos mas durante a Idade do Bronze caiu sob o domínio da Grécia micênica. Um desses palácios construídos e que foi sede administrativa e cerimonial naquela época, está de pé até hoje e a sua magnífica sala do trono está é conhecida como a mais antiga do mundo.

O trono do rei era feito com uma pedra de gesso e até hoje não se sabe se esta sala era realmente a principal do rei, ou apenas para exibição e cerimonias, mas ela e os outros 1.300 quartos do local estão em exibição.

Mesmo com suas ruínas, ele se encontra em boas condições e grande parte de sua história, como os afrescos, colunas pintadas e objetos decorativos e cerimoniais estão intactos.

Este palácio se chama Cnossos e aos poucos acabou sendo destruído em 1400 aC pelo fogo, terremotos e invasões que aconteciam na região mas alguns anos depois, em 1878, Minos Kalokairinos achou as ruínas do lugar e hoje virou do Patrimônio Mundial da UNESCO e um ponto muito querido pelos visitantes de Knossos, cidade onde o palácio real está localizado.

5 lugares para conhecer a história da cerveja

Viajar pode ser para lazer, mas conhecer os locais com um toque de história e bebida pode ser muito mais divertido e com certeza a viagem se transforma em algo mais interessante.

5 lugares para conhecer a história da cerveja
Foto por ELEVATE em Pexels.com

Žalec, Eslovênia

Na cidade de Žalec, na Eslovênia, é possível encontrar uma fonte de cerveja localizada em uma praça pública. Lá você pode experimentar até 6 tipos diferentes da bebida. Tudo o que você precisa fazer é passar na loja que fica em frente e comprar uma caneca. Com essa caneca você terá um QR Code para poder se deliciar nas fontes alcoólicas.

The Brouwershuis, Bélgica

A longa trajetória da cervejaria St. Bernardus mostra que seus produtos têm qualidade. Ao longo dos anos ela se transformou de cerveja trapista para cerveja de abadia, mas a receita permaneceu a mesma.

Para quem gosta de aproveitar a viagem com um pouco de bebida alcóolica e história, uma ótima opção é o hotel Guesthouse. Lá é possível aproveitar a noite em um belo hotel e o dia em uma famosa cervejaria de Watou para aprender como funciona em primeira mão toda a criação de uma cerveja.

Noel Cuvelier, Bélgica

Não é todo dia que se encontra uma loja que une uma imensa gama de rótulos de cervejas especiais, mas a Het Kapittel uniu o útil ao agradável, além de poder comprar todos os tipos de cerveja, ainda é muito mais barato do que comprar na própria cervejaria.

Schlenkerla, Alemanha

Para realmente experimentar uma cerveja bem diferente das outras, é preciso experimentar a cerveja defumada servida diretamente do barril de carvalho da cervejaria Schlenkerla, criada em 1405. Lá existe um restaurante para que o público consiga aproveitar a bebida com um belo prato de comida.

Pilsner, República Tcheca

Uma cervejaria que nasceu antes da própria cidade onde está instalada? Esse é o caso da Pilsner Urquell brewery. Com seu processo de produção muito conservador e antigo, através dos 12km de túneis da loja, é possível conhecer a história da própria cidade.